Marrocos Oriental 2012 - by LandLousã
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Re: Marrocos Oriental 2012 - by LandLousã
Dia 8 - Figuig
Como eu tinha referido na última mensagem, a LandLousã tinha enviado um email para a Municipalidade de Figuig a informar que iríamos estar por lá naquela altura, para ver se nos poderiam providenciar um guia para visitarmos a cidade. Recebemos um mail da Municipalidade, a confirmar a presença de um guia no dia 28/04 no Hotel Figuig para nos levar a conhecer a zona...
Ora bem... Chegaram as 09:00 e nada... Chegaram as 09:30 e nada... Fizeram-se umas chamdas e descobrimos que o guia não vinha pois era sábado e como tal, não trabalhava. Ainda tentamos desenrascar a situação com o dono do hotel:
Mas nada...Ficamos por nossa conta e pusemo-nos a caminho. Uma antiga igreja católica (provavelmente da época em que os franceses ocupavam a zona):
A primeira paragem ocorreu num miradouro com vista para o palmeiral:
Metemo-nos no meio do labirinto de ruelas:
Eu fui-me entretendo a tirar fotos das portas:
O trabalho desta parede era impressionante:
Depois de muitas voltas nas ruas:
Chegamos a uma praça:
Alguns andaram às compras nas lojas:
E outros foram tomar chá:
Depois ainda andamos mais um pouco, encontrando este Marabou:
E um camião M#ts#bishu decorado a rigor:
Como dá para ver em algumas fotos, o céu estava bastante pesado e ameaçava chover... COmo não havia conhecimento sobre se haveria algum ponto de interesse na zona, começamos a regressar ao hotel, onde almoçamos. A tarde foi passada a relaxar no hotel, pois entretanto começou a chover.
O jantar já havia sido marcado numa casa de Hóspedes (aMaison de Nana) localizada perto da praça onde tínhamos estado nessa manhã. A ideia inicial era apanhar um dos belos Grand Taxi existentes em Marrocos, mas descobrimos que não havia taxis desses em Figuig... O Parola lá desenrascou uma carrinha para nos levar até À praça:
Quando chegamos, a dona da Casa de Hóspedes guiou-nos pelo labirinto das ruas até ao destino:
Era mais fácil do que se pensava, pois a senhora teve de pagar uma "puxada" de electricidade específica para a "Maison.." e era só seguir o cabo eléctrico de maiores dimensões. Pouco tempo depois, estávamos à porta:
Uma pequena (mas bela) fonte no interior da Maison:
E a "Nanna" (se bem me lembro, era a sogra da actual dona do Hotel, uma senhora francesa, radicada em Figuig):
A refeição estava muito boa, apesar de eu (e mais alguma pessoas) terem ficado com a impressão que a senhora não estava com muita vontade de nos receber:
Depois do jantar, o regresso à carrinha que nos transportou novamente até ao hotel:
Sim, ia muita gente de pé Depois deste dia, o pessoal foi descansar, pois a expedição seria retomada no dia seguinte
Como eu tinha referido na última mensagem, a LandLousã tinha enviado um email para a Municipalidade de Figuig a informar que iríamos estar por lá naquela altura, para ver se nos poderiam providenciar um guia para visitarmos a cidade. Recebemos um mail da Municipalidade, a confirmar a presença de um guia no dia 28/04 no Hotel Figuig para nos levar a conhecer a zona...
Ora bem... Chegaram as 09:00 e nada... Chegaram as 09:30 e nada... Fizeram-se umas chamdas e descobrimos que o guia não vinha pois era sábado e como tal, não trabalhava. Ainda tentamos desenrascar a situação com o dono do hotel:
Mas nada...Ficamos por nossa conta e pusemo-nos a caminho. Uma antiga igreja católica (provavelmente da época em que os franceses ocupavam a zona):
A primeira paragem ocorreu num miradouro com vista para o palmeiral:
Metemo-nos no meio do labirinto de ruelas:
Eu fui-me entretendo a tirar fotos das portas:
O trabalho desta parede era impressionante:
Depois de muitas voltas nas ruas:
Chegamos a uma praça:
Alguns andaram às compras nas lojas:
E outros foram tomar chá:
Depois ainda andamos mais um pouco, encontrando este Marabou:
E um camião M#ts#bishu decorado a rigor:
Como dá para ver em algumas fotos, o céu estava bastante pesado e ameaçava chover... COmo não havia conhecimento sobre se haveria algum ponto de interesse na zona, começamos a regressar ao hotel, onde almoçamos. A tarde foi passada a relaxar no hotel, pois entretanto começou a chover.
