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flep Escreveu:Grande Marco, boa reportagem até agora... E das gargantas, ainda falta muito para as fotos?
Abraço
Obrigado
Ainda faltam uns dias para as gargantas Vou ver se começo já a tratar do filme desse dia, pois vale bem a pena!
Abraço!
Marco
You're a car, you're a sitting room, you're a bedroom, you're a frigde, you're a powerstation that charges up my phone every night, but most of all, what you are, what you've become... is a mate. And that's what makes a car special. That's what makes a car great. You start to think of it as a person... You start to love it.
Gonçalves Escreveu:
Tou a seguir atentamente esta experiencia fenomenal!
Obrigado!
You're a car, you're a sitting room, you're a bedroom, you're a frigde, you're a powerstation that charges up my phone every night, but most of all, what you are, what you've become... is a mate. And that's what makes a car special. That's what makes a car great. You start to think of it as a person... You start to love it.
FLG Escreveu:
Ó Marco isso de levar comida Mexicana para Marrocos é de ficar
é só para quem gosta de picante
You're a car, you're a sitting room, you're a bedroom, you're a frigde, you're a powerstation that charges up my phone every night, but most of all, what you are, what you've become... is a mate. And that's what makes a car special. That's what makes a car great. You start to think of it as a person... You start to love it.
Depois de uma noite calmíssima, o pessoal andava a acordar cedo (ainda nem eram 6 da manhã ):
Mas dá pra tirar umas fotos engraçadas:
Após o pequeno almoço, voltamos à pista. Para terem uma ideia do sítio onde ficamos, podem clicar aqui
A pista era bastante rápida e deu para nos divertirmos um pouco:
Pelo caminho, paramos numa zona onde havia algumas construções e onde supostamente haveria uma estação de bombagem de água, mas eu pelo menos não vi nada . Após algumas negociações muito duras:
O Rui lá conseguiu trocar o Defender por um meio de transporte mais adequado:
Um pouco mais à frente, junto a outro poço, uma foto de grupo:
E logo de seguida, mais uma brincadeira, desta vez, em filme:
Paisagens secas:
Depois do almoço, paramos em Tendrara. Uma cidade onde já tinhamos passado em 2010 e que na altura não tinha deixado muito boas recordações. Paramos para comprar alguns mantimentos e aproveitamos para uma voltinha pelo Souk:
Originais, de certeza:
Após as compras, um dos objectivos era a Estação de Coimboios de Tendrara, onde também já tínhamos estado em 2010. É uma estação desactivada, mas parece que a linha ainda é utilizada.
Pudemos comprovar que o autocolante deixado em 2010 ainda lá estava, ao qual juntou-se um da Malta dos Jipes:
Por uma extraordinária coincidência, quando chegamos à estação, estava lá um grupo de músicos. E não é que deram um espectáculo ali, só para nós?
(A não ser que eles estivessem ali à espera do comboio para ir a algum sítio actuar (o que eu duvido muito), penso que eles foram avisados logo que chegamos a Tendrara, e dirigiram-se para a estação, para actuarem para nós e receberem uma pequena compensação no final. Não que isso tenha algum mal, nem nada que se pareça, mas foi uma coincidência porreira )
Para mim, um dos objectivos principais desse dia era um ponto que estava cada vez mais perto no GPS e que tinha designação "Areia". Quando finalmente chegamos, toda a gente aproveitou para brincar um pouco nas dunnetes:
Depois, rumo ao Chott Tigri. O Chott Tigri é a maior reserva de água de Marrocos Oriental. Em alturas de menor chuva, é possível atravessar o Chott, mas como tinha chovido recentemente, só pudemos andar nas margens. Claro que andar nas margens, não foi impedimento para que alguém conseguisse atascar completamente um Discovery, não foi, Bré?:
Em defesa dele, é preciso dizer que as margens são bastante "perigosas". Aquilo é uma lama peganhenta e é muito fácil atascar. Muito mais fácil do que sair de lá. Primeiro tentou-se com uma cinta:
Mas só saiu com dois carros a puxar:
Estava bem enterrado, o gajo:
Esta recuperação não teria sido possível sem a colaboração da:
Cá vai um vídeo da chegada ao Chott e do atascanço e operação e de desatascamento:
O acampamento "by the Chott" era logo a seguir:
Não tenho fotos, mas o pessoal aproveitou para tomar um banho numa espécie de poço com água corrente que havia na zona. Enquanto terminávamos os banhos, apareceu um militar da guarnição permanente que nos presenteou com chá e uns doces muito bons. Não tenho fotos, mas há umas filmagens que serão mostradas logo que estejam processadas.
