Marrocos 2011 - Anti-Atlas, by LandLousã

[HFilipe]

Fantastico

[Marco]

Obrigado aos dois (e a todos os outros). Ainda bem que estão a gostar

[Marco]

Dia 7 - Tissint -> Tafraout:


Amanhecer no meio do nada:


Mais uma vez, um excelente pequeno almoço:




Pouco depois, voltamos a carregar os carros e despedimo-nos do nada:


Mais uma vez, e apesar do preço não ser muito baixo, é uma experiência altamente recomendada.

Nessa manhã,voltamos às cascatas de Tissint, pois o João Cardoso não as tinha visto no dia anterior, e, depois de estacionarmos no centro da cidade, fomos conduzidos à casa de Charles de Focauld, outro dos pontos de interesse da cidade:


Não faltava nada, nesta "mercearia" por onde passamos:


Para chegar à casa de Focauld tivemos que passar nuns sítios meio escuros e com som de cabras a toda a volta:


Mas valeu bem a pena:








A senhora da foto anterior (que nos conduziu à casa), após ter-lhe sido tirada uma fotografia, pediu que lhe enviassem a foto por correio, tendo-nos dado a morada, por isso, João e Ana, não se esqueçam!!!

Na casa ao lado, as cabras:


A partir de uma espécie de terraço da casa, o casario e a mesquita de Tissint:


Após a visita, a senhora pediu uma pequena contribuição. Não me recordo exactamente, mas foi qualquer coisas como 30 ou 40 MAD.

Depois pusemo-nos novamente a caminho, passando por t@t@, uma pequena localidade onde fui a um banco trocar dinheiro (também há ATM) e onde o Viriato aproveitou para tentar que alguém desse uma vista de olhos numa bateria que não estava a carregar convenientemente:


Infelizmente, não havia muito a fazer naquela cidade e pusemo-nos novamente a caminho sempre com paisagens espectaculares:




Durante uma paragem, este era o aspecto do termómetro digital by LIDL:


É de salientar que esta não era a temperatura real. O sensor exterior do termómetro está situado debaixo do párachoques da frente que é em ferro e que, quando o carro estava parado, aquecia muito e atingia estas temperaturas. Mas a verdade é que a temperatura andou várias vezes acima dos 50º. Claro que os 39,5º interiores só eram possíveis de obter com auxílio do AC

A pista para já era boa, geralmente em terra batida e em betão, nas travessias a rios:


Aqui, o pessoal andava a afastar-se do track e tivemos que voltar para trás:


Alguém tinha escondido a placa que indicava o caminho que devíamos ter seguido:


A partir daqui, a pista piorou em qualidade, mas melhorou em divertimento. Momentos de terra batida cruzados com momentos de pedra e de pista no meio de um rio seco:




Uma temperatura mais próxima da realidade, obtida em andamento:


Viriato em grande estilo:


Paisagens sempre em alto nível:


Entretanto, a pista terminou e entramos em estrada, rumo a Tafraout. Seguíamos um track que nos levaria pelo meio do Oasis de Ait Mansour. Para lá chegar, passamos por povoações que proporcionaram momentos kodak fabulosos:






Infelizmente, a determinada altura, um local informou-nos que o caminho que íamos seguir estava barrado e tivemos que voltar para trás, voltando à estrada principal onde vimos um sinal com as letras apagadas e que mais tarde, viemos a saber que era o sinal a indicar que a estrada estava fechada.

Tivemos que ir para Tafraout por outro caminho que também se revelou bastante interessante, apesar de ser uma volta considerável:


Após uma destas curvas, havia um sinal de velocidade máxima de 40km/h:


Devia ser pela aproximação a esta localidade:


O dia já estava a terminar:


E ainda faltavam 20km para Tafraout:


Antes de Tafraout, ainda seguimos umas indicações para visitar as Pedras Pintadas, obra de Jean Verame, pintor Holandês:


Mas como estava a escurecer e tínhamos de andar a fazer algum corta mato pelo meio de uma pedreira, para lá chegar, resolvemos arrancar para Tafraoute e deixar a visita às pedras, para outra altura.

Em Tafroute, o pessoal aproveitou para efectuar algumas compras, carregar telemóveis e passear pelo Souk, onde em alguns sítios, o preço é mais baixo, que gratuito:


Depois dirigimo-nos a um dos parques de campismo existentes em Tafraout.

Mais uma vez, o parque estava completamente vazio. Um cenário que se repetiu em todos os parques de campismo e hotéis/gites onde pernoitamos. Os problemas de segurança em África estão a afectar o turismo muito seriamente. Quanto a nós, não houve o mínimo problema relacionado com a nossa segurança nem sentimos qualquer hostilidade ou sentimento de revolta nos sítios por onde passamos.

Por um lado, é bom, pois tínhamos os parques por nossa conta, podendo prolongar as conversas pela noite dentro sem problemas. Por outro lado, sem turismo, estes parques devem começar a fechar e podem fazer falta no futuro.