O jantar já havia sido marcado numa casa de Hóspedes (aMaison de Nana) localizada perto da praça onde tínhamos estado nessa manhã. A ideia inicial era apanhar um dos belos Grand Taxi existentes em Marrocos, mas descobrimos que não havia taxis desses em Figuig... O Parola lá desenrascou uma carrinha para nos levar até À praça:
Quando chegamos, a dona da Casa de Hóspedes guiou-nos pelo labirinto das ruas até ao destino:
Era mais fácil do que se pensava, pois a senhora teve de pagar uma "puxada" de electricidade específica para a "Maison.." e era só seguir o cabo eléctrico de maiores dimensões. Pouco tempo depois, estávamos à porta:
Uma pequena (mas bela) fonte no interior da Maison:
E a "Nanna" (se bem me lembro, era a sogra da actual dona do Hotel, uma senhora francesa, radicada em Figuig):
A refeição estava muito boa, apesar de eu (e mais alguma pessoas) terem ficado com a impressão que a senhora não estava com muita vontade de nos receber:
Depois do jantar, o regresso à carrinha que nos transportou novamente até ao hotel:
Sim, ia muita gente de pé Depois deste dia, o pessoal foi descansar, pois a expedição seria retomada no dia seguinte
You're a car, you're a sitting room, you're a bedroom, you're a frigde, you're a powerstation that charges up my phone every night, but most of all, what you are, what you've become... is a mate. And that's what makes a car special. That's what makes a car great. You start to think of it as a person... You start to love it.
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Re: Marrocos Oriental 2012 - by LandLousã
Dia 9 - Figuig - Talsint
Depois do pequeno almoço no hotel, dirigimo-nos às bombas de gasolina da Shell existentes em Figuig para atestar os carros.
Quando lá chegamos, uma surpresa... Não havia electricidade na zona e as bombas não funcionavam. Apesar de a maior parte do pessoal ter gasóleo, é importante partir para as pistas com o máximo de combustível possível.
Após uns contactos, descobriu-se um posto de venda de gasóleo, chamemos-lhe, "não-convencional". Só lá podia ir um carro de cada vez, e cada abastecimento estava limitado a 30 litros, se não estou em erro. Após uma espera para que todos tivessem direito ao seu quinhão, saímos de Figuig, rumo à estação de comboios de Mengoub:
Fizemos ainda bastante quilómetros em estrada e depois entramos na pista que nos levaria à estação:
É uma pista bastante dura. Rápida em algumas partes e lenta noutras, com linhas de água constantes que provocam solavancos com fartura. Pelo caminho ainda nos cruzamos com um "irmão":
Cá vai um vídeo da pista, num ângulo diferente. O vídeo é um pouco longo (18minutos), mas dá para ter uma ideia de como eram as coisas.
Qualquer paragem que fizéssemos, apareciam logo nómadas:
Já pelas duas da tarde, chegamos finalmente à estação de Mengoub:
O pessoal foi investigar os prédios e apreciar as vistas:
O pequeno povoado ao lado da estação:
Aproveitamos alguma sombra num dos lados da estação para almoçar:
Após o almoço, retorno às pistas, onde nos cruzamos com alguns veículos:
Outro "irmão" mais velho:
Bem carregado:
Uma passagem interessante:
EM sguida chegamos a uma zona belíssima onde estão as ruínas de um forte:
E algumas construções que hoje devem ser utilizadas para guardar rebanho:
O local possuía uma vista extraordinária:
Até nem me fica mal, pois não?
Apareceu-nos lá um pastor com um ferimento enorme na cabeça, a pedir ajuda. O Viriato e a Lena, enfermeiros nunca tinham visto nada assim... O homem tinha estrume a cobrir a ferida. Fizeram o que puderam, desinfectando e limpando o que conseguiram e após colocarem uma ligadura, não havia mais a fazer. Estávamos numa zona isoladíssima e não havia como providenciar-lhe outro tipo de ajuda...
O resto do dia foi passado sob um pôr do sol lindo:
Que dava um colorido especial às paisagens:
Depois de uma jornada mais ou menos longa por alcatrão, chegamos a Talsint já de noite. O parque de campismo onde era suposto pernoitarmos estava fechado. Acabamos por rumar a um restaurante/pensão que tinha alguns quartos disponíveis, onde jantamos e passamos a noite.
Depois do pequeno almoço no hotel, dirigimo-nos às bombas de gasolina da Shell existentes em Figuig para atestar os carros.
Quando lá chegamos, uma surpresa... Não havia electricidade na zona e as bombas não funcionavam. Apesar de a maior parte do pessoal ter gasóleo, é importante partir para as pistas com o máximo de combustível possível.
