Marrocos 2011 - Anti-Atlas, by LandLousã
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Marrocos 2011 - Anti-Atlas, by LandLousã
Mais um ano, mais uma viagem a Marrocos. A maior parte do pessoal quando me ouve a dizer que vou passar férias a Marrocos, revira os olhos e responde com um sonoro "Outra vez???".
Se calhar há sítios melhores. De certeza que há sítios piores. Mas o facto é que este ano foi a minha terceira ida e regressei com a sensação de ter ficado ainda tanto por ver e fazer.
Mas começando pelo princípio.
Mais uma vez, a LandLousã planeou uma Expedição a Marrocos, para a qual tive a honra de ser convidado pelo seu mestre e grande mentor, Parola Gonçalves. Lógico que aceitei.
De um grupo inicial que andava à volta dos 8 carros, por diversas razões, sobreviveram apenas 5. Nunca é fácil escolher fotos para estes relatos, mas vou tentar colocar um dia por dia.
Dia 1 - Lousã -> Larache
O dia da partida para alguns seria a 24 de Junho, para outros a 25. Assim sendo, no dia 24 pela manhã (07:00), arrancamos (eu e a Raquel) da Lousã na companhia do Mestre Parola e esposa, Rosa Maria, e do seu fiel Defender TD5 SAvimbi:
Mais uma vez, o percurso incluía passagens pelo IC8, IC2, Portalegre, Elvas e passagem da fronteira em Badajoz, o que ocorreu algures por voltas das 11 ou 12 horas portuguesas.
Em Badajoz, encontramo-nos com o Discovery do Leonel "Devagar mas com Estilo" Sousa, acompanhado pelo amigo Américo Pinto Basto. Algures entre Badajoz e Zafra, paramos para almoçar num sítio com sombra apetitosa, pois estava um calor daqueles (pensávamos nós):
Um segmento de estrada, a caminho de Algeciras:
Já em Algeciras, compramos os bilhetes com destino a Ceuta, para passar no último barco do dia, às 20:00. Enquanto esperávamos, apareceu este:
Já na fila para o barco, juntou-se a nós o quarto veículo da expedição, o Discovery do Viriato e da Lena:
Hora para pôr as conversas em dia:
As viaturas aguardavam calmamente:
O meu RR com as barras e com o pneu no tecto (o conjunto aguentou-se muito bem e quase nem foi preciso reapertar cintas):
À entrada do Ferry:
E já a caminho de Ceuta, em pleno Mediterrâneo:
Actualmente é possível (e mais confortável) escolher a entrada em Marrocos utilizando o Porto de Tanger-MED. Infelizmente, a frequência não de barcos não é tão grande e os horários também não eram os melhores e como tal, voltamos a optar por passar a fronteira em Ceuta.
À chegada a Ceuta, o caminho normal para a fronteira estava fechado e tinha que se dar uma volta pelo meio da cidade. Numa das bombas de gasolina, pedimos indicações à polícia, que muito gentilmente, ofereceu-se para nos indicar o caminho. Ou seja, até à fronteira, o carro da polícia foi à nossa frente, a "abrir" caminho Bom início de expedição:
Apesar de já ser a terceira vez que fazia a travessia da fronteira, o processo acarreta sempre algum stress e nervosismo, que desta vez, ia dando cabo de mim, por uma sucessão de eventos tipo lei de Murphy, que incluíram não conseguir encontrar documentação importante (carta verde e registos de saída de Marrocos de viagens anteriores) para apresentar na fronteira. Enquanto procurava a documentação no carro, um polícia veio ter comigo pois alguém tinha tirado fotos na zona. A Raquel (sem saber que não podia) tinha tirado umas fotos e com o flash, chamou a atenção da polícia.
No final tudo se resolveu, as fotos foram apagadas, a documentação apareceu, e pouco depois, estava (finalmente) em Marrocos.
Após todos terem passado, fomos a uma área de serviço atestar os carros, com gasóleo a 65 cêntimos. Como era hora de jantar e ainda tínhamos de fazer uma etapa mais ou menos longa até Larache, optamos por comer na zona e fomos a um restaurante que havia na área de serviço. Foi a melhor coisa que fizemos. Uma grande parrilhada de peixe (da qual infelizmente não tenho fotos) levantou logo o humor entre as hostes.
Após o belo banquete, pusemo-nos a caminho de Larache, sobretudo por AE e no meio de um nevoeiro intenso:
O destino era uma área de repouso da Comarit (empresa de ferrys). É uma espécie de parque de campismo, com casas de banho e duche de água quente. Supostamente, não é pago, mas cada carro pagou cerca de 50 MAD ao vigia que praticamente passou a noite ao lado dos carros. Fica aqui.
Com o adiantado da hora, foi montar tenda e dormir.
Se calhar há sítios melhores. De certeza que há sítios piores. Mas o facto é que este ano foi a minha terceira ida e regressei com a sensação de ter ficado ainda tanto por ver e fazer.
Mas começando pelo princípio.
Mais uma vez, a LandLousã planeou uma Expedição a Marrocos, para a qual tive a honra de ser convidado pelo seu mestre e grande mentor, Parola Gonçalves. Lógico que aceitei.
De um grupo inicial que andava à volta dos 8 carros, por diversas razões, sobreviveram apenas 5. Nunca é fácil escolher fotos para estes relatos, mas vou tentar colocar um dia por dia.
Dia 1 - Lousã -> Larache
O dia da partida para alguns seria a 24 de Junho, para outros a 25. Assim sendo, no dia 24 pela manhã (07:00), arrancamos (eu e a Raquel) da Lousã na companhia do Mestre Parola e esposa, Rosa Maria, e do seu fiel Defender TD5 SAvimbi:
Mais uma vez, o percurso incluía passagens pelo IC8, IC2, Portalegre, Elvas e passagem da fronteira em Badajoz, o que ocorreu algures por voltas das 11 ou 12 horas portuguesas.
Em Badajoz, encontramo-nos com o Discovery do Leonel "Devagar mas com Estilo" Sousa, acompanhado pelo amigo Américo Pinto Basto. Algures entre Badajoz e Zafra, paramos para almoçar num sítio com sombra apetitosa, pois estava um calor daqueles (pensávamos nós):
Um segmento de estrada, a caminho de Algeciras:
Já em Algeciras, compramos os bilhetes com destino a Ceuta, para passar no último barco do dia, às 20:00. Enquanto esperávamos, apareceu este:
Já na fila para o barco, juntou-se a nós o quarto veículo da expedição, o Discovery do Viriato e da Lena:
Hora para pôr as conversas em dia:
As viaturas aguardavam calmamente:
O meu RR com as barras e com o pneu no tecto (o conjunto aguentou-se muito bem e quase nem foi preciso reapertar cintas):
À entrada do Ferry:
E já a caminho de Ceuta, em pleno Mediterrâneo:
Actualmente é possível (e mais confortável) escolher a entrada em Marrocos utilizando o Porto de Tanger-MED. Infelizmente, a frequência não de barcos não é tão grande e os horários também não eram os melhores e como tal, voltamos a optar por passar a fronteira em Ceuta.