Quanto ao parque onde ficamos, havia água quente, casas de banho limpas, electricidade e WI-FI (foi aqui que publicamos as primeiras fotos da Expedição no blog da LandLousã).

[FLG]

Mais uma vez Marco obrigado pela FoTToviagem...

...Durante uma paragem, este era o aspecto do termómetro digital by LIDL:
...

Colocastes o dito exactamente no mesmo local que tenho o meu e a sonda idem aspas...

P.S: Ainda bem que tinhas o alarme de aviso de gelo ligado não fosse o tecê-las

[Marco]

Mais uma vez Marco obrigado pela FoTToviagem...

Colocastes o dito exactamente no mesmo local que tenho o meu e a sonda idem aspas...

P.S: Ainda bem que tinhas o alarme de aviso de gelo ligado não fosse o tecê-las

Havia 3 termómetros na caravana e nunca conseguimos obter leituras iguais no mesmo momento. Este geralmente dava mais que os outros. Não levo os valores muito a sério, serve mais como referência.

Só é pena não ser retroiluminado.

Abraço e obrigado!
Marco

[FLG]

...Havia 3 termómetros na caravana e nunca conseguimos obter leituras iguais no mesmo momento. Este geralmente dava mais que os outros. Não levo os valores muito a sério, serve mais como referência.

Só é pena não ser retroiluminado.

Já o coloquei em varios locais e a mais real seria junto as palas de sol... mas só a trabalhêra para colocar lá o dito e passar o cabo da sonda optei por este local... realmente é pena não ser retroiluminado só que pelo preço vale bem a pena e como dissestes e bem são como as balanças que usamos em casa... serve sempre de referência...

[Marco]

Dia 8 - Tafraoute -> Guelmin(A'Baynou)


Hoje estou preguiçoso, e como tal vou reproduzir na íntegra (ainda que acompanhado por algumas fotos), a descrição desta etapa, feita pelo mestre Parola Gonçalves na página da LandLousã, que descreve o que se passou neste dia. No final, acrescento alguns comentários meus e fotos.

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A saída de Tafraoute estava ligeiramente atrasada, já que foi necessário colocar uma bateria nova, numa das viaturas para apoio a uma Engel Fridge.

Como a Pista de Ait Mansour estava “Barré”, optou-se por chegar de forma mais rápida a Tarhjicht, seja por asfalto.






Estava um calor infernal, mais de 50º, pelo que decidimos tentar almoçar num dos restaurantes de estrada, mas não conseguimos nada, avançando para a Pista.



Cruzamos Tagmout e pela informação do Wayteq, que navegava com o Oziexplorer com cartografia a escala 1:100 000, havia um pouco mais adiante um pequeno oásis, junto ao Oued Cayyad, que serviu de base a um excelente almoço de umas latas de “Isabel” ou similares.

Ao entrar na Pista verificamos que não era utilizada há muito tempo, havendo muito mato e tufos, pelo que a navegação se tornou mais interessante, sendo agora o objectivo chegar Ait Moussa-ou-Daoud.
Tentamos por mais de uma vez seguir o que seria a Pista, mas a profundidade do Oued, mais de 5 mts e o corte da Pista com uma barreira de terra com mais de 100 mts, confirmou as nossas suspeitas a Pista tinha sido anulada.

Optamos por analisar as alternativas e rumar a Ait Moussa-ou-Daoud, tomando Marco Lino a navegação do grupo. Com maior ou menor dificuldade chegamos a Ait Moussa-ou-Daoud. De repente ouvimos via CB o Leonel Sousa dizer “É pá estou a ver montes de aquedutos, deve ser uma estrada nova”. E era uma nova estrada que se supõe ligar aquelas aldeias a Guelmine.

Fizemos uma pausa, substituiu-se mais uma vez a borracha do amortecedor traseiro do lado esquerdo do RR e decidimos avançar, não pela estrada mas pela P 7096 ou que restava dela.




O Oued Seyyâd passa a ser durante uns bons Kms a nossa pista até Fask, que passamos ao largo, embora fosse apetecível, já que esta tinha um enorme oásis.

A partir de Fask, entramos na Nacional N12 até Guelmine, para reabastecer, descansar, ir ao mecânico resolver de vez o problema do apoio do amortecedor do RR.