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No dia seguinte, o militar do Chott Tigri levou-nos a visitar uma nascente de água salgada. Após uma pequena viagem, deixamos os carros ao lado de um rio:
Depois do Ventura oferecer uma bandeira de Portugal ao militar, pusemo-nos a caminho de Ich, o nosso destino final para esse dia. Numa zona com uma duna, o Rui Rodrigues e o Pedro aproveitaram para umas brincadeiras:
Supostamente, havia umas gravuras neste monte de pedras, mas não encontramos nada:
Uma tempestade de areia, ao longe:
Uma pequena paragem no meio do nada:
A hora de almoço aproximava-se e chegamos à estrada. Como era cedo para rumar já a Ich, fomos almoçar junto a um lago que havia nas proximidades. Algures a meio da pista que levava ao lago, a caravana separou-se e andamos um pouco Às voltas. Numa das minhas tentativas para passar um rio, atasquei:
Estava seco por cima, mas por baixo era uma lama manhosa. Nada que uma cinta não resolvesse. Após o reencontro, lá fomos ter ao lago. Assim à distância, parecia areia:
Depois do almoço, e já na estrada, descansamos um bocadinho à sombra:
Quando reparamos na porta que estava atrás de nós:
Tripla protecção
A caminho de Ich, e com uma estrada tão boa, a caravana separou-se novamente. Um grupo saiu de estrada para ir procurar umas gravuras rupestres e o grupo onde eu ia não deu por ela. Assim, continuamos até finalmente, chegarmos a Ich:
Ich era outro dos sítios onde queria mesmo regressar depois de lá ter estado em 2010, pois foi um lugar que me marcou imenso. Ich é a aldeia mais oriental de Marrocos. Basta olhar para o mapa para perceber que aquilo fica mesmo no fim do mundo, a cerca de 1km da fronteira com a Argélia.
É uma terra que sofreu muito ao longo dos tempos pois sendo uma zona fértil e com água, sofria pilhagens constantes de grupos que vinham do outro lado da fronteira. As fronteiras ali não estão muito bem definidas e recentemente, um grupo de marroquinos foi preso na Argélia, naquela zona, quando andavam (supostamente) à procura de trufas.
Foi com alegria que verifiquei que algumas coisas tinham melhorado na aldeia. Actualmente já possuem electricidade nas ruas e nas casas, coisa que não havia em 2010, por exemplo. Aquele acabamento que é possível ver no muro da foto anterior também não existia, apenas a pedra.
Ao chegarmos, o "presidente" da aldeia convidou-nos para ir a casa dele tomar um chá:
Enquanto esperávamos pelo resto do grupo, mostrou-nos o livro de visitas assinado pelos diversos grupos que tÊm passado por lá. Livro esse que também seria assinado pela LandLousã no dia seguinte.
Entretanto o resto do pessoal chegou e tivemos uma visita guiada pela aldeia e pelos campos:
Aqui é possível ver a instalação eléctrica:
No final da visita, os putos da aldeia juntaram-se a nós e aproveitamos para deixar algumas coisas para eles, como material escolar, material médico e roupas (estes últimos seriam "administrados" e distribuídos pelo "presidente":
No fim do dia, dirigimo-nos para o Oásis onde jantamos e passamos a noite. Como já chegamos ao anoitecer, não há fotos.
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E eu tenho estado "parado" por preguicite aguda A ver se hoje meto mais um dia ou dois.
Desculpem os atrasos!
Abraço!