À chegada a Ceuta, o caminho normal para a fronteira estava fechado e tinha que se dar uma volta pelo meio da cidade. Numa das bombas de gasolina, pedimos indicações à polícia, que muito gentilmente, ofereceu-se para nos indicar o caminho. Ou seja, até à fronteira, o carro da polícia foi à nossa frente, a "abrir" caminho Bom início de expedição:
Apesar de já ser a terceira vez que fazia a travessia da fronteira, o processo acarreta sempre algum stress e nervosismo, que desta vez, ia dando cabo de mim, por uma sucessão de eventos tipo lei de Murphy, que incluíram não conseguir encontrar documentação importante (carta verde e registos de saída de Marrocos de viagens anteriores) para apresentar na fronteira. Enquanto procurava a documentação no carro, um polícia veio ter comigo pois alguém tinha tirado fotos na zona. A Raquel (sem saber que não podia) tinha tirado umas fotos e com o flash, chamou a atenção da polícia.
No final tudo se resolveu, as fotos foram apagadas, a documentação apareceu, e pouco depois, estava (finalmente) em Marrocos.
Após todos terem passado, fomos a uma área de serviço atestar os carros, com gasóleo a 65 cêntimos. Como era hora de jantar e ainda tínhamos de fazer uma etapa mais ou menos longa até Larache, optamos por comer na zona e fomos a um restaurante que havia na área de serviço. Foi a melhor coisa que fizemos. Uma grande parrilhada de peixe (da qual infelizmente não tenho fotos) levantou logo o humor entre as hostes.
Após o belo banquete, pusemo-nos a caminho de Larache, sobretudo por AE e no meio de um nevoeiro intenso:
O destino era uma área de repouso da Comarit (empresa de ferrys). É uma espécie de parque de campismo, com casas de banho e duche de água quente. Supostamente, não é pago, mas cada carro pagou cerca de 50 MAD ao vigia que praticamente passou a noite ao lado dos carros. Fica aqui.
Com o adiantado da hora, foi montar tenda e dormir.
Última edição por Marco em 15 jul 2011 22:47, editado 4 vezes no total.
You're a car, you're a sitting room, you're a bedroom, you're a frigde, you're a powerstation that charges up my phone every night, but most of all, what you are, what you've become... is a mate. And that's what makes a car special. That's what makes a car great. You start to think of it as a person... You start to love it.
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Re: Marrocos 2011 - Anti-Atlas, by LandLousã
Boas,
Estava a ver que essas fotos nunca mais apareciam
Parece que a viagem foi muito boa... ainda falta o resto da aventura, mas está aí uma boa reportagem!!
Qualquer dia também me uno a uma experiência assim, e vontade não falta!!
Grande LandAbraço
Estava a ver que essas fotos nunca mais apareciam
Já estou chateado... então passaste aqui ao lado e não disseste nada?!? Eu bem que tinha ido com o Discoñol a Zafra almoçar e desejar boa viagem!!Marco Escreveu:Algures entre Badajoz e Zafra, paramos para almoçar num sítio com sombra apetitosa, pois estava um calor daqueles (pensávamos nós)
Parece que a viagem foi muito boa... ainda falta o resto da aventura, mas está aí uma boa reportagem!!
É o que dá andar em território espanholMarco Escreveu:pedimos indicações à polícia, que muito gentilmente, ofereceu-se para nos indicar o caminho. Ou seja, até à fronteira, o carro da polícia foi à nossa frente, a "abrir" caminho Bom início de expedição
Qualquer dia também me uno a uma experiência assim, e vontade não falta!!
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Re: Marrocos 2011 - Anti-Atlas, by LandLousã
Dia 2 - Larache -> Skhirat
Alvorada na área de repouso da Comarit, sempre na boa companhia de animais:
Aqui dá para ver mais ou menos as condições do sítio. Relva com fartura, árvores que providenciam uma boa sombra. As casas de banho não tinham sanita (era "à caçador") mas estavam mais ou menos limpas.
Como ainda faltava o quinto carro da Expedição (que saía de Lisboa neste dia), tínhamos algum tempo para queimar, e como tal o despertar foi feito com tempo. Após saírmos da área de repouso, o pessoal decidiu ir ver um ponto que havia sido marcado que tinha a indicação "Pássaros". Um pouco sem saber ao que íamos, metemo-nos na N1 rumo a sul, e de repente, no ponto, olhamos à direita e deparamo-nos com isto:
Uma infinidade de pássaros destes:
Ninguém encontrou uma explicação para este ajuntamento, mas foi engraçado. Até porque no outro lado da estrada, não havia o mínimo vestígio de pássaros.
Após esta pequena visita, voltamos a Larache, onde o pessoal aproveitou para trocar algum dinheiro. O destino eram as ruínas de Lixus, uma antiga cidade marroquina, nas margens do Rio Loukkos. Para lá chegar, atravessamos Larache onde dei por esta belíssima máquina:
Depois de alguns minutos (tipo uma hora) à procura das ruínas (passamos ao lado delas duas vezes sem dar por nada), lá nos indicaram o sítio onde estavam os guardas das ruínas, que, após uma pequena conversa, se disponibilizaram para uma visita guiada:
De acordo com o guarda do local, Lixus é a cidade mais antiga de Marrocos, e nos seus tempos áureos, chegou a ter 3000 a 4000 habitantes. Dedicava-se sobretudo ao tratamento de pescado da zona, tendo cerca de 100 tanques de conserva de peixe:
Era uma cidade muito importante na altura, pois tinham anfiteatro, termas, templos, etc. O anfiteatro:
O que resta do templo:
A zona habitacional tinha uma vista fabulosa:
Estas eram reconstituições dos pilares romanos existentes. A cidade foi habitada por vários povos em épocas diferentes:
Após uma sardinhada na zona, na companhia do guarda do parque, a quem demos uma pequena contribuição pela visita guiada, pusemo-nos a caminho de Skhirat, onde íamos pernoitar.
Pelo caminho, paramos num Shopping nos arredores de Rabat onde nos abastecemos de algumas coisas. Era um shopping completamente ocidental, com lojas da Springfield, da Optivisão, com McDonalds etc.
À chegada a Skhirat, o parque de campismo que tínhamos como referência, estava encerrado. Decidimo experimentar outro "Les Gambuzes" (ou qualquer coisa parecida). Além do parque de campismo, o complexo tinha um hotel com piscina, mas na hora de mergulhar, demos um saltinho à praia que era ali ao lado. O parque não tinha mau aspecto e a zona para tendas era muito boa, com relva e tudo. Infelizmente, as casas de banho era muito más e sujas e a zona de duches era tipo balneário. Nada que baixasse a moral do pessoal, que ao jantar e para festejar o S.João, decorou o local a rigor:
Nem faltaram os balões de S.João que fizeram sucesso entre os locais:
Já depois da meia noite, o quinto carro da Expedição, um Range Rover do João Cardoso e da Ana França juntaram-se a nós.
Alvorada na área de repouso da Comarit, sempre na boa companhia de animais:
Aqui dá para ver mais ou menos as condições do sítio. Relva com fartura, árvores que providenciam uma boa sombra. As casas de banho não tinham sanita (era "à caçador") mas estavam mais ou menos limpas.
Como ainda faltava o quinto carro da Expedição (que saía de Lisboa neste dia), tínhamos algum tempo para queimar, e como tal o despertar foi feito com tempo. Após saírmos da área de repouso, o pessoal decidiu ir ver um ponto que havia sido marcado que tinha a indicação "Pássaros". Um pouco sem saber ao que íamos, metemo-nos na N1 rumo a sul, e de repente, no ponto, olhamos à direita e deparamo-nos com isto:
Uma infinidade de pássaros destes:
Ninguém encontrou uma explicação para este ajuntamento, mas foi engraçado. Até porque no outro lado da estrada, não havia o mínimo vestígio de pássaros.