Após uns contactos, descobriu-se um posto de venda de gasóleo, chamemos-lhe, "não-convencional". Só lá podia ir um carro de cada vez, e cada abastecimento estava limitado a 30 litros, se não estou em erro. Após uma espera para que todos tivessem direito ao seu quinhão, saímos de Figuig, rumo à estação de comboios de Mengoub:
Fizemos ainda bastante quilómetros em estrada e depois entramos na pista que nos levaria à estação:
É uma pista bastante dura. Rápida em algumas partes e lenta noutras, com linhas de água constantes que provocam solavancos com fartura. Pelo caminho ainda nos cruzamos com um "irmão":
Cá vai um vídeo da pista, num ângulo diferente. O vídeo é um pouco longo (18minutos), mas dá para ter uma ideia de como eram as coisas.
Qualquer paragem que fizéssemos, apareciam logo nómadas:
Já pelas duas da tarde, chegamos finalmente à estação de Mengoub:
O pessoal foi investigar os prédios e apreciar as vistas:
O pequeno povoado ao lado da estação:
Aproveitamos alguma sombra num dos lados da estação para almoçar:
Após o almoço, retorno às pistas, onde nos cruzamos com alguns veículos:
Outro "irmão" mais velho:
Bem carregado:
Uma passagem interessante:
EM sguida chegamos a uma zona belíssima onde estão as ruínas de um forte:
E algumas construções que hoje devem ser utilizadas para guardar rebanho:
O local possuía uma vista extraordinária:
Até nem me fica mal, pois não?
Apareceu-nos lá um pastor com um ferimento enorme na cabeça, a pedir ajuda. O Viriato e a Lena, enfermeiros nunca tinham visto nada assim... O homem tinha estrume a cobrir a ferida. Fizeram o que puderam, desinfectando e limpando o que conseguiram e após colocarem uma ligadura, não havia mais a fazer. Estávamos numa zona isoladíssima e não havia como providenciar-lhe outro tipo de ajuda...
O resto do dia foi passado sob um pôr do sol lindo:
Que dava um colorido especial às paisagens:
Depois de uma jornada mais ou menos longa por alcatrão, chegamos a Talsint já de noite. O parque de campismo onde era suposto pernoitarmos estava fechado. Acabamos por rumar a um restaurante/pensão que tinha alguns quartos disponíveis, onde jantamos e passamos a noite.
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Re: Marrocos Oriental 2012 - by LandLousã
Boas.
O Bjord (Forte) tinha o nome de Ouarak (N32 35.534 W2 32.271) e está estrategicamente colocado. Tinha uma excelente nascente de água junto a umas 3 palmeiras e um tanque de água límpida. É um dos locais mais calmos que encontrei a Oriente de Marrocos. Aquela construções com cobertura cónica eram o que chamamos "Câmaras de frio", face a espessura das paredes e a circulação de ar, lá dentro estava gelado.
Espero voltar lá brevemente para pernoitar.
Inté
O Bjord (Forte) tinha o nome de Ouarak (N32 35.534 W2 32.271) e está estrategicamente colocado. Tinha uma excelente nascente de água junto a umas 3 palmeiras e um tanque de água límpida. É um dos locais mais calmos que encontrei a Oriente de Marrocos. Aquela construções com cobertura cónica eram o que chamamos "Câmaras de frio", face a espessura das paredes e a circulação de ar, lá dentro estava gelado.
Espero voltar lá brevemente para pernoitar.
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Re: Marrocos Oriental 2012 - by LandLousã
Boas
Relato espectacular e entusiasmante qb
Espero vir a ter uma aventura dessas um dia... Pedro temos que nos encontrar para ouvir os teus relatos desta experiência espectacular!
Relato espectacular e entusiasmante qb
Espero vir a ter uma aventura dessas um dia... Pedro temos que nos encontrar para ouvir os teus relatos desta experiência espectacular!
cumprimenTTos do Pantunes; One life... LR it!
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"Os homens são como os vinhos: a idade azeda os maus e apura os bons." Cícero
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Re: Marrocos Oriental 2012 - by LandLousã
pantunes Escreveu:Boas
Relato espectacular e entusiasmante qb
Espero vir a ter uma aventura dessas um dia... Pedro temos que nos encontrar para ouvir os teus relatos desta experiência espectacular!
Boas,
Temos que nos encontrar mas é para dar uma volta!!! Desde que vim de Marrocos o DR tem estado parado, ainda por cima estou entre dois novos projetos...um chama-se FAMEL e o outro ainda não tem nome certo!!! Depois falamos...