Depois foi rumar para a Estância Termal de A’Baynou, para uns banhos de água sulfurosa, com 38º para homens e 28º para mulheres, sabe-se lá porquê, eheheeheeh.
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(Os meus comentários):
Esta zona de Marrocos é uma perdição para qualquer fã de LAND ROVER. É só Series por todo o lado:



Uma das situações mais curiosas da expedição foi esta:


E pelo caminho:


O problema do RR era que um dos apoios tinha uma folga. Com tanta trepidação, as borrachas eram destruídas num instante. A reparação efectuada em Guelmin foi espectacular e o amortecedor nunca mais deu problemas durante o resto da viagem:


Enquanto uns trabalhavam, outros:



Relativamente ao sítio onde acabamos por passar a noite, fica a sensivelmente 10 km de Guelmin. É a Estação Termal de Abaynou, um hotel com parque de campismo e termas, em Abaynou. Os quartos têm ar condicionado, e, por mais tempo que tenham a torneira da água fria aberta, para tomarem um banho refrescante, a água sai sempre quente

Como referiu o Parola, esta estação tem duas piscinas, uma para homens e outra para mulheres, com a água a diferentes temperaturas. Segundo me informaram, esta diferença deve-se ao facto da água para a piscina das mulheres estar a 2 metros de profundidade, enquanto que a água que alimenta a piscina dos homens está a 16 metros de profundidade. Ambas as piscinas estão constantemente a receber um fluxo de água do lençol subterrâneo.

A partir das 20h, a piscina das mulheres passa a ser mista (para estrangeiros). E às 20:00, estávamo prontinhos a experimentar:


Um aviso muito importante:


E finalmente, o banho:


É uma sensação muito estranha, mergulhar numa água tão quente e sulforosa, sobretudo depois de passar um dia inteiro debaixo de um calor intenso e quando só apetece um banho de água fria. No entanto, proporciona uma sensação de relaxamento muito boa.

Ainda antes do jantar, ainda fui experimentar a piscina dos homens, mas não me pareceu que estivesse muito mais quente que a das mulheres.

Após este banho relaxante, nada melhor que mais uma boa refeição marroquina:

[nuno.1]

Como é que lá terão conseguido meter o dromedário?

Devem lá mate-lo e só depois colocar os ferros das bases da capota!

Uma das situações mais curiosas da expedição foi esta:

[Mário Antão]

Maravilha

[VaReTaS]

Boas,

Que grande expedição e tanta coisa para contar!!

Depois de ler e ver tudo o que tens postado, ainda fiquei com mais vontade de agarrar no Discoñol e seguir viagem para Marrocos!!

Grande LandAbraço

[Marco]

Dia 9 - Guelmin -> Tan-Tan


O pequeno almoço foi tomado bastante cedo pois havia uma etapa de pista que prometia, entre Asrir e Tan-Tan.


Algumas fotos da Estação Termal de Abaynou:






Quando chegamos a Asrir, não havia pista. Aquilo que era o início estava, para variar, pavimentado. Perguntamos a um local onde era a pista, e informaram-nos que as pistas estavam todas encerradas e que agora, para Tan-Tan, só por estrada.

Até se entende este encerramento, pois não estamos assim tão longe da Argélia e é normal que Marrocos não queira ter pistas abertas nestas zonas. Quase conformados a mais um dia de alcatrão, demos meia volta. Ao passar por um sítio por onde supostamente a pista seguia, decidimos ir dar uma vista de olhos. Havia um pequeno trilho que seguimos durante algum tempo, até que acabou:

Durante algum tempo, andamos um pouco às voltas a tentar encontrar uma pista que nos servisse:


Até que o Parola entrou em "modo reconhecimento" e foi um pouco mais longe à procura da pista, que acabou por encontrar. Uma pista que não sendo rápida, também não era lenta:


Com o passar do tempo, o piso foi melhorando, tornando-se mais técnico e com algumas passagens de oueds:




Apesar da aridez:


Encontramos bastantes rebanhos:


Paisagens sempre deslumbrantes:


Por volta do meio-dia, a pista flectia para a esquerda e o track para a direita. Novamente, o Parola foi à procura da pista, mas nada. A alternativa passou por seguir a pista que ia para a esquerda, mesmo correndo o risco de nos afastarmos do caminho traçado.

Aproveitamos umas sombras junto a um Oued para almoçar (estávamos outra vez com temperaturas na ordem dos 50º). Depois de umas latinhas e de umas bebidas, decidimos avançar na direcção de Ait Oussa. Avançamos a um ritmo mais ou menos elevado, pois a pista tinha muita pedra e calhaus, sobre os quais é mais confortável avançar a uma velocidade superior que a uma velocidade inferior. Os carros levaram porrada que se fartaram, com pedras constantemente a serem projectadas contra o chassis e parte inferior da carroçaria.