Após esta pequena visita, voltamos a Larache, onde o pessoal aproveitou para trocar algum dinheiro. O destino eram as ruínas de Lixus, uma antiga cidade marroquina, nas margens do Rio Loukkos. Para lá chegar, atravessamos Larache onde dei por esta belíssima máquina:
Depois de alguns minutos (tipo uma hora) à procura das ruínas (passamos ao lado delas duas vezes sem dar por nada), lá nos indicaram o sítio onde estavam os guardas das ruínas, que, após uma pequena conversa, se disponibilizaram para uma visita guiada:
De acordo com o guarda do local, Lixus é a cidade mais antiga de Marrocos, e nos seus tempos áureos, chegou a ter 3000 a 4000 habitantes. Dedicava-se sobretudo ao tratamento de pescado da zona, tendo cerca de 100 tanques de conserva de peixe:
Era uma cidade muito importante na altura, pois tinham anfiteatro, termas, templos, etc. O anfiteatro:
O que resta do templo:
A zona habitacional tinha uma vista fabulosa:
Estas eram reconstituições dos pilares romanos existentes. A cidade foi habitada por vários povos em épocas diferentes:
Após uma sardinhada na zona, na companhia do guarda do parque, a quem demos uma pequena contribuição pela visita guiada, pusemo-nos a caminho de Skhirat, onde íamos pernoitar.
Pelo caminho, paramos num Shopping nos arredores de Rabat onde nos abastecemos de algumas coisas. Era um shopping completamente ocidental, com lojas da Springfield, da Optivisão, com McDonalds etc.
À chegada a Skhirat, o parque de campismo que tínhamos como referência, estava encerrado. Decidimo experimentar outro "Les Gambuzes" (ou qualquer coisa parecida). Além do parque de campismo, o complexo tinha um hotel com piscina, mas na hora de mergulhar, demos um saltinho à praia que era ali ao lado. O parque não tinha mau aspecto e a zona para tendas era muito boa, com relva e tudo. Infelizmente, as casas de banho era muito más e sujas e a zona de duches era tipo balneário. Nada que baixasse a moral do pessoal, que ao jantar e para festejar o S.João, decorou o local a rigor:
Nem faltaram os balões de S.João que fizeram sucesso entre os locais:
Já depois da meia noite, o quinto carro da Expedição, um Range Rover do João Cardoso e da Ana França juntaram-se a nós.
Última edição por Marco em 15 jul 2011 22:48, editado 1 vez no total.
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Re: Marrocos 2011 - Anti-Atlas, by LandLousã
É daquelas coisas que não dá para combinar pois as horas nunca são certas. Mas da próxima vez, podes ter a certeza que avisoVaReTaS Escreveu:Boas,
Estava a ver que essas fotos nunca mais apareciam
Já estou chateado... então passaste aqui ao lado e não disseste nada?!? Eu bem que tinha ido com o Discoñol a Zafra almoçar e desejar boa viagem!!
O primeiro passo para uma experiência assim é ir a http://www.landlousa.com , clicar nos contactos e pedir a ficha de sócio. Só custa 12 euros por anoVaReTaS Escreveu: Parece que a viagem foi muito boa... ainda falta o resto da aventura, mas está aí uma boa reportagem!!
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Re: Marrocos 2011 - Anti-Atlas, by LandLousã
Ahahah.. da próxima vez já não devo estar aquiMarco Escreveu:É daquelas coisas que não dá para combinar pois as horas nunca são certas. Mas da próxima vez, podes ter a certeza que avisoVaReTaS Escreveu:Boas,
Estava a ver que essas fotos nunca mais apareciam
Já estou chateado... então passaste aqui ao lado e não disseste nada?!? Eu bem que tinha ido com o Discoñol a Zafra almoçar e desejar boa viagem!!
Já andei a pensar nisso, até porque como são meus "vizinhos" é sempre uma oportunidade, mas com o (muito) pouco tempo que passo em Coimbra não posso desfrutar da companhia da LandLousã.Marco Escreveu:O primeiro passo para uma experiência assim é ir a http://www.landlousa.com , clicar nos contactos e pedir a ficha de sócio. Só custa 12 euros por ano
Pode ser que um dia aconteça e vá até às paragens marroquinas.
Grande LandAbraço
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Re: Marrocos 2011 - Anti-Atlas, by LandLousã
Boas Marco
pelos relatos que tenho presenciado NUNCA será demais repetir a experiência...
Fostes sem duvida alguma em muito boa companhia.
pelos relatos que tenho presenciado NUNCA será demais repetir a experiência...
Fostes sem duvida alguma em muito boa companhia.
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Re: Marrocos 2011 - Anti-Atlas, by LandLousã
Ainda bem que tudo correu bem. Aguarda-se pela continuação dessa fantastica report.
Abraço
P.S. - Qundo se está bem, nunca é demais. Com certeza daqui por uns anos conhecerás Marrocos muito melhor do que conheces mesmo já tendo ido 3 vezes.
Espero uma das vezes que lá voltes me convides e eu possa ir
Abraço
P.S. - Qundo se está bem, nunca é demais. Com certeza daqui por uns anos conhecerás Marrocos muito melhor do que conheces mesmo já tendo ido 3 vezes.
Espero uma das vezes que lá voltes me convides e eu possa ir
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Re: Marrocos 2011 - Anti-Atlas, by LandLousã
Ora aqui está uma aventura que hei de realizar antes de "ir desta para melhor" como se costuma dizer
Fotos lindíssimas e grandes momentos que nos marcam eternamente. Aguardo com curiosidade a continuação deste post
LandAbraço
Fotos lindíssimas e grandes momentos que nos marcam eternamente. Aguardo com curiosidade a continuação deste post
LandAbraço
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Re: Marrocos 2011 - Anti-Atlas, by LandLousã
boas
bemvindos de volta aventureiros
aquela zona dos pássaros a seguir a larache é um pântano de esgoto a céu aberto , esta tapado pela vegetaçao porque tem sempre cócó fresquinho a correr para lá e por isso mesmo os pássaros nao largam o local .
fotos... mais fotos
bemvindos de volta aventureiros
aquela zona dos pássaros a seguir a larache é um pântano de esgoto a céu aberto , esta tapado pela vegetaçao porque tem sempre cócó fresquinho a correr para lá e por isso mesmo os pássaros nao largam o local .
fotos... mais fotos
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Re: Marrocos 2011 - Anti-Atlas, by LandLousã
Dia 3 - Skhirat -> Bin el Ouidane
Amanhecer no parque de campismo em Skhirat:
No dia anterior, quando perguntamos o preço do parque, disseram-nos que fariam um preço especial para todos e que nos diziam quando saíssemos. Quando fomos pagar, cobraram 100MAD (aproximadamente 10 euros). Não é muito no geral, mas para as condições do parque, toda a gente achou uma aberração, principalmente no que diz respeito à limpeza das casas de banho...
Antes de iniciarmos a viagem programada para esse dia, houve que resolver um problema com o rádio do Savimbi, que não estava a comunicar, nem a receber bem. A temperatura já era altíssima e paramos num café da zona onde nos deixaram usar a electricidade para ligar um ferro de soldar e reparar o micro:
Uma operação minuciosa, realizada (e repetida posteriormente no meu PPT) pelo Viriato:
Enquanto uns trabalhavam arduamente outros aproveitavam para relaxar:
Alguém reparou na marca de café, no guarda-sol?
De seguida, pusemo-nos a caminho daquilo que seria uma pista, mas acabou por se tornar numa estrada em terra batida cheia de buracos, onde circulavam vários camiões onde havia pavimento em alguns sítios. A zona não tinha nada de especial e como tal, nem dava vontade de tirar fotografias.