Abraço
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Re: Marrocos Oriental 2012 - by LandLousã
Obrigado, Marco ... por mais estes minutos.
Eduardo
P.S. O Defender "fica-lhe" bem, sim senhor!
Eduardo
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Re: Marrocos Oriental 2012 - by LandLousã
"Fica-te" é a palavra certa.EDUARDO COELHO Escreveu:Obrigado, Marco ... por mais estes minutos.
Eduardo
P.S. O Defender "fica-lhe" bem, sim senhor!
Obrigado!
Marco
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Re: Marrocos Oriental 2012 - by LandLousã
Continua a boa report...
Xii o Viriato tem de começar a pensar em comprar um jipe maior... com 3 níveis de arrumação e todos cheios, parece mesmo um autêntico carro de apoio em pleno deserto.
Abraço Marco.
Xii o Viriato tem de começar a pensar em comprar um jipe maior... com 3 níveis de arrumação e todos cheios, parece mesmo um autêntico carro de apoio em pleno deserto.
Abraço Marco.
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Re: Marrocos Oriental 2012 - by LandLousã
Boas Pedropedrobeta Escreveu:Boas,pantunes Escreveu: (...)
Temos que nos encontrar mas é para dar uma volta!!! Desde que vim de Marrocos o DR tem estado parado, ainda por cima estou entre dois novos projetos...um chama-se FAMEL e o outro ainda não tem nome certo!!! Depois falamos...
Abraço
Realmente tens razão!
Quanto aos projectos apenas posso dizer o seguinte:
- O da Famel é fixe especialmente se houver outra saga do balas e bolinhos ... vai ser porreiro tirar-te uma foto a rolar por aí a desbravar alcatrão...mas só se tiveres o capacete indicado
- O outro que ainda não tem nome... não tenhas pressa... treina bastante, pois um projecto bem feito tem muito estudo
Temos que marcar uma cafézada para marcar a volTTa
Abraço
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Re: Marrocos Oriental 2012 - by LandLousã
Marco
Obrigado pela viagem
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Re: Marrocos Oriental 2012 - by LandLousã
Devagar, devagarinho, quase parado, eis que chega o dia 10 da Expedição
Dia 10 - Talsin - Midelt
Amanhecer em Talsint, junto ao Café Belle Vue:
Na altura em que passamos, o parque de campismo estava fechado e esta era a única alternativa. Aqui ficam os contactos:
É de aproveitar, pois tem alguns quartos e serve perfeitamente para alojar grupos pequenos. Aqui ficam algumas fotos de Talsint:
Sinceramente, e apesar de não termos passado lá muito tempo, não fiquei com muito boas recordações. No dia anterior, quando chegamos, fomos literalmente assolados com dezenas de crianças à volta dos carros a pedinchar... Não era pedir, por necessidade. Era mesmo pedinchar... E eram chatos como tudo.
Como não havia ali motivos de interesse, fomos abastecer para nos pormos a caminho o quanto antes. Mal peguei no carro, comecei a sentir a direcção esquisita. Quando parei na bomba de gasolina, fizeram-me sinal para o pneu que tinha furado uns dias antes... "Boa, o taco não aguentou e tá a perder ar", pensei eu.
Quando fui analisar, dei com isto:
Pois é. Mais um furo. Qual é a probabilidade de, em 10 carros, haver dois furos no mesmo carro, no mesmo pneu e um ao lado do outro??? Concerteza é muito pequena, mas aconteceu-me. Era o quarto ano em Marrocos e foi a única vez que tive furos. Mais uma vez, recorremos aos tacos:
E a situação ficou resolvida. Ainda hoje, tenho os pneus na garagem com os tacos e ainda estão cheios.
A caminho de Midelt, passamos por uma pista que já não nos era estranha (passamos em 2010) e com alguns desafios interessantes:
Uma das partes esperadas era a chegada a um rio quase seco, por onde andamos a curtir:
Mais à frente, havia uma pequena aldeia:
Pelo caminho, vamos vendo cenas como esta:
A pista tinha montes de lagartos e era difícil apanhá-los nas fotos, acreditem:
Não são só os carros que precisam de abastecer:
Depois fomos investigar mais ruínas de fortes:
Na entrada de Missour:
TOdas as oportunidades eram boas para fotos de grupo. Esta foi junto a uma antiga ponte ferroviária, da qual só restam os pilares:
Aqui podem encontrar alguma história sobre a zona.
