Re: Marrocos 2010 - by LandLousã
Enviado: 11 jun 2010 00:27
Dia 6
Tendrara -> Chot-Tigri -> Iche -> Figuig (pensavamos nós).
Após uma noite agitada, às 08:30 estávamos prontos a arrancar. Só à luz do dia é que descobrimos que o sítio onde estávamos era um leito. Ainda bem que não choveu..
Regressamos a Tendrara, para retomarmos os tracks e dirigirmo-nos à estação de comboios. Logo a saída de Tendrara, deparamo-nos com um "espectáculo" impressionante. Até onde a vista alcançava, havia sacos de lixo presos no mato. Algures por ali devia haver uma lixeira e o vento deve encarregar-se de espalhar os sacos:
Pouco km depois, chegamos à estação de comboios de Tendrara (http://maps.google.pt/maps?q=tendrara+t ... 1&t=h&z=16), também desactivada:
Edifícios de apoio:
Uns escaravelhos que por ali vagueavam (mais uma vez, carris polidos, sinal de que a linha, apesar de desactivada, ainda é utilizada):
Retomamos o track a caminho do Chot Tigri (http://landlousa.wordpress.com/2010/04/ ... ott-tigri/), que era o grande objectivo desse dia.
Pelo caminho, paramos no que é um lago, na época das chuvas, mas que agora, não passa de uma zona de diversão:
O ritmo era certinho e aos poucos, a paisagem foi mudando com a areia a aparecer aqui e ali:
No primeiro cheirinho de areia digno do nome, paramos logo:
A duna era pequena mas já deu para a brincadeira:
E para as fotos. Foi nesta dunete que se fizeram as primeiras recolhas de areia para trazer para casa:
Novamente, a caminho do Chott Tigri:
Já visível, ao fundo:
Mais de perto:
Quem já foi a Marrakech, conhece esta cor:
E aqui, mesmo à entrada:
Aparentemente, entrar no leito do Chott é fácil... Sair é que é mais complicado, e por isso, fomos à volta:
Uma fonte num dos extremos do Chott:
Brincadeira na areia:
Entretanto a areia desapareceu e voltamos a terrenos mais duros:
Aqui, seguimos no leito de um rio:
O tempo tinha mudado entretanto, e conseguimos encontrar um sítio mais ou menos abrigado para almoçar, mas mesmo assim, o vento era tanto que comemos rápido e logo nos pusemos a caminho. Aqui dá para ver o tempestade de areia que passava ali perto:
Rápidamente chegamos a uma estrada asfaltada onde tínhamos de tomar uma decisão. Ou íamos para Figuig (á direita) por estrada onde tínhamos a certeza de ter um parque de campismo ou hotel (o pessoal já desesperava por um banho digno do nome) ou então, íamos para Iche, onde não havia nada.
Se a escolha fosse por Iche, podíamos fazer a pista Iche-Figuig, como planeado. Se escolhêssemos Figuig teríamos de fazer a pista ao contrário. O pessoal estava inclinado para Figuig (a perspectiva de um banho era muito animadora), mas em boa hora, o mestre Parola decidiu seguir para Iche. Eram 40 ou 50km e fomos lá ver se havia alojamento.
Mal entramos em Iche (http://maps.google.com/?ie=UTF8&ll=32.5 ... 2&t=h&z=15), fomos abordados pelos militares. Sendo uma localidade a menos de um km da fronteira argelina, era natural que fosse uma zona militarizada:
Em conversa com os militares, descobrimos que não havia alojamentos na zona, mas o militar disponibilizou logo a escola para dormirmos. Mas como não havia banhos, perguntamos se podíamos ficar numa zona logo à entrada de Iche onde vimos uma pequena represa. Ele disse que não havia problema.
Umas fotos de Iche:
Entretanto, os miúdos aproximaram-se e o Bré aproveitou para distribuir algumas coisas que tinha trazido (leite em pó, roupa, canetas, porta-chaves). Foi a loucura total:
(a Landlousã recebeu um email de um dos militares que figurava nas fotos que estavam aqui, a pedir a remoção das mesmas pois a distribuição dos alimentos não faz parte do trabalho deles. Como tal, retirei as fotos.)
Após isto, tivemos a honra de uma visita guiada, feita por um dos militares, onde, entre outras informações, ficamos a saber que a localidade tem 300 habitantes. Vive sobretudo da agricultura, que já teve melhores dias, devido à emigração:
A mesquita destaca-se do restante casario:
Em seguida, descemos ao oásis, sempre na companhia das crianças
:
Este senhor, aparentemente, era uma pessoa importante na aldeia, pois, na nossa abordagem inicial, o militar perguntava-lhe sempre as coisas, antes de nos dar uma resposta:
No final, o pessoal estava cansado e voltamos à tal zona da represa onde montamos o acampamento:
Como acampamos cedo, a tarde foi excelente para descansar dos dias anteriores e o mergulho na represa foi revigorante para todos. Notou-se logo que os ânimos subiram:
Em Iche não havia rede de telemóvel. Estávamos mesmo isolados do mundo, e a adorar cada minuto!!!
Para quem quiser, aqui, está disponível uma foto panorâmica da zona do Chott Tigri. Não a publiquei pois tem quase 8MB.