Após alguns km, a pista transformou-se em estrada e as paisagens melhoraram:
Sem querer, entramos numa terreola qualquer e no meio de uma praça cheia de lixo, tivemos de dar a volta e regressar à estrada principal. Assim que chegamos, ouvimos a Ana no CB: "Pessoal, temos de parar pois um pneu está a fazer um barulho".
Quando fomos a ver, o pneu tinha um bocado de ferro cravado e tudo apontava para um furo:
Após uma análise mais cuidada, o pneu parecia não estar a perder ar e foi decidido retirar o bocado de ferro e ver o que acontecia. Não aconteceu nada. Felizmente, tinha ficado cravado de lado e não chegou a furar. O pneu foi montado novamente e aguentou a viagem toda.
Enquanto isso, éramos observados por uma pessoa de passagem:
Após muitos km em estradas mais ou menos boas, decidimos parar em Oued Zem para descansar um pouco à sombra e beber um chá:
O dia continuava muito quente e esta paragem soube muito bem. Não muito longe dali, esta máquina:
Arrancamos rumo a Kasba Tadla. Uma cidade com uma dimensão considerável:
Onde aproveitamos para abastecer e visitar o monumento dos Quatro Colonos:
Segundo consegui apurar, este monumento é uma homenagem a 4 colonos que morreram em 1930 envolvidos em actividades contra a "resistência". Contém (ou continha) uma placa com todos os nomes dos soldados franceses mortos em acções da resistência.
A partir daqui, a ideia era ir fazer a pista H1 do Gandini.É uma pista com algum perigo que tinha sido fechada há algum tempo devido a chuvas que provocaram derrocadas. No monumento e ao olhar para o horizonte, era isto que víamos:
Nuvens escuras e chuva. Após algum debate, optamos por não fazer a pista, pois não sabíamos em que condições iríamos encontrar a pista. Decidimos então rumar a Bin El Ouidane, onde iríamos pernoitar:
Pelo caminho, a chuva apanhou-nos:
Passamos por Beni-Mellal sem parar:
E começamos a trepar as montanhas rumo à barragem de Bin El Ouidane:
Ao chegar à barragem, fomos a um hotel saber os preços, que rondavam os 67 euros por quarto com direito a pequeno almoço. Decidimos avançar mais um pouco e ir ver as condições do parque de campismo. Ao chegar, deparamo-nos com isto:
Um parque de campismo, logo a seguir à barragem com uma vista espectacular, com uma zona de campismo em betão e com alguns quartos disponíveis. Algumas pessoas decidiram ficar nos quartos, outras ficaram em tendas. Quanto a preços... Disseram-nos que os quartos custavam entre os 200 e os 350MAD, mas no final um quarto com casa de banho privativa acabou por ficar em 510 MAD (um quarto com 3 camas com casa de banho no corredor ficou mais barato) . Não é um preço alto. Apenas não foi aquilo que nos tinham dito. No entanto, é um sítio altamente recomendado para descansar, quanto mais não seja, pela vista:
Acabamos por jantar lá, tendo-nos sido servida uma bela refeição de tagines variadas:
Na companhia de alguns "bichos" exóticos:
Amanhecer no parque de campismo em Skhirat:
No dia anterior, quando perguntamos o preço do parque, disseram-nos que fariam um preço especial para todos e que nos diziam quando saíssemos. Quando fomos pagar, cobraram 100MAD (aproximadamente 10 euros). Não é muito no geral, mas para as condições do parque, toda a gente achou uma aberração, principalmente no que diz respeito à limpeza das casas de banho...
Antes de iniciarmos a viagem programada para esse dia, houve que resolver um problema com o rádio do Savimbi, que não estava a comunicar, nem a receber bem. A temperatura já era altíssima e paramos num café da zona onde nos deixaram usar a electricidade para ligar um ferro de soldar e reparar o micro:
Uma operação minuciosa, realizada (e repetida posteriormente no meu PPT) pelo Viriato:
Enquanto uns trabalhavam arduamente outros aproveitavam para relaxar:
Alguém reparou na marca de café, no guarda-sol?
De seguida, pusemo-nos a caminho daquilo que seria uma pista, mas acabou por se tornar numa estrada em terra batida cheia de buracos, onde circulavam vários camiões onde havia pavimento em alguns sítios. A zona não tinha nada de especial e como tal, nem dava vontade de tirar fotografias.
Após alguns km, a pista transformou-se em estrada e as paisagens melhoraram:
Sem querer, entramos numa terreola qualquer e no meio de uma praça cheia de lixo, tivemos de dar a volta e regressar à estrada principal. Assim que chegamos, ouvimos a Ana no CB: "Pessoal, temos de parar pois um pneu está a fazer um barulho".
Quando fomos a ver, o pneu tinha um bocado de ferro cravado e tudo apontava para um furo:
Após uma análise mais cuidada, o pneu parecia não estar a perder ar e foi decidido retirar o bocado de ferro e ver o que acontecia. Não aconteceu nada. Felizmente, tinha ficado cravado de lado e não chegou a furar. O pneu foi montado novamente e aguentou a viagem toda.
Enquanto isso, éramos observados por uma pessoa de passagem:
Após muitos km em estradas mais ou menos boas, decidimos parar em Oued Zem para descansar um pouco à sombra e beber um chá:
O dia continuava muito quente e esta paragem soube muito bem. Não muito longe dali, esta máquina:
Arrancamos rumo a Kasba Tadla. Uma cidade com uma dimensão considerável:
Onde aproveitamos para abastecer e visitar o monumento dos Quatro Colonos:
Segundo consegui apurar, este monumento é uma homenagem a 4 colonos que morreram em 1930 envolvidos em actividades contra a "resistência". Contém (ou continha) uma placa com todos os nomes dos soldados franceses mortos em acções da resistência.
A partir daqui, a ideia era ir fazer a pista H1 do Gandini.É uma pista com algum perigo que tinha sido fechada há algum tempo devido a chuvas que provocaram derrocadas. No monumento e ao olhar para o horizonte, era isto que víamos:
Nuvens escuras e chuva. Após algum debate, optamos por não fazer a pista, pois não sabíamos em que condições iríamos encontrar a pista. Decidimos então rumar a Bin El Ouidane, onde iríamos pernoitar:
Pelo caminho, a chuva apanhou-nos:
Passamos por Beni-Mellal sem parar:
E começamos a trepar as montanhas rumo à barragem de Bin El Ouidane:
Ao chegar à barragem, fomos a um hotel saber os preços, que rondavam os 67 euros por quarto com direito a pequeno almoço. Decidimos avançar mais um pouco e ir ver as condições do parque de campismo. Ao chegar, deparamo-nos com isto:
Um parque de campismo, logo a seguir à barragem com uma vista espectacular, com uma zona de campismo em betão e com alguns quartos disponíveis. Algumas pessoas decidiram ficar nos quartos, outras ficaram em tendas. Quanto a preços... Disseram-nos que os quartos custavam entre os 200 e os 350MAD, mas no final um quarto com casa de banho privativa acabou por ficar em 510 MAD (um quarto com 3 camas com casa de banho no corredor ficou mais barato) . Não é um preço alto. Apenas não foi aquilo que nos tinham dito. No entanto, é um sítio altamente recomendado para descansar, quanto mais não seja, pela vista:
Acabamos por jantar lá, tendo-nos sido servida uma bela refeição de tagines variadas:
Na companhia de alguns "bichos" exóticos:
Última edição por Marco em 15 jul 2011 22:49, editado 1 vez no total.