Tive a (in)feliz ideia de subir ao tejadilho do Disco do Leonel, com o Bré ao volante e pronto. Não é que o gajo arrancou? E lá fui eu dar uma volta de disco, com vista panorâmica:
O Leonel nunca gostou tanto de conduzir, como enquanto esteve ao volante do meu RR:
O percurso dessa tarde foi feito sobretudo em estrada e o destino era o Hotel Kasbah Asmaa. É um hotel simpático que em tempos deve ter sido grandioso, mas começa a precisar de uma renovação, pois começa a apresentar alguns sinais da idade. Ainda assim, é uma boa opção. FIca mesmo à entrada de Midelt.
Como ainda havia algum tempo antes do jantar, alguns aproveitaram para dar um saltinho ao centro de Midelt. Para tal, chamamos uns taxis. Era suposto vir um grand taxi (erámos 7), mas vieram dois petit taxi que só podem levar 3 pessoas cada. Lá convencemos um deles e num dos taxi, foram 4 pesssoas e no outro (o que eu ia, éramos 3).
Aproveitei para gravar a viagem. O meu francês macarrónico é muito bom Vale pelo taxista:
Depois de uns crepes e de um chá num café do centro, estava na hora de regressar. Mais uma vez, não deu para ir num grand taxi, pois estes não faziam serviços dentro da cidade. Meteram-se 3 num petit taxi e ficamos 4 em Midelt... Não conseguimos convencer nenhum taxista a levar 4...
Eis que senão, numa passadeira, pára uma VW Transporter e depois de um choradinho feito pelo Rui Rodrigues, lá convecemos o homem a dar-nos uma boleia até ao hotel. Uma viagem muito boa e muito bem humorada:
Já no hotel, chegou a hora de jantar:
Depois de uma sopa:
Finalmente, uma tagine digna do nome:
Depois do jantar, o pessoal retirou-se para os quartos pois o dia seguinte prometia grandes emoções
Dia 10 - Talsin - Midelt
Amanhecer em Talsint, junto ao Café Belle Vue:
Na altura em que passamos, o parque de campismo estava fechado e esta era a única alternativa. Aqui ficam os contactos:
É de aproveitar, pois tem alguns quartos e serve perfeitamente para alojar grupos pequenos. Aqui ficam algumas fotos de Talsint:
Sinceramente, e apesar de não termos passado lá muito tempo, não fiquei com muito boas recordações. No dia anterior, quando chegamos, fomos literalmente assolados com dezenas de crianças à volta dos carros a pedinchar... Não era pedir, por necessidade. Era mesmo pedinchar... E eram chatos como tudo.
Como não havia ali motivos de interesse, fomos abastecer para nos pormos a caminho o quanto antes. Mal peguei no carro, comecei a sentir a direcção esquisita. Quando parei na bomba de gasolina, fizeram-me sinal para o pneu que tinha furado uns dias antes... "Boa, o taco não aguentou e tá a perder ar", pensei eu.
Quando fui analisar, dei com isto:
Pois é. Mais um furo. Qual é a probabilidade de, em 10 carros, haver dois furos no mesmo carro, no mesmo pneu e um ao lado do outro??? Concerteza é muito pequena, mas aconteceu-me. Era o quarto ano em Marrocos e foi a única vez que tive furos. Mais uma vez, recorremos aos tacos:
E a situação ficou resolvida. Ainda hoje, tenho os pneus na garagem com os tacos e ainda estão cheios.
A caminho de Midelt, passamos por uma pista que já não nos era estranha (passamos em 2010) e com alguns desafios interessantes:
Uma das partes esperadas era a chegada a um rio quase seco, por onde andamos a curtir:
Mais à frente, havia uma pequena aldeia:
Pelo caminho, vamos vendo cenas como esta:
A pista tinha montes de lagartos e era difícil apanhá-los nas fotos, acreditem:
Não são só os carros que precisam de abastecer:
Depois fomos investigar mais ruínas de fortes:
Na entrada de Missour:
TOdas as oportunidades eram boas para fotos de grupo. Esta foi junto a uma antiga ponte ferroviária, da qual só restam os pilares:
Aqui podem encontrar alguma história sobre a zona.
Tive a (in)feliz ideia de subir ao tejadilho do Disco do Leonel, com o Bré ao volante e pronto. Não é que o gajo arrancou? E lá fui eu dar uma volta de disco, com vista panorâmica:
O Leonel nunca gostou tanto de conduzir, como enquanto esteve ao volante do meu RR:
O percurso dessa tarde foi feito sobretudo em estrada e o destino era o Hotel Kasbah Asmaa. É um hotel simpático que em tempos deve ter sido grandioso, mas começa a precisar de uma renovação, pois começa a apresentar alguns sinais da idade. Ainda assim, é uma boa opção. FIca mesmo à entrada de Midelt.