Uma pequena paragem numa das zonas da pista:


Início da descida:


A determinada altura, cruzamo-nos com as obras de uma estrada e se o piso melhorou, a visibilidade diminuiu consideravelmente devido ao pó das obras:


Atrás de um camião:


Entretanto as obras ficaram para trás e voltamos à nossa pista, rumo a Tan-Tan:










Mais uma vez, tivemos de andar à procura da pista, no meio dos tufos e dos dromedários:






Numa zona em que a pista seguia dentro de um rio:


Após um reconhecimento feito pelo Parola, foi decidido sair do rio e seguir um caminho que havia pela direita,a subir, com muita pedra:


Após uns 2 ou 3 km, começamos a ver sinais da civilização (não é visível nas fotos, mas ao fundo estava uma estrada):


Os metros finais até à estrada foram feito num estado de euforia total nos CBs. A etapa tinha sido duríssima, algumas vezes a navegar sem pista à vista e, em determinada altura, estivemos a cerca de 11km do track estabelecido. Toda a gente estava felicíssima por mais um objectivo ultrapassado. Como alguém disse no CB: "Hoje foi um dia glorioso para a LandLousã". E foi mesmo:

Ao chegar à estrada, celebramos com uma foto de grupo:


Enquanto descansávamos, este LR parou e o dono veio falar connosco:


Levou logo com um tó colante da Land Lousã (ou dois )


Que nível, este interior:


Antes de entrar em Tan-Tan, nova foto de grupo:


Já em Tan-tan, paragem para reabastecimento:


Enquanto as máquinas repousavam:


Após esta pequena paragem, arrancamos para El-Ouatia, rumo ao Parque de Campismo Deux Chemeaux. Ao saírmos da localidade, passamos por uma rotunda e logo a seguir, havia um controlo policial e paramos. Fomos informados que todos os carros teriam de pagar uma multa, pois não tínhamos parado num STOP que havia na rotunda. Eu por acaso vi o STOP, mas como não vinha nenhum carro da direita, avancei sem parar. O Parola, que ia na frente, nem o viu.

Lá falamos com o Polícia, e após alguns minutos de conversação, conseguimos transformar a multa de 700MAD por carro, numa só multa de 500MAD por não respeitar uma cedência de prioridade, aplicada a um só carro.

Não está aqui em causa a razão da aplicação da multa, pois a verdade é que ninguém parou num STOP e esse sinal é universal, mas, num país onde toda a gente comete infracções ao código, muitas vezes em frente à polícia e esta não faz nada, foi uma situação chata.

Quando explicamos a situação à responsável pelo Parque de Campismo, ela explicou-me que naquela zona era normal. Ela própria já havia sido multada. Segundo ela, às vezes a polícia pagava a miúdos para se meterem à frente dos sinais, e depois multava quem não os via.

Foi um episódio menos bom, mas que não abalou o moral do pessoal. Pouco tempo depois do episódio, estávamos no Parque de Campismo, onde uns optaram por dormir em tendas e outros aproveitaram os quartos. Após um banho retemperador, jantamos, também no parque:


Depois do jantar, estivemos a estudar os mapas e decidimos fazer uma visitinha ao Sahara Ocidental no dia seguinte, passando por Smara e El-Ayoune. Aproveitamos também para relaxar na sala de estar do parque:

[jardas]

boas
este vosso dia passado na incerteza de encontrar ou nao a pista , é daqueles melhores dias das expediçoes 100destino .
sempre que nos perdemos e andamos um ou dois dias á procura do caminho certo , a preocupaçao começa a ser se os depositos tem gasoleo ( ou gasolina no caso dos v8) para chegar á proxima povoaçao , porque tirando isso malta quer é aventura .
muito fixe a vossa viagem .

jardas

[Marco]

Dia 10 - El-Ouatia -> Smara -> El-Ouatia


O Parque de Campismo Deux Chemeaux é propriedade de uma senhora Belga, estabelecida em Marrocos há uns anos e trabalha com pessoas locais. Tal como o resto dos parques por onde passamos, este também estava vazio e por nossa conta:






O parque tem condições muito boas, com quartos duplos disponíveis por cerca de 120 MAD por noite e camas em quartos com 4 camas, por 90MAD por noite. Casas de banho e duches sempre impecavelmente limpos e o pessoal que lá trabalha é muito simpático. Mesmo ao lado, há uma estação de serviço onde é possível abastecer, lavar e lubrificar os carros. O restaurante também é bom. Mais uma vez, altamente recomendado!

Após o pequeno almoço no parque, e apesar de existir uma estação de serviço mesmo ao lado, a dona do parque levou-nos a uma casa onde era possível comprar diesel bastante mais barato, cerca de 5,2 MAD por litro(na estação estava a 7,35MAD ao litro). O gasóleo era guardado em garrafões de água de 5 litros e era despejado nos tanques usando um funil com uma meia de mulher a fazer de filto. Alta tecnologia Segundo informações obtidas, é gasóleo proveniente da Argélia.