You're a car, you're a sitting room, you're a bedroom, you're a frigde, you're a powerstation that charges up my phone every night, but most of all, what you are, what you've become... is a mate. And that's what makes a car special. That's what makes a car great. You start to think of it as a person... You start to love it.
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Re: Marrocos 2011 - Anti-Atlas, by LandLousã
Bela reportagem
Estou à espera dos próximos episódios
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Re: Marrocos 2011 - Anti-Atlas, by LandLousã
Boas,Mário Antão Escreveu:Bela reportagem
Estou à espera dos próximos episódios
Acho que é a melhor reportagem de uma expedição a Marrocos (ou qualquer outra) que já vi aqui pelo Fórum.
Marco parabéns pela viagem e pela reportagem
Ficam a faltar os restantes dias, mas paciência a cima de tudo
Grande LandAbraço
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Re: Marrocos 2011 - Anti-Atlas, by LandLousã
Marco sempre exemplar nas suas reportagens. Lá está a vantagem da experiencia.
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Re: Marrocos 2011 - Anti-Atlas, by LandLousã
É porque não viste a do ano passado!VaReTaS Escreveu:Boas,Mário Antão Escreveu:Bela reportagem
Estou à espera dos próximos episódios
Acho que é a melhor reportagem de uma expedição a Marrocos (ou qualquer outra) que já vi aqui pelo Fórum.
Marco parabéns pela viagem e pela reportagem
Ficam a faltar os restantes dias, mas paciência a cima de tudo
Grande LandAbraço
Parabéns ao Marco pelo relato, ao Mestre Parola e à LandLousã por mais uma excelente expedição.
Há-de chegar o dia em que pod€r€i r€gr€ssar!
O Mestre enviou-me um email a dizer que o Wayteq tinha-se aguentado bem (não derreteu.. ), foi dos poucos que não se desligou com os 54º...
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Re: Marrocos 2011 - Anti-Atlas, by LandLousã
Bem, antes de mais, tenho de pedir desculpa. Este dia vai ter muitas fotos. Foi um dia tão variado, com tanta coisa bonita, que não dá para reduzir mais o número de fotos. Peço imensa desculpa se a página demorar a abrir, mas é por uma boa causa (pelo menos, para mim).
Já agora, editei os posts anteriores onde adicionei umas fotos da área de repouso da Comarit e no início de cada etapa, passa a haver uma foto com o percurso, cortesia do Leonel Sousa. Obrigado!
Dia 4 - Bin El Ouidane -> Imi n'Ifri
Depois de um belo pequeno almoço, pusemo-nos a caminho do nosso destino desse dia, que era Imi n'IFri.
Fizemos uma breve paragem em Ouaouizarht para comprar pão e iogurtes, etc. A título de comparação, pagamos pouco mais de 1 euro por 2 pães e umas embalagens com madalenas (umas 4)
A primeira parte do percurso foi feita nas margens da barragem:
Pelo CB, o mestre "avisa-nos" de uma mini-ponte 25 de Abril, que havia numa das extremidades da barragem e realmente, não podia ter arranjado melhor exemplo:
Para já, o caminho ainda era bom, com estradas pavimentadas passando por uma série de aglomerados populacionais:
De vez em quando lá encontrávamos outros carros:
Numa das localidades, mas um Serie (se soubesse o que estava para vir, não tinha tirado tantas fotos aos que ia encontrando ):
Uma das zonas onde passamos tinha imensas colmeias:
Aqui, a marcação da pista que dá acesso ao famoso H1. Devido às chuvas, voltamos a decidir não entrar:
Um pouco mais À frente, um Series avariado. Não havia nada que pudéssemos fazer e continuamos o caminho rumo à Catedral de Tamga, um maciço rochoso bastante imponente e fotogénico:
O caminho mudou de aspecto:
Está em tão bom estado que é provável que daqui por um ano ou dois, já esteja completamente pavimentado (aliás, como uma grande parte das pistas marroquinas mais importantes)
SAvimbi:
Novamente a Catedral, um pouco mais acima:
As paisagens não são nada daquilo que se pensa, quando o nome Marrocos vem à cabeça. Ainda assim, são fantásticas:
Pelo caminho cruzamo-nos com um pastor de burros :
Uma pequena passagem de um curso de água, com muita pedra fora da zona de passagem, resultado das chuvas recentes:
Mais à frente, paramos para almoçar, e que melhor sítio do que a sombra de uma ponte:
Para terem um ideia da violência e da força das águas, vejam o que aconteceu à versão anterior:
Aproveitamos a altura para substituir umas borrachas do amortecedor traseiro direito do Range Rover do João Cardoso, que não estava em boas condições. Tivemos a sorte de ter a companhia de alguns marroquinos durante o almoço e um deles era mecânico e auxiliou na operação.
Retomamos o caminho:
Aos poucos, a pista ia subindo e o céu ia escurecendo. E de repente, uma chuvada daquelas:
Continuamos a subir, tendo chegado a bem perto dos 2500 metros, se não estou em erro:
Ao fundo, ainda havia neve:
Na descida, esta bela relíquia:
E rapidamente chegamos ao Vale de Ait Bougmez, uma impressionante e lindíssima faixa verde no meio das montanhas:
Transportes públicos, à Marrocos:
Passando pelo meio das diversas localidades do vale:
Uma das mais bonitas da zona:
Após um trecho de estrada em pavimento, e quase sem dar por ela, após atravessarmos uma pequena localidade, o pavimento termina e inicia-se uma pista com esta cor:
Uma série de km de uma pista bastante lenta (acho que andávamos a fazer médias de 9km/h) mas deliciosa e sempre a subir:
Devagar e sempre com estilo:
Ao chegarmos ao topo, nada mais do que muitas cabras e alguns pastores:
A descida do outro lado também foi feita muito lentamente, pois em algumas zonas, havia derrocadas e tinha que se passar com muito cuidado. Além do mais a paisagem prometia e convidava a descer com as redutora engatadas e ao ralenti:
Prometeu e cumpriu. Vou deixar as imagens falarem por si:
No final da descida, iniciamos nova subida no meio de outra localidade. O track que estávamos a seguir tinha um erro que nos levou a entrar por uma rua sem saída:
Janela marroquina:
Após perguntarmos aos locais, indicaram-nos o caminho certo, e tivemos que inverter a marcha.
Como não devia ser muito usual passar por ali uma carava de Land Rovers, rapidamente o local das manobras ficou cheia de crianças:
Não dá para descrever como elas ficavam contentes ao ver a sua foto no ecrã da máquina fotográfica:
Como fiquei no final da caravana, uma data de crianças empoleirou-se no pára-choques do RR:
Avancei muito devagarinho, pois eles saltavam do carro quando eu travava e fugiam. Mal arrancava, lá estavam eles outra vez.
À saída da aldeia, já com a caravana um pouco afasta, a mala do RR abriu-se e quando saí do carro para a ir fechar, eles saltaram todos e fugiram como se não houvesse amanhã. Foi o fim da boleia.
O resto do pessoal, um pouco mais adiantados:
Uma zona de gargantas:
Entretanto começou a anoitecer e a estrada melhorou consideravelmente, permitindo adoptar um ritmo superior. O RR do João ia na frente e a Ana ia dando indicações pelo CB para o resto da caravana: "Atenção, pessoas na estrada. Pedras nas bermas" etc. Sem dúvida, uma ajuda muito preciosa.