Tendrara -> Chot-Tigri -> Iche -> Figuig (pensavamos nós).
Após uma noite agitada, às 08:30 estávamos prontos a arrancar. Só à luz do dia é que descobrimos que o sítio onde estávamos era um leito. Ainda bem que não choveu..
Regressamos a Tendrara, para retomarmos os tracks e dirigirmo-nos à estação de comboios. Logo a saída de Tendrara, deparamo-nos com um "espectáculo" impressionante. Até onde a vista alcançava, havia sacos de lixo presos no mato. Algures por ali devia haver uma lixeira e o vento deve encarregar-se de espalhar os sacos:
Pouco km depois, chegamos à estação de comboios de Tendrara (http://maps.google.pt/maps?q=tendrara+t ... 1&t=h&z=16), também desactivada:
Edifícios de apoio:
Uns escaravelhos que por ali vagueavam (mais uma vez, carris polidos, sinal de que a linha, apesar de desactivada, ainda é utilizada):
Retomamos o track a caminho do Chot Tigri (http://landlousa.wordpress.com/2010/04/ ... ott-tigri/), que era o grande objectivo desse dia.
Pelo caminho, paramos no que é um lago, na época das chuvas, mas que agora, não passa de uma zona de diversão:
O ritmo era certinho e aos poucos, a paisagem foi mudando com a areia a aparecer aqui e ali:
No primeiro cheirinho de areia digno do nome, paramos logo:
A duna era pequena mas já deu para a brincadeira:
E para as fotos. Foi nesta dunete que se fizeram as primeiras recolhas de areia para trazer para casa:
Novamente, a caminho do Chott Tigri:
Já visível, ao fundo:
Mais de perto:
Quem já foi a Marrakech, conhece esta cor:
E aqui, mesmo à entrada:
Aparentemente, entrar no leito do Chott é fácil... Sair é que é mais complicado, e por isso, fomos à volta:
Uma fonte num dos extremos do Chott:
Brincadeira na areia:
Entretanto a areia desapareceu e voltamos a terrenos mais duros:
Aqui, seguimos no leito de um rio:
O tempo tinha mudado entretanto, e conseguimos encontrar um sítio mais ou menos abrigado para almoçar, mas mesmo assim, o vento era tanto que comemos rápido e logo nos pusemos a caminho. Aqui dá para ver o tempestade de areia que passava ali perto:
Rápidamente chegamos a uma estrada asfaltada onde tínhamos de tomar uma decisão. Ou íamos para Figuig (á direita) por estrada onde tínhamos a certeza de ter um parque de campismo ou hotel (o pessoal já desesperava por um banho digno do nome) ou então, íamos para Iche, onde não havia nada.
Se a escolha fosse por Iche, podíamos fazer a pista Iche-Figuig, como planeado. Se escolhêssemos Figuig teríamos de fazer a pista ao contrário. O pessoal estava inclinado para Figuig (a perspectiva de um banho era muito animadora), mas em boa hora, o mestre Parola decidiu seguir para Iche. Eram 40 ou 50km e fomos lá ver se havia alojamento.
Mal entramos em Iche (http://maps.google.com/?ie=UTF8&ll=32.5 ... 2&t=h&z=15), fomos abordados pelos militares. Sendo uma localidade a menos de um km da fronteira argelina, era natural que fosse uma zona militarizada:
Em conversa com os militares, descobrimos que não havia alojamentos na zona, mas o militar disponibilizou logo a escola para dormirmos. Mas como não havia banhos, perguntamos se podíamos ficar numa zona logo à entrada de Iche onde vimos uma pequena represa. Ele disse que não havia problema.
Umas fotos de Iche:
Entretanto, os miúdos aproximaram-se e o Bré aproveitou para distribuir algumas coisas que tinha trazido (leite em pó, roupa, canetas, porta-chaves). Foi a loucura total:
(a Landlousã recebeu um email de um dos militares que figurava nas fotos que estavam aqui, a pedir a remoção das mesmas pois a distribuição dos alimentos não faz parte do trabalho deles. Como tal, retirei as fotos.)
Após isto, tivemos a honra de uma visita guiada, feita por um dos militares, onde, entre outras informações, ficamos a saber que a localidade tem 300 habitantes. Vive sobretudo da agricultura, que já teve melhores dias, devido à emigração:
A mesquita destaca-se do restante casario:
Em seguida, descemos ao oásis, sempre na companhia das crianças
:
Este senhor, aparentemente, era uma pessoa importante na aldeia, pois, na nossa abordagem inicial, o militar perguntava-lhe sempre as coisas, antes de nos dar uma resposta:
No final, o pessoal estava cansado e voltamos à tal zona da represa onde montamos o acampamento:
Como acampamos cedo, a tarde foi excelente para descansar dos dias anteriores e o mergulho na represa foi revigorante para todos. Notou-se logo que os ânimos subiram:
Em Iche não havia rede de telemóvel. Estávamos mesmo isolados do mundo, e a adorar cada minuto!!!
Para quem quiser, aqui, está disponível uma foto panorâmica da zona do Chott Tigri. Não a publiquei pois tem quase 8MB.