Com os tanques cheios, pusemo-nos a caminho do nosso primeiro objectivo: Smara, uma pequena localidade no Sahara Ocidental, a cerca de 250km de Tan-Tan, acompanhados por uma paisagem cada vez mais árida:






Após passarmos a "fronteira teórica" entre Marrocos e o Sahara Ocidental, existe uma zona com algumas áreas de serviço, onde o gasóleo custa 5,20 MAD pois é subsidiado pelo governo. Duas grandes máquinas:)




Após a paragem curta arrancamos novamente rumo ao nosso destino, até que, a mais ou menos 20km de Smara, de repente, vejo uma fumarada enorme no ar, à frente do Disco do Viriato. Ao início ainda pensei que o Parola tivesse apanhado algum chasso marroquino que estivesse a lançar tais quantidades de fumo para a atmosfera, mas lembrei-me que não tínhamos visto nenhum carro nos últimos km. Então toda a gente parou, e afinal a fumarada era do SAvimbi, o Defender do Mestre Parola.

Segundo o próprio, do nada, o carro desatou a fazer uma fumarada e a acelerar. Prontamente tentou desligar o motor, mas não serviu de nada. Felizmente, teve a cabeça fria de engatar uma quinta e com uma travagem a fundo, conseguiu imobilizar o carro.

Depois de pararmos e de alguns minutos para recuperarem do enorme susto, o pessoal começou a andar à volta do carro e o primeiro diagnóstico apontava para um problema na centralina:


A centralina foi desmontada e realmente tinha algum óleo nos fios. Felizmente o mestre tinha levado uma centralina suplente e trocou-se rapidamente. O carro foi colocado a trabalhar e novamente, aceleração e uma fumarada do caraças. O motor foi desligado novamente e era hora para outro diagnóstico.

O tubo que vai para o turbo foi desmontado e logo o Parola viu a causa do problema. O turbo tinha estourado. O que restava da "ventoínha" (não me lembro do termo técnico) estava solta e as alhetas desfeitas.

O turbo realmente já tinha dado sinais de não estar a funcionar bem, pois já tinha sido necessário adicionar óleo de motor várias vezes. Já tinha saído de Portugal a necessitar de uma vista de olhos, mas os mecânicos consultados tinham dito que não havia problema e que aguentava mais km. Só que Marrocos não é Portugal, e o andamento elevado desse dia, a juntar às altas temperaturas dos últimos dias, resultaram na avaria.

Estávamos num sítio bastante isolado, a cerca de 20km de Smara:




Restavam duas hipóteses. Ou chamar a Assistência em viagem ou tentar reparar o turbo em Smara. Optamos pela segunda hipótese e com duas cintas, o SAvimbi foi rebocado a um ritmo muito moderado (20-30km/h) até ao controlo policial de Smara.


Pelo caminho, cheirava mesmo a deserto:


Após conversa com os polícias, estes chamaram um reboque para que o carro entrasse em Smara a ser rebocado por um veículo "oficial", pois não queríamos arriscar outra multa.

Alguns minutos depois, chega-nos um Serie III para rebocar um Defender. Após conversa com o condutor do Serie este disse-nos que levava o carro a um mecânico e se não conseguissem reparar ali, iam a Layoune buscar as peças necessárias. Layoune ficava a 150 km de Smara, mais coisa menos coisa.

Após algum esforço, o rapaz do reboque lá conseguiu amarrar o SAvimbi ao Series e ao tentar erguer a frente, não conseguiu mais do que subir um pouco o chassis, relativamente à carroçaria...

Chegada à hora de arrancar, o Serie não pegava Ligaram-se cabos às baterias, e o carro lá pegou.

E lá fomos nós atrás do reboque rumo a Smara:




Aqui dá para ter uma ideia da luta desigual entre o Serie e o SAvimbi:


Ao vermos a oficina, toda a gente percebeu que não era ali que o SAvimbi seria reparado. Aquilo era uma garagem com um Serie em muito mau estado lá dentro, com um motor calcinado e meia dúzia de ferramentas em cima de uma bancada.

O rapaz do reboque ainda foi tentar encontrar peças de substituição algures na aldeia, mas nada feito.

Uma rua, perto da oficina:


Começou-se então a pensar em rebocar o carro até Layoune, que é uma cidade com uma dimensão superior a Smara e onde era mais provável encontrar peças. O reboque voltou a engatar o SAvimbi e enquanto alguns rumavam para fora da cidade à procura de um sítio onde deixar o SAvimbi por umas horas, outros foram procurar sítio para almoçar.

Ao contrário de todos os sítios de Marrocos onde fomos sempre bem recebidos e onde nos serviram sempre independentemente das horas a que chegávamos, em Smara não conseguimos nada. Nem nos restaurantes de rua, nem no hotel. Completamente desolados com Smara, regressamos à área de serviço onde o SAvimbi tinha sido deixado e almoçamos dentro de um edifício mais ou menos abandonado, na área de serviço.

Enquanto almoçávamos, o mestre fez a análise mais apropriada à situação em que nos encontrávamos: "Pessoal, em vez de Layoune, que não conhecemos e não sabemos o que vamos encontrar, mais vale levar o carro de volta a El Ouatia, ao parque de campismo, onde, se não houver hipótese de reparação, posso deixar o SAvimbi à espera da assistência em viagem em parque fechado e com pessoas de confiança".