Para finalizar o dia em beleza, chegamos ao Gite Imi n' Ifri onde fomos muito bem recebidos pelo seu dono, que ainda nos serviu um excelente jantar após os banhos:
Omolete Berbere:
Poulet:
Após o jantar, toda a gente foi dormir, pois tinha sido um dia espectacular, mas também bastante cansativo.
Já agora, editei os posts anteriores onde adicionei umas fotos da área de repouso da Comarit e no início de cada etapa, passa a haver uma foto com o percurso, cortesia do Leonel Sousa. Obrigado!
Dia 4 - Bin El Ouidane -> Imi n'Ifri
Depois de um belo pequeno almoço, pusemo-nos a caminho do nosso destino desse dia, que era Imi n'IFri.
Fizemos uma breve paragem em Ouaouizarht para comprar pão e iogurtes, etc. A título de comparação, pagamos pouco mais de 1 euro por 2 pães e umas embalagens com madalenas (umas 4)
A primeira parte do percurso foi feita nas margens da barragem:
Pelo CB, o mestre "avisa-nos" de uma mini-ponte 25 de Abril, que havia numa das extremidades da barragem e realmente, não podia ter arranjado melhor exemplo:
Para já, o caminho ainda era bom, com estradas pavimentadas passando por uma série de aglomerados populacionais:
De vez em quando lá encontrávamos outros carros:
Numa das localidades, mas um Serie (se soubesse o que estava para vir, não tinha tirado tantas fotos aos que ia encontrando ):
Uma das zonas onde passamos tinha imensas colmeias:
Aqui, a marcação da pista que dá acesso ao famoso H1. Devido às chuvas, voltamos a decidir não entrar:
Um pouco mais À frente, um Series avariado. Não havia nada que pudéssemos fazer e continuamos o caminho rumo à Catedral de Tamga, um maciço rochoso bastante imponente e fotogénico:
O caminho mudou de aspecto:
Está em tão bom estado que é provável que daqui por um ano ou dois, já esteja completamente pavimentado (aliás, como uma grande parte das pistas marroquinas mais importantes)
SAvimbi:
Novamente a Catedral, um pouco mais acima:
As paisagens não são nada daquilo que se pensa, quando o nome Marrocos vem à cabeça. Ainda assim, são fantásticas:
Pelo caminho cruzamo-nos com um pastor de burros :
Uma pequena passagem de um curso de água, com muita pedra fora da zona de passagem, resultado das chuvas recentes:
Mais à frente, paramos para almoçar, e que melhor sítio do que a sombra de uma ponte:
Para terem um ideia da violência e da força das águas, vejam o que aconteceu à versão anterior:
Aproveitamos a altura para substituir umas borrachas do amortecedor traseiro direito do Range Rover do João Cardoso, que não estava em boas condições. Tivemos a sorte de ter a companhia de alguns marroquinos durante o almoço e um deles era mecânico e auxiliou na operação.
Retomamos o caminho:
Aos poucos, a pista ia subindo e o céu ia escurecendo. E de repente, uma chuvada daquelas:
Continuamos a subir, tendo chegado a bem perto dos 2500 metros, se não estou em erro:
Ao fundo, ainda havia neve:
Na descida, esta bela relíquia:
E rapidamente chegamos ao Vale de Ait Bougmez, uma impressionante e lindíssima faixa verde no meio das montanhas:
Transportes públicos, à Marrocos:
Passando pelo meio das diversas localidades do vale:
Uma das mais bonitas da zona:
Após um trecho de estrada em pavimento, e quase sem dar por ela, após atravessarmos uma pequena localidade, o pavimento termina e inicia-se uma pista com esta cor:
Uma série de km de uma pista bastante lenta (acho que andávamos a fazer médias de 9km/h) mas deliciosa e sempre a subir:
Devagar e sempre com estilo:
Ao chegarmos ao topo, nada mais do que muitas cabras e alguns pastores:
A descida do outro lado também foi feita muito lentamente, pois em algumas zonas, havia derrocadas e tinha que se passar com muito cuidado. Além do mais a paisagem prometia e convidava a descer com as redutora engatadas e ao ralenti:
Prometeu e cumpriu. Vou deixar as imagens falarem por si:
No final da descida, iniciamos nova subida no meio de outra localidade. O track que estávamos a seguir tinha um erro que nos levou a entrar por uma rua sem saída:
Janela marroquina:
Após perguntarmos aos locais, indicaram-nos o caminho certo, e tivemos que inverter a marcha.
Como não devia ser muito usual passar por ali uma carava de Land Rovers, rapidamente o local das manobras ficou cheia de crianças:
Não dá para descrever como elas ficavam contentes ao ver a sua foto no ecrã da máquina fotográfica:
Como fiquei no final da caravana, uma data de crianças empoleirou-se no pára-choques do RR:
Avancei muito devagarinho, pois eles saltavam do carro quando eu travava e fugiam. Mal arrancava, lá estavam eles outra vez.
À saída da aldeia, já com a caravana um pouco afasta, a mala do RR abriu-se e quando saí do carro para a ir fechar, eles saltaram todos e fugiram como se não houvesse amanhã. Foi o fim da boleia.
O resto do pessoal, um pouco mais adiantados:
Uma zona de gargantas:
Entretanto começou a anoitecer e a estrada melhorou consideravelmente, permitindo adoptar um ritmo superior. O RR do João ia na frente e a Ana ia dando indicações pelo CB para o resto da caravana: "Atenção, pessoas na estrada. Pedras nas bermas" etc. Sem dúvida, uma ajuda muito preciosa.
Para finalizar o dia em beleza, chegamos ao Gite Imi n' Ifri onde fomos muito bem recebidos pelo seu dono, que ainda nos serviu um excelente jantar após os banhos:
Omolete Berbere:
Poulet:
Após o jantar, toda a gente foi dormir, pois tinha sido um dia espectacular, mas também bastante cansativo.
You're a car, you're a sitting room, you're a bedroom, you're a frigde, you're a powerstation that charges up my phone every night, but most of all, what you are, what you've become... is a mate. And that's what makes a car special. That's what makes a car great. You start to think of it as a person... You start to love it.
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Re: Marrocos 2011 - Anti-Atlas, by LandLousã
Para compensar a quantidade de fotos do dia 4, o dia 5 é mais curto
Dia 5 - Imi n'Ifri - Ouarzazate
Após uma noite bem dormida, acordamos com um dia de sol:
O Gite é altamente recomendado, com bons quartos e casas de banho bem limpas.
Os carros ficam parados dentro do Gite. Não me recordo do preço, mas com jantar e pequeno almoço, niguém achou caro. O pequeno almoço foi farto:
Após o pequeno almoço, uma pequena vistoria nos carros para confirmar que estava tudo em ordem, e pouco tempo depois, arrancamos:
O destino era Demnate, uma cidade a alguns 10km de onde estávamos:
Aproveitamos esta visita para a primeira ronda pelas barbearias da zona. A mim calhou-me esta excelente equipa:
Após algumas compras, pusemo-nos novamente a caminho com a ideia de visitar Megdaz. A primeira parte do percurso foi feita em estradas normais, sempre com paisagens de cortar a respiração:
Entretanto, chegamos à pista que nos levaria a Megdaz:
A uns 2km da entrada da pista, havia uma pequena aldeia, o que provocou o cruzamento com alguns taxis:
Num dos cruzamentos, fomos informados que após a aldeia, a pista estava cortada por causa das derrocadas e tivemos que fazer inversão de marcha:
Então metemos na estrada para Ouarzazate:
Ourzazate é uma cidade espectacular, mais conhecida pelos seus estúdios de cinema, onde se realizaram alguns filmes famosos, como "O Gladiador", "Asterix", etc:
Como ainda era relativamente cedo, fizemos mais uns km e fomos visitar Aït Benhaddou, que também foi palco das filmagens de imensos filmes e que é Património Mundial da Unesco:
Para lá chegar é necessário atravessar um pequeno rio (atravessa-se bem a pé pela pedras). Há quem não se preocupe com a água:
Para visitar, paga-se 10MAD por pessoa e tivemos direiro a um guia que nos foi explicando as origens do local, em espanhol:
No topo de Ait Benhaddou:
Após esta visita, dirigimo-nos ao Parque de Campismo Municipal de Ouarzazate, recomendado pelo Guia de Parques de Campismo de Marrocos de Jacques Gandini. O parque não era mau, para quem tem tenda de tejadilho, mas para quem tendas normais, pode ser um problema, pois o chão é duro e é muito complicado cravar uma estaca para as tendas. As casas de banho estavam limpas e havia água quente. Outra coisa que não gostamos, é que aparentemente, não havia grande controlo sobre quem entrava e saía do parque. Por outro lado, o parque estava completamente vazio e estávamos à vontade.