Como ainda havia algum tempo antes do jantar, alguns aproveitaram para dar um saltinho ao centro de Midelt. Para tal, chamamos uns taxis. Era suposto vir um grand taxi (erámos 7), mas vieram dois petit taxi que só podem levar 3 pessoas cada. Lá convencemos um deles e num dos taxi, foram 4 pesssoas e no outro (o que eu ia, éramos 3).
Aproveitei para gravar a viagem. O meu francês macarrónico é muito bom Vale pelo taxista:
Depois de uns crepes e de um chá num café do centro, estava na hora de regressar. Mais uma vez, não deu para ir num grand taxi, pois estes não faziam serviços dentro da cidade. Meteram-se 3 num petit taxi e ficamos 4 em Midelt... Não conseguimos convencer nenhum taxista a levar 4...
Eis que senão, numa passadeira, pára uma VW Transporter e depois de um choradinho feito pelo Rui Rodrigues, lá convecemos o homem a dar-nos uma boleia até ao hotel. Uma viagem muito boa e muito bem humorada:
Já no hotel, chegou a hora de jantar:
Depois de uma sopa:
Finalmente, uma tagine digna do nome:
Depois do jantar, o pessoal retirou-se para os quartos pois o dia seguinte prometia grandes emoções
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Re: Marrocos Oriental 2012 - by LandLousã
Estava a ver que não voltava a publicar. Aqui de férias pelos Algarves soube bem lê-lo. Abraço
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Re: Marrocos Oriental 2012 - by LandLousã
Dia 11 - Midelt - Ilmilchill
Este dia prometia grandes emoções. Durante a preparação da Expedição, falou-se muitas vezes nas Gargantas de Jaffar e do Circle e a expectativa era alta.
Logo pela manhã, paramos numa pequena missão católica na província de Midelt, que dá pelo nome de
Monastére de Notre Dame de L'Atlas e fica aqui.
Lá dentro, tivemos direito a uma visita guiada pelo padre responsável, que nos explicou a história do local. Foi uma experiência bastante interessante, encontrar uma missão católica num país muçulmano. Algumas fotos do local:
Após a visita, novamente a caminho do Circle de Jaffar, com umas vistas deslumbrantes:
No topo, o Range Rover e a Camila aguardavam serenamente enquanto os donos deliciavam-se com a paisagem:
Atrás:
À frente:
Aqui, iniciou-se um dos percursos mais emocionantes da Expedição. A descida do Circle de Jaffar:
Nesta fase, a caravana tinha-se separado pois alguns ficaram atrás a recolher alguma lenha. Eu, o Parola e a Cláudia seguimos um track que nos levou junto a um grupo de motociclistas (belgas ou holandeses, já não me recordo). Estivemos um bom tempo à conversa com eles:
O Range e a Camila, mais uma vez, em grande estilo
Entretanto, o resto do grupo chegou ao fundo da descida (nós já tínhamos subido um pouco):
Pelo rádio, o Rui Rodrigues avisou que teríamos de descer, se quiséssemos passar nas Gorges do Jaffar e não foi preciso pensar muito. A aproximação foi lenta e nada me preparou para o que ia encontrar:
Seguem umas fotos da passagem:
Há uma coisa que nunca pára de me impressionar: é a facilidade e o conforto com que nós chegamos a locais como estes, recorrendo aos nossos carros... Ter um 4x4 realmente é outra coisa!
Mais à frente o Disco do Leonel estava a perder ar de um pneu. Após uma breve análise, mais um furo:
Como eu já era profissional na lavoura, coube-me a mim a reparação:
Após um almoço, o merecido descanso:
Em qualquer lado, aparece sempre um exibicionista :
O resto da tarde foi passado entre montanhas e vales.
Surpreendeu-me uma passagem numa aldeia. A quantidade de crianças a pedir uma coisa impressionante. Habituaram-se a que os turistas deixem ficar sempre alguma coisa que algumas deles até se tornam agressivas. O vídeo não mostra essa situação, mas no final da travessia de uma ponte, eu era o último carro, e um grupo de 3 crianças tapou-me a saída da ponte com uma bicicleta e com eles. Não queria mesmo sair enquanto não deixasse alguma coisa...
Fui avançando o carro muito devagarinho e assim que o párachoques tocou na bicicleta, eles afastaram-se. Mas ainda assim, peduraram-se na antena do carro e empenaram-me o suporte. Noutras situações, houve crianças a atirar pedras, quando não paramos para lhes dar alguma coisa.