Ninguém sequer pensou duas vezes pois fazia todo o sentido. O único contra eram os 250km que nos separavam do parque de campismo, mas nem isso foi suficiente para sequer considerar outra hipótese.

Voltamos a abastecer os carros, amarramos duas cintas ao SAvimbi (uma à frente e outra atrás) e arrancamos, comigo a abrir a "caravana", logo seguido do Disco do Leonel a rebocar o Defender que vinha a ser travado (quando necessário) pelo Disco do Viriato:


A fechar, vinha a Ana França no Range Rover.
Á saída de Smara, paramos no controlo policiar para explicar que não tínhamos conseguido reparar o carro em Smara e que íamos regressar a Tan-Tan. Os polícias desejaram-nos boa viagem e lá fomos nós.

Alguns km depois, tivemos de parar, pois estava uma R#n@ult Kangoo no meio da estrada. Um parafuso que segura o amortecedor esquerdo da frente tinha saído e por pouco não tiveram um despiste com consequências gravíssimas. Eu ia amarra uma cinta ao R#n@ult para arrastá-lo para fora da estrada, mas entretanto passou um Grand Taxi e o pessoal todo ajudou a empurrar o carro um pouco mais para a berma:


A viagem seguiu tranquila, com mais dromedários:



E uma pista mesmo apetecível que seguia quase sempre paralela à estrada:


ALgum tempo depois a cinta "travão" rasgou-se por ir quase sempre a raspar no chão e decidiu avançar-se só com uma cinta. O que não representava grande perigo, pois a estrada tinha pouco ou nenhum movimento e era, na sua maior parte assim:


A coisa correu tão bem que a determinada altura, a operação de reboque atingiu os 70km/h e foi possível manter este ritmo durante quase toda a viagem e nem foi necessário trocar o carro que rebocava.

Aqui o Américo teve um papel muito importante pois ia alimentando e hidratando o Leonel para que não fosse necessário parar e perder assim mais tempo.

Pelo caminho, tivemos de parar mais uma vez num controlo policial e os polícias não colocaram qualquer entrave à operação e mais uma vez, desejaram-nos boa viagem, cumprimento ao qual o Américo responde com um sonoro: "Aujourd'hui!!!" Foi a risada geral

Chegamos a Tan-Tan já de noite, e foi necessário trocar a cinta para a traseira do Savimbi por causa de uma descida mais inclinada.

A chegada ao parque correu bem e já lá estavam 2 mecânicos à nossa espera, pois durante o percurso entramos em contacto com o pessoal do parque e pedimos mecânicos e jantar.

Os mecânicos viram logo qual o problema, desmontaram o turbo e disseram que iam tentar encontrar reparar ou encontrar um de substituição no dia seguinte. O preço da reparaçao era de 4000 MAD que tiveram de ser pagos na hora.

Com o pessoal cansadíssimo, voltamos a jantar no restaurante do parque de campismo e fomos dormir.

[Marco]

boas
este vosso dia passado na incerteza de encontrar ou nao a pista , é daqueles melhores dias das expediçoes 100destino .
sempre que nos perdemos e andamos um ou dois dias á procura do caminho certo , a preocupaçao começa a ser se os depositos tem gasoleo ( ou gasolina no caso dos v8) para chegar á proxima povoaçao , porque tirando isso malta quer é aventura .
muito fixe a vossa viagem .

jardas

Verdade. São estas etapas que dão mais prazer

[Marco]

Dia 11 - Tan-Tan e El-Ouatia
No dia seguinte, e dada a situação indefinida do SAvimbi, rumamos a Tan-Tan para uma visita à localidade.

Deambulando pelas ruas:








Já estava na hora de voltar a livrar-me da barba, e para isso, nada melhor que o Salon L'Oreal:




Esta terra é o paraíso dos Series. 99% dos taxis são Series. É um regalo para a vista. Aqui, um dos exemplares mais bem conservados:


Estes putos andaram atrás de nós grande parte do tempo, a fazer figurinhas para nos chamar a atenção:


Paramos para almoçar junto à estação de autocarros e tivemos a refeição mais barata da viagem. Cerca de 4,5 Euros por cada 2, com direito a pão, bebidas, tagines. Muito bom:


Venda de água, porta a porta:


Arquitectura marroquina:








Mais uma paragem para reabastecer:


Como não havia muito mais para ver, fomos à praia:




Apesar de estar muita gente na praia, só numa zona eram permitidos os banhos. Foi engraçado ver o trabalho dos nadadores-salvadores, sempre de apito na boca a chamar a atenção do pessoal que nadava e que fazia surf e body-board.