O cansaço desse dia era bastante, pois fizemos muitos km, que acabamos por nem ir visitar a cidade. Mais uma churrascada para acabar a picanha, muita conversa e depois foi tudo para a cama .
Dia 5 - Imi n'Ifri - Ouarzazate
Após uma noite bem dormida, acordamos com um dia de sol:
O Gite é altamente recomendado, com bons quartos e casas de banho bem limpas.
Os carros ficam parados dentro do Gite. Não me recordo do preço, mas com jantar e pequeno almoço, niguém achou caro. O pequeno almoço foi farto:
Após o pequeno almoço, uma pequena vistoria nos carros para confirmar que estava tudo em ordem, e pouco tempo depois, arrancamos:
O destino era Demnate, uma cidade a alguns 10km de onde estávamos:
Aproveitamos esta visita para a primeira ronda pelas barbearias da zona. A mim calhou-me esta excelente equipa:
Após algumas compras, pusemo-nos novamente a caminho com a ideia de visitar Megdaz. A primeira parte do percurso foi feita em estradas normais, sempre com paisagens de cortar a respiração:
Entretanto, chegamos à pista que nos levaria a Megdaz:
A uns 2km da entrada da pista, havia uma pequena aldeia, o que provocou o cruzamento com alguns taxis:
Num dos cruzamentos, fomos informados que após a aldeia, a pista estava cortada por causa das derrocadas e tivemos que fazer inversão de marcha:
Então metemos na estrada para Ouarzazate:
Ourzazate é uma cidade espectacular, mais conhecida pelos seus estúdios de cinema, onde se realizaram alguns filmes famosos, como "O Gladiador", "Asterix", etc:
Como ainda era relativamente cedo, fizemos mais uns km e fomos visitar Aït Benhaddou, que também foi palco das filmagens de imensos filmes e que é Património Mundial da Unesco:
Para lá chegar é necessário atravessar um pequeno rio (atravessa-se bem a pé pela pedras). Há quem não se preocupe com a água:
Para visitar, paga-se 10MAD por pessoa e tivemos direiro a um guia que nos foi explicando as origens do local, em espanhol:
No topo de Ait Benhaddou:
Após esta visita, dirigimo-nos ao Parque de Campismo Municipal de Ouarzazate, recomendado pelo Guia de Parques de Campismo de Marrocos de Jacques Gandini. O parque não era mau, para quem tem tenda de tejadilho, mas para quem tendas normais, pode ser um problema, pois o chão é duro e é muito complicado cravar uma estaca para as tendas. As casas de banho estavam limpas e havia água quente. Outra coisa que não gostamos, é que aparentemente, não havia grande controlo sobre quem entrava e saía do parque. Por outro lado, o parque estava completamente vazio e estávamos à vontade.
O cansaço desse dia era bastante, pois fizemos muitos km, que acabamos por nem ir visitar a cidade. Mais uma churrascada para acabar a picanha, muita conversa e depois foi tudo para a cama .
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Re: Marrocos 2011 - Anti-Atlas, by LandLousã
Boas Marco,
Em janeiro último, fiz o mesmo percurso entre Demnate a Ouarzazate, a meio do percurso a cartografia exibia um atalho (Topo Maroc da garmin) à estrada R307, pensávamos nós que iriamos atalhar caminho, foram três horas a galgar pedra e mais pedra numa pista dentro de um oued, foi duro mas foi espectacular, após retomar à estrada, outra alucinação, a descida até Ouarzazate.
Bela narração Marco, parabéns,
Um abraço
Rui Rodrigues
PS: na próxima vou mesmo sozinho, acompanhar a expedição pelo Spot é doloroso.
Em janeiro último, fiz o mesmo percurso entre Demnate a Ouarzazate, a meio do percurso a cartografia exibia um atalho (Topo Maroc da garmin) à estrada R307, pensávamos nós que iriamos atalhar caminho, foram três horas a galgar pedra e mais pedra numa pista dentro de um oued, foi duro mas foi espectacular, após retomar à estrada, outra alucinação, a descida até Ouarzazate.
Bela narração Marco, parabéns,
Um abraço
Rui Rodrigues
PS: na próxima vou mesmo sozinho, acompanhar a expedição pelo Spot é doloroso.
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Re: Marrocos 2011 - Anti-Atlas, by LandLousã
Dia 6 - Ouarzazate -> Tissint
Como já tinha referido, o Parque de Campismo Municipal de Ouarzazate não é mau, mas com tendas normais, pode ser chato:
Quanto ao preço, foi qualquer coisa à volta dos 5 euros, se bem me lembro. Ora bem, nessa manhã, e depois de, no dia anterior, após uma longa descida, os travões do RR terem acusado algum cansaço, o João Cardoso decidiu ir procurar um sítio para averiguar o estado dos mesmos. Enquanto isso, o resto do pessoal andou pela cidade, a tomar uns sumos de laranja e a fazer umas compras.
Com travões novos nas 4 rodas, pusemo-nos a caminho do destino desse dia, Tissint. Antes de apanharmos o caminho certo, enganamo-nos e ainda andamos algum tempo em sentido contrário. Felizmente alguém reparou e voltamos para trás, atravessando novamente Ouarzazate.
Logo à saída de Ouarzazate, entramos numa pista:
Era uma pista com alguma pedra, mas foi sol de pouca dura, pois pouco depois, o piso melhorou consideravelmente. Mais uma vez, o desenvolvimento apanhou-nos de surpresa:
Ao menos, as paisagens continuavam espectaculares:
Uma mesquita:
O nosso destino era um suposto parque de campismo em Tissint, para o qual havia sido feita reserva.
O caminho, foi mais uma vez feito em estrada:
Passando pelo Restaurant Chegaga em Foum Z'Guid:
Após umas bebidas fresquinhas, lá nos pusemos novamente a caminho, num final de tarde muito bonito. A zona por onte passávamos já tinha alguma areia, e os carros deixavam um bonito rasto de areia no pavimento, quando passavam:
Em Tissint, ligamos à pessoa que se ia encontrar connosco para nos levar ao suposto parque de campismo e enquanto esperávamos, fomos tirar umas fotos às bonitas cascatas que existem na localidade:
Após uma etapa longa, o pessoal estava cansado e este foi um bom momento de descontracção para todos:
Um aviso a quem estiver a pensar passar por esta localidade. Em algumas zonas da avenida central, não existem tampas de esgoto. Um dos expedicionários, não se apercebeu disso, e ao sair da viatura, colocou o pé em falso e ganhou uma contusão jeitosa na zona da coxa. Teve muita sorte em não ter partido nada.