Marco
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Artur Pinto Escreveu:
Oh Marco não sei porque isto faz-me lembrar algo.. embora tivesse um pouco mais de água
Abraço
Não estou a lembrar-me muito bem... É melhor arranjar uma foto:
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Este ia ser um dia tranquilo. A pista entre Ich e FIguig já era conhecida e além disso, também era curta. Apesar disso, às 05:35 da manhã já havia alguém a tirar fotos do Óasis onde passamos a noite:
Antes de arrancarmos rumo a Figuig o "presidente da junta" de Ich convidou-nos novamente à sua casa onde nos serviram chá e crepes marroquinos:
Após este pequeno almoço, foi altura de assinar o livro de visitas de Ich:
Já na pista, a primeira paragem foi numa escola da região:
Foi uma conversa muito interessante com o professor que foi colocado na região. Ele não estava muito feliz por ter ficado naquela escola, pois é de facto uma zona muito isolada e ele esperava arranjar um sítio melhor no futuro.
Uma das salas de aulas:
Os números:
E o alfabeto:
Após deixarmos algum material escolar, retomamos a pista para parar pouco mais à frente numa zona onde é possível encontrar gravuras rupestres:
Novamente na pista:
A paragem seguinte era noutra zona de gravuras, mas que estão um pouco mais maltratadas pois são tipo pinturas. É uma espécie de gruta:
E aproveitamos a sombra para descansar e almoçar na zona:
Após o almoço, paramos numa zona que agora tem uma barragem. Como as barragens têm uma importância muito grande para os marroquinos e geralmente são vigiadas por militares, não ficamos muito tempo na zona. Apenas duas paragens para umas fotos:
Um dos lemas da Expedição:
E é bem verdade
Depois da barragem, a pista passa a ser larga e bastante mais bem tratada. Foi usada como acesso Às obras da barragem e agora estão a colocar a tubagem. Não deixa de ser uma obra impressionante, pois são 32km (se não estou em erro) de tubagens para colocar.
Fizemos uma breve paragem num "Marabou". Uma espécie de capelas para os marroquinos, acho eu. No interior havia uma espécie de pequeno altar e sinais de fumo nas paredes (talvez de velas). Mais uma vez, e sem saber o que aquilo representava para a religião, não arriscamos muito em andar lá dentro:
À volta, havia alguns lenços presos nas pedras:
De novo na pista, queríamos ver umas ruínas de um cemitério sinalizadas nos guias do Gandini. Junto a um posto militar, perguntamos onde ficavam e os militares disseram para pararmos os carros. Eu fiquei com a ideia que nos iam mostrar onde ficavam. Em vez disso, foram buscar uns cobertores, levaram-nos para a sombra, atrás do posto e ofereceram-nos chá e o melhor pão que comi em Marrocos, amassado e cozido por eles, com um azeite (e um creme de chocolate que ninguém tocou) simplesmente delicioso:
Um dos melhores momentos, pelo menos para mim, pois foi completamente inesperado. Parece que o cemitério já não estava em muito boas condições devido às obras, por isso acabamos por não visitar.
Novamente, a caminho, rapidamente chegamos a Figuig e ao Hotel com o mesmo nome. Já tínhamos ficado no hotel em 2010, mas este ano já estava cheio devido a uma conferência na cidade, e toda a gente teve de ficar no parque de campismo, que também é bom. Tem vários duches com água quente, casas de banho limpas, zona de tendas com relvado, etc. Vale bem a pena.
A ideia era jantar no hotel. Em 2010 serviram-nos uma refeição muito boa. INfelizmente, e como o hotel estava cheio, não quiseram (ou não puderam) servir-nos. Após umas voltas na cidades, descobrimos que há poucos restaurantes e fomos todos ao mesmo sítio comer (mais uma vez) frango:
Com uma semana de expedição, o cansaço já era algum e o pessoal recolheu ao Hotel. Também não havia muito que fazer, depois do jantar, em Figuig. Além disso, no dia seguinte teríamos uma visita guiada pelo palmeiral de Figuig, com um guia e cuja marcação foi feita com alguma antecedência e com um mail da Municipalidade de Figuig a confirmar isso mesmo. O guia estaria à nossa espera no hotel, às 09:00 da manhã
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