O vídeo:
Depois o percurso foi feito sobretudo por estrada, a caminho de Illmilchil onde iríamos pernoitar no Albergue Tislit, mesmo ao lado do lago Tislit. Já lá tinha estado em 2009 e na altura, fiquei com excelentes impressões do Auberge e da sua dona. Esta estada serviu para confirmar essa impressão. A senhora desponibilizou a sua cozinha e utensílios para que o pessoal pudesse cozinhar.
Mesmo para quem optou por dormir nas tendas das viaturas (como foi o meu caso), a senhora emprestou cobertores, pois estava um frio de rachar (afinal, estávamos no Atlas).
Aconselho vivamente, a quem andar pela zona.
http://www.tripadvisor.co.uk/Hotel_Revi ... egion.html
O cansaço da viagem já começava a pesar, e o pessoal foi domir.
Este dia prometia grandes emoções. Durante a preparação da Expedição, falou-se muitas vezes nas Gargantas de Jaffar e do Circle e a expectativa era alta.
Logo pela manhã, paramos numa pequena missão católica na província de Midelt, que dá pelo nome de
Monastére de Notre Dame de L'Atlas e fica aqui.
Lá dentro, tivemos direito a uma visita guiada pelo padre responsável, que nos explicou a história do local. Foi uma experiência bastante interessante, encontrar uma missão católica num país muçulmano. Algumas fotos do local:
Após a visita, novamente a caminho do Circle de Jaffar, com umas vistas deslumbrantes:
No topo, o Range Rover e a Camila aguardavam serenamente enquanto os donos deliciavam-se com a paisagem:
Atrás:
À frente:
Aqui, iniciou-se um dos percursos mais emocionantes da Expedição. A descida do Circle de Jaffar:
Nesta fase, a caravana tinha-se separado pois alguns ficaram atrás a recolher alguma lenha. Eu, o Parola e a Cláudia seguimos um track que nos levou junto a um grupo de motociclistas (belgas ou holandeses, já não me recordo). Estivemos um bom tempo à conversa com eles:
O Range e a Camila, mais uma vez, em grande estilo
Entretanto, o resto do grupo chegou ao fundo da descida (nós já tínhamos subido um pouco):
Pelo rádio, o Rui Rodrigues avisou que teríamos de descer, se quiséssemos passar nas Gorges do Jaffar e não foi preciso pensar muito. A aproximação foi lenta e nada me preparou para o que ia encontrar:
Seguem umas fotos da passagem:
Há uma coisa que nunca pára de me impressionar: é a facilidade e o conforto com que nós chegamos a locais como estes, recorrendo aos nossos carros... Ter um 4x4 realmente é outra coisa!
Mais à frente o Disco do Leonel estava a perder ar de um pneu. Após uma breve análise, mais um furo:
Como eu já era profissional na lavoura, coube-me a mim a reparação:
Após um almoço, o merecido descanso:
Em qualquer lado, aparece sempre um exibicionista :
O resto da tarde foi passado entre montanhas e vales.
Surpreendeu-me uma passagem numa aldeia. A quantidade de crianças a pedir uma coisa impressionante. Habituaram-se a que os turistas deixem ficar sempre alguma coisa que algumas deles até se tornam agressivas. O vídeo não mostra essa situação, mas no final da travessia de uma ponte, eu era o último carro, e um grupo de 3 crianças tapou-me a saída da ponte com uma bicicleta e com eles. Não queria mesmo sair enquanto não deixasse alguma coisa...
Fui avançando o carro muito devagarinho e assim que o párachoques tocou na bicicleta, eles afastaram-se. Mas ainda assim, peduraram-se na antena do carro e empenaram-me o suporte. Noutras situações, houve crianças a atirar pedras, quando não paramos para lhes dar alguma coisa.
O vídeo:
Depois o percurso foi feito sobretudo por estrada, a caminho de Illmilchil onde iríamos pernoitar no Albergue Tislit, mesmo ao lado do lago Tislit. Já lá tinha estado em 2009 e na altura, fiquei com excelentes impressões do Auberge e da sua dona. Esta estada serviu para confirmar essa impressão. A senhora desponibilizou a sua cozinha e utensílios para que o pessoal pudesse cozinhar.
Mesmo para quem optou por dormir nas tendas das viaturas (como foi o meu caso), a senhora emprestou cobertores, pois estava um frio de rachar (afinal, estávamos no Atlas).
Aconselho vivamente, a quem andar pela zona.
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O cansaço da viagem já começava a pesar, e o pessoal foi domir.