Ao meio da tarde regressamos ao parque:


Pouco tempo depois, chegaram os mecânicos, com o turbo com os rolamentos reparados. No entanto, não era possível reparar as alhetas. Tinham passado o dia a percorrer as oficinas de Tan-Tan, mas não encontrarm peças compatíveis. Muita coisa para motores de 4 cilindros, nada para motores de 5 cilindros. A única hipótese era uma dos mecânicos ir a Agadir (a 300km), a uma casa especializada em turbos e efectuar a reparação lá. Garantiram-nos que seria possível efectuar a reparação lá.

Acertou-se novo preço e o mecânico ia arrancar para Agadir nesse mesmo dia, para ser atendido logo na segunda feira de manhã.

Novo jantar no parque de campismo. Umas tagines com Cous-cous, deliciosa!

[VaReTaS]

Boas Marco

Uma reportagem excelente e, a cada dia, mais interessante de ler e imaginar a experiência.

É pena é pelos problemas que tiveram com o turbo do Defender do Parola, mas ainda assim, aproveitaram bem o tempo para descansar e desfrutar mais da terra

Grande LandAbraço

[Marco]

Este percalço serviu para mostrar que ir para Marrocos com pequenas "avarias" ou problemas considerados menores, pode ter consequências muito graves. Todos os problemas, por menores que sejam, devem ser resolvidos antes da partida.

Se isto acontecia no meio de uma pista, ia ser bem mais complicado.

Abraço!

[Marco]

Dia 13 - El Ouatia

Neste dia, durante o pequeno almoço, o mecânico que não tinha ido a Agadir veio ao parque de campismos com informações novas. Infelizmente, não havia peças para reparar o turbo. A única solução possível passava pela aquisição de um turbo novo.

O preço pedido foi aceite e o pagamento teve de ser feito na hora. Segundo o mecânico, a meio da tarde, o turbo já estaria em El-Ouatia.

Como não havia muito que fazer, alguns de nós decidiram ir ver o alinhamento da direcção e para isso, dirigimo-nos a Tan-Tan. Seguindo (mal) umas indicações que nos forma dadas acabamos por ir ter a um Centro de Inspecção Automóvel! Ficamos supreendidos por ver um centro daquele tipo, pois o que não falta em Marrocos são chassos. Ficamos sem saber quais os critérios para levar um carro À inspecção, mas informaram-nos de onde poderíamos alinhar a direcção.

Ao chegar à oficina, o Disco do Viriato foi o primeiro a ser analisado e não estava desalinhado, mas segundo o velhote, era necessário trocar a roda direita com a esquerda.



Apesar de ter uma máquina, o processo de verificação do alinhamento da roda era feito com um ferro com as pontas retrácteis. Media a distância entre os pneus na parte traseira do pneu, trancava as pontas do ferro e depois media novamente na parte da frente da roda. No meu caso, havia uma diferença de aproximadamente 2mm, que foi corrigida.






Regressamos ao parque e o pessoal decidiu ir comer a um restaurante na zona das praias. Ao chegar, havia carne de camelo e lá experimentamos. Brochettes e costoletas de camelo para quase toda a gente.

Depois disso, regressamos ao parque de campismo e pouco depois, chegou o mecânico para começar a preparar o carro para receber o novo turbo:






O intercooler teve de sair para ser lavado, pois podia haver óleo lá dentro:




O pessoal a ver se aprendia alguma coisa:


Monsieur Montacer Boirza em acção:


Ainda havia tempo para umas brincadeiras:


E para aproveitar o sol do fim da tarde:


Entretanto, o novo turbo chegou (e também um cabo de aço para abrir o capot, pois o original partiu-se). O mecânico tinha feito mais de 600km em dois dias para ir buscar o turbo a Agadir. Quando chegou, fez questão de nos mostrar as referências do turbo novo e do velho, para mostrar que o novo era igual ao velho. Segundo ele, era o único turbo do tipo existente em Agadir!

Como já tudo tinha sido preparado, foi só montar o turbo no sítio, ligar os tubos todos e tirar o SAvimbi do coma:


Pegou logo à primeira e mesmo depois de tudo o que aconteceu, ficou a trabalhar certinho. Para ter a certeza que estava tudo bem, o Parola foi fazer um teste de estrada com o mecânico que foi a Agadir, Monsieur Hasem.


O João Cardoso fez um novo amigo:


No final de tudo, tivemos uma sorte brutal. A avaria ocorreu num sítio em que foi possível rebocar o carro para um local seguro. Os mecânicos que se encarregaram da reparação eram compententíssimos e fizeram um trabalho excelente a todos os níveis. Quer dizer, quem é que em Portugal faria 600km para ir comprar uma peça para um carro???

Ficamos com uma dívida de gratidão imensa para com o pessoal do Parque de Campismo, pelo acolhimento e aos mecânicos, pelo excelente trabalho que permitiu à caravana regressar a casa como deve ser, pelos próprios meios.