Entretanto, chegou o homem do camping, e lá fomos nós atrás da sua mobilette. Saímos alguns 500 metros de Tissint e dirigimo-nos a um pequeno agrupamento de casas no topo de um desfiladeiro:
Pensei "deve ser um Gite, ali no meio das casas". Entramos na povoação e saímos da povoação na direcção do "nada":
E no "nada", continuamos durante alguns minutos até que, no "nada", a mobilette pára e os carros também:
Quando me aproximei da frente, pensei que o homem da mobilette nos ia mostrar alguma coisa, quando ouço alguém a dizer "É para deixar as malas aqui". Incrédulo, pensei que estivessem a brincar. A única coisa que havia à vista era isto:
Eis que me dizem para me aproximar da berma do desfiladeiro, e aparece-me isto:
O nosso local de acampamento era este Após o choque inicial, pois ninguém estava à espera disto, o pessoal lá descarregou as coisas e começou a descer:
Lá em baixo, a primeira coisa que fizeram foi mostrar-nos as instalações. E que grande surpresa. Começaram por nos mostrar a cozinha, depois as casas de banho à europeia, limpíssimas e duches com água quente. Tudo isto no meio do nada(Se fizerem zoom out, e andarem um pouco para sul, dá para ter um ideia de como, estando perto da civilização, estávamos no meio do nada).
As instalações eram de primeira categoria e foram uma supresa total. Como desvantagem, havia o facto de ter de se fazer alguns 200 ou 300 metros entre a zona das tendas e a zona das casas de banho/duches. Á noite e numa emergência, pode ser problemático
Após a visita, serviram-nos um chá:
E após os banhos, o pessoal relaxou um pouco antes do jantar:
Jantar dentro de uma tenda, à luz de velas. Muito bom!
A quem passar pelos lados de Tissint, a não perder: Campement Akka Nait Sidi. Alojamento com jantar e pequeno almoço, ficou mais ou menos por 100-110 euros para duas pessoas. Não foi muito barato para o padrão marroquino, mas valeu pela experiência.
Como já tinha referido, o Parque de Campismo Municipal de Ouarzazate não é mau, mas com tendas normais, pode ser chato:
Quanto ao preço, foi qualquer coisa à volta dos 5 euros, se bem me lembro. Ora bem, nessa manhã, e depois de, no dia anterior, após uma longa descida, os travões do RR terem acusado algum cansaço, o João Cardoso decidiu ir procurar um sítio para averiguar o estado dos mesmos. Enquanto isso, o resto do pessoal andou pela cidade, a tomar uns sumos de laranja e a fazer umas compras.
Com travões novos nas 4 rodas, pusemo-nos a caminho do destino desse dia, Tissint. Antes de apanharmos o caminho certo, enganamo-nos e ainda andamos algum tempo em sentido contrário. Felizmente alguém reparou e voltamos para trás, atravessando novamente Ouarzazate.
Logo à saída de Ouarzazate, entramos numa pista:
Era uma pista com alguma pedra, mas foi sol de pouca dura, pois pouco depois, o piso melhorou consideravelmente. Mais uma vez, o desenvolvimento apanhou-nos de surpresa:
Ao menos, as paisagens continuavam espectaculares:
Uma mesquita:
O nosso destino era um suposto parque de campismo em Tissint, para o qual havia sido feita reserva.
O caminho, foi mais uma vez feito em estrada:
Passando pelo Restaurant Chegaga em Foum Z'Guid:
Após umas bebidas fresquinhas, lá nos pusemos novamente a caminho, num final de tarde muito bonito. A zona por onte passávamos já tinha alguma areia, e os carros deixavam um bonito rasto de areia no pavimento, quando passavam:
Em Tissint, ligamos à pessoa que se ia encontrar connosco para nos levar ao suposto parque de campismo e enquanto esperávamos, fomos tirar umas fotos às bonitas cascatas que existem na localidade:
Após uma etapa longa, o pessoal estava cansado e este foi um bom momento de descontracção para todos:
Um aviso a quem estiver a pensar passar por esta localidade. Em algumas zonas da avenida central, não existem tampas de esgoto. Um dos expedicionários, não se apercebeu disso, e ao sair da viatura, colocou o pé em falso e ganhou uma contusão jeitosa na zona da coxa. Teve muita sorte em não ter partido nada.
Entretanto, chegou o homem do camping, e lá fomos nós atrás da sua mobilette. Saímos alguns 500 metros de Tissint e dirigimo-nos a um pequeno agrupamento de casas no topo de um desfiladeiro:
Pensei "deve ser um Gite, ali no meio das casas". Entramos na povoação e saímos da povoação na direcção do "nada":
E no "nada", continuamos durante alguns minutos até que, no "nada", a mobilette pára e os carros também:
Quando me aproximei da frente, pensei que o homem da mobilette nos ia mostrar alguma coisa, quando ouço alguém a dizer "É para deixar as malas aqui". Incrédulo, pensei que estivessem a brincar. A única coisa que havia à vista era isto:
Eis que me dizem para me aproximar da berma do desfiladeiro, e aparece-me isto:
O nosso local de acampamento era este Após o choque inicial, pois ninguém estava à espera disto, o pessoal lá descarregou as coisas e começou a descer:
Lá em baixo, a primeira coisa que fizeram foi mostrar-nos as instalações. E que grande surpresa. Começaram por nos mostrar a cozinha, depois as casas de banho à europeia, limpíssimas e duches com água quente. Tudo isto no meio do nada(Se fizerem zoom out, e andarem um pouco para sul, dá para ter um ideia de como, estando perto da civilização, estávamos no meio do nada).
As instalações eram de primeira categoria e foram uma supresa total. Como desvantagem, havia o facto de ter de se fazer alguns 200 ou 300 metros entre a zona das tendas e a zona das casas de banho/duches. Á noite e numa emergência, pode ser problemático
Após a visita, serviram-nos um chá:
E após os banhos, o pessoal relaxou um pouco antes do jantar:
Jantar dentro de uma tenda, à luz de velas. Muito bom!
A quem passar pelos lados de Tissint, a não perder: Campement Akka Nait Sidi. Alojamento com jantar e pequeno almoço, ficou mais ou menos por 100-110 euros para duas pessoas. Não foi muito barato para o padrão marroquino, mas valeu pela experiência.
Última edição por Marco em 17 jul 2011 23:29, editado 2 vezes no total.
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Re: Marrocos 2011 - Anti-Atlas, by LandLousã
Obrigado Tendo estado tão perto de participar na expedição, só posso imaginar o quanto custa ter ver o seguimento da mesma, pela netrruirodrigues Escreveu:Boas Marco,
Em janeiro último, fiz o mesmo percurso entre Demnate a Ouarzazate, a meio do percurso a cartografia exibia um atalho (Topo Maroc da garmin) à estrada R307, pensávamos nós que iriamos atalhar caminho, foram três horas a galgar pedra e mais pedra numa pista dentro de um oued, foi duro mas foi espectacular, após retomar à estrada, outra alucinação, a descida até Ouarzazate.
Bela narração Marco, parabéns,
Um abraço
Rui Rodrigues
PS: na próxima vou mesmo sozinho, acompanhar a expedição pelo Spot é doloroso.
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Re: Marrocos 2011 - Anti-Atlas, by LandLousã
Marco, Obrigado por esta partilha!
Fotos fantásticas!
Abraço!
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