Já fiz a minha apresentação há uns tempos, mas ainda não participei em nenhuma actividade Landmaníaca pelo que é normal que ainda não me conheçam. Em Abril desde ano cumpri um sonho muito antigo e comprei um D2 Td5 de 2000, importado em 2008. O carro está tem a mecânica impecável, em muito bom estado geral e vinha equipado com guincho (por estrear), para-choques AFN e umas lindas jantes de 18'' (que não servem para grande coisa fora de estrada, mas isso é outra história).
Acontece que, na minha ignorância, e apesar de ter pesquisado bastante antes de comprar o carro, desconhecia a barbaridade fiscal que estes carros pagam: 476Eur de IUC no meu caso.
Só dei conta disto há muito pouco tempo, até porque o IUC só será pago em Fevereiro de 2016, mas assim que me apercebi disto comecei a pensar o que fazer.
Após alguma pesquisa, encontrei umas publicações da UE, que está a colocar o Estado Português em Tribunal por causa desta diferenciação entre veículos idênticos:
http://europa.eu/rapid/press-release_IP-15-4495_pt.htm
Um amigo fez-me uma sugestão que, sendo ilegal, faz algum sentido: comprar um salvado semelhante e trocar o VIN. Sei que isto é polémico e não o irei fazer, mas estou a sentir-me burro e roubado, sobretudo quando o Estado me está a ir ao bolso através de um imposto que, de acordo com um dos acordos economómicos que subscreveu, é ilegal...Comissão processa Portugal no Tribunal por não ter alterado o imposto de matrícula sobre os veículos usados em conformidade com a legislação da UE
Bruxelas, 26 Fevereiro 2015
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Esta situação colide com o artigo 110.º do Tratado do Funcionamento da União Europeia (TFUE), segundo o qual nenhum Estado-Membro fará incidir, direta ou indiretamente, sobre os produtos dos outros Estados-Membros imposições internas superiores às queincidam sobre produtos nacionais similares.
Estou a considerar vender o carro e assumir o prejuízo, porque imagino que este carro cotem significativamente abaixo dos seus semelhantes nacionais.
Isto é mais um desabafo que outra coisa. Fica aberta a discussão para quem quiser dar alguma achega.
marco