Dia 13 - El Ouatia -> Essaouira


A etapa seguinte começou bastante cedo pois tínhamos muito caminho para fazer. Ás 08:00 estávamos a sair do parque de campismo, rumo a Guelmim, onde tomamos o pequeno almoço:


O ponto de paragem seguinte era Sidi Ifni, conhecida por alguns edifícios abandonados pelos espanhóis:




A cidade estava engalanada, provavelmente para alguma celebração:




Visitamos uma pastelaria:


Que além dos excelentes sumos de laranja natural, tinha doces com muito bom aspecto, com abelhas a acompanhar:




Era interessante, pois as abelhas circulavam livremente dentro dos expositores

Uma relíquia:


Uma vista de olhos rápida à praia. Infelizmente não havia tempo para um mergulho:


O objectivo seguinte era visitar os arcos naturais de Legzira. A ideia era tirarmos uma foto sob os arcos, mas quando lá chegamos, fomos informados de que o acesso à praia (a única forma de lá chegar de carro é pela areia) estava fechado na época de Verão.

Ficam as fotos possíveis:






Mais uma vez, a caminho de Essaouira:






Será o "nosso" Ronaldo?


Alguém consegue ver a cabra em cima da árvore?


Aparentemente, nesta zona, é frequente as cabras treparem às árvores para comer

Chegamos a Essaouira já de noite e após deixarmos as coisas no hotel, fomos à Medina procurar um sítio para jantar. Tal como o resto de Marrocos, está tudo às moscas. O turismo está mesmo em baixa:








Dia 14 - Essaouira -> Ceuta -> Tarifa



Saímos cedo de Essaouira, pois, mais uma vez, havia muita estrada pela frente. O Viriato decidiu ficar mais uns dias em Marrocos e a caravana viu-se reduzida a 4 viaturas.

Metemos pela nova estrada que liga Essaouria a Chichaoua. Duas vias em cada sentido, em muito bom estado:


Pelo caminho, mais um encontro imediato com a polícia. Segundo eles, e o radar tipo binóculo, o SAvimbi e o Hefalump (Disco do Leonel) foram apanhados a 94km/h numa zona de 60... Uma zona que atravessava uma povoação e com rotundas... Infelizmente, não há provas da infracção. Eles dizem que viram isso no radar e nós temos de acreditar. Após uma conversa, a multa converteu-se em 100MAD para cada um dos polícias e lá seguimos caminho, rumo à AE.

O resto do caminho não tem muita história, pois foi tudo feito em AE. Apenas na circular de Rabbat é que nos deparamos com um acidente, em que um camião virou e toda a carga (garrafas e garrafões de água) caíu na estrada. Felizmente foi na faixa oposta e não perdemos muito tempo:






Havia pessoal a roubar garrafas de água, outros lavavam-se com garrafões, etc.

Depois de Tanger, ainda fomos ao novo Porto de Tanger-MED para tentar embarcar ali, pois os nosso bilhetes eram a partir de Ceuta, mas não foi possível:




Assim sendo, rumo à fronteira de Ceuta:


A passagem da fronteira decorreu sem qualquer problema. Nada de abrir malas, etc. Nem no lado marroquino nem no lado espanhol.

O barco das 18h30m tinha deixado de fazer a viagem e então tivemos de esperar pelo das 20h00m.


O pessoal estava cansado, como de costume, após um dia com tantos km:


Já em Algeciras, dirigimo-nos a Tarifa, onde acampamos.

Dia 15 - Tarifa -> Porto

Deste dia só há uma foto:


Já é uma tradição tirar esta foto na garagem É a minha singela homenagem à viatura que, pela terceira vez, levou-me a mim e à Raquel a Marrocos e nos trouxe de volta a casa sem um único problema digno de registo. Sim, as fechaduras a determinada altura deixam de abrir à primeira, os vidros tb deixam de responder ao primeiro toque, etc etc. Mas isso nem conta, pois o principal culpado é o pó.

É nestas viagens que as contas do mecânico ficam pagas, é o que costumo dizer.

E assim termino mais um relato de uma Expedição. Obrigado a todos os que nos acompanharam durante mais uma viagem a Marrocos, ao Parola, à Rosa, ao Leonel, ao Américo, ao João, à Ana, à Lena e ao Viriato.

Obrigado a todos os que acompanharam o relato. Desculpem se foi chato ou se demorou muito tempo.

E obrigado à LandLousã Marrocos por 12 euros por ano. Vale bem a pena!!!

Modo Marrocos Off!

[jardas]

obrigado pela partilha

[R.Cardoso]

Bem, fui uma pessoa que li esta reportagem toda e tenho a dizer que AMEI !

É a melhor reportagem deste fórum, sem dúvida ! Cada vez tenho mais vontade de ir a Marrocos e viver essas experiências que viveram ! Já faltou mais para ir !

Obrigado pela reportagem e pela dedicação que tiveram a fazer-la !

Muitos parabéns à LandLousã ...