You're a car, you're a sitting room, you're a bedroom, you're a frigde, you're a powerstation that charges up my phone every night, but most of all, what you are, what you've become... is a mate. And that's what makes a car special. That's what makes a car great. You start to think of it as a person... You start to love it.
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Re: Marrocos Oriental 2012 - by LandLousã
Sabes muito bem que já precisava esticar as molas...experimenta andar 11 dias por maus caminhos com a casa às costas!!!Marco Escreveu:Dia 11 - Midelt - Ilmilchill
(...)
Em qualquer lado, aparece sempre um exibicionista :
(...)
Abraço
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Re: Marrocos Oriental 2012 - by LandLousã
Técnica para "despasmar" as molas
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Re: Marrocos Oriental 2012 - by LandLousã
Grande viagem e excelente relato e reportagem [quote="Marco"]
Estive lá em 2011 e "conto" os dias para voltar (talvez me entretenha a fazer o relato da viagem até lá )
Abraço!!
Estive lá em 2011 e "conto" os dias para voltar (talvez me entretenha a fazer o relato da viagem até lá )
Abraço!!
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Re: Marrocos Oriental 2012 - by LandLousã
Venha ele!!ricardoporta Escreveu:Grande viagem e excelente relato e reportagemMarco Escreveu:
Estive lá em 2011 e "conto" os dias para voltar (talvez me entretenha a fazer o relato da viagem até lá )
Abraço!!
Obrigado
Aproveito para pedir desculpa pela demora em terminar o relato
Abraço!
Marco
You're a car, you're a sitting room, you're a bedroom, you're a frigde, you're a powerstation that charges up my phone every night, but most of all, what you are, what you've become... is a mate. And that's what makes a car special. That's what makes a car great. You start to think of it as a person... You start to love it.
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Re: Marrocos Oriental 2012 - by LandLousã
Como tudo o que é demais, é exagero, este relato não foge à regra. Assim, hoje é a última publicação desta viagem (ufa, dizem vocês)
Dia 12 - Ilmilchill - Azrou
Acordar no Lago Tislit é sempre um espanto:
A noite tinha sido fria, por isso o sol era bem vindo:
Depois do pequeno almoço pusemo-nos a caminho e já na estrada, a vista sobre o lago era magnífica:
Mas as outras não ficavam atrás:
A primeira paragem ocorreu pouco depois, naquilo que resta de um marco (geodésico?):
Não sei o que aconteceu. Terá sido erosão? Vandalismo? Alguma pedra que caíu da encosta? Não sei, mas em 2009, o mesmo marco tinha este aspecto:
A maior parte do percurso foi feito em estradas de terra em bom estado, passando por aldeias:
E por uns ciclistas (isto é que é gente de coragem ):
A descida para um rio:
Que seríamos obrigados a atravessar devido a obras:
Mais um desfiladeiro:
Como é possível ver na imagem acima, o percurso para este dia foi feito na maior parte do tempo, em estrada, e como tal, chegamos ao parque de campismo bastante cedo:
O Camping Amazigh fica a norte de Azrou, na estrada para Ifrane. Tem quartos, água bem quente, aquecida por uma salamandra continuamente alimentada a lenha, casas de banho limpas e uma boa zona de acampamento. Recomendado.
DEpois dos banhos, algum pessoal foi visiar Ifrane enquanto outros foram para Azrou (não levei máquina, por isso, não há fotos)
Dia 13 - Azrou - Chefchaouen
A manhã foi iniciada com uma visita ao Bosque dos Cedros, onde é possível admirar a imponência destas árvores. Infelizmente, mais uma vez, não tenho fotos
Depois da visita, pusemo-nos a caminho das ruínas romanas de Volubilis:
É uma zona claramente turística, com arrumadores cá fora e tudo. É possível visitar as ruínas sem pagar, mas o bilhete é tão barato (se bem me lembro, é tipo um euro ou 50 cêntimos por pessoa) que mais vale comprar, pois o dinheiro é utilizado na manutenção do espaço. Lá dentro também existem guias (pagos). Nós optamos por visitar livremente o espaço (que, por sinal, é bem grande):
A grande porta de Volubilis:
A avenida principal:
Não tenho grande experiência na visita de ruínas romanas, mas este pareceu-me ser um espaço bem conservado. Aconselho vivamente uma visita!
Volubilis lá em baixo:
Após o almoço uma parte da tarde foi passada em viagem para Chefchaouen:
Dirigimo-nos ao parque de campismo e depois descemos a pé até à cidade:
A tarde/noite foi passada a passear pelas ruas de Chefchaouen e algum pessoal aproveitou para fazer algumas compras de útima hora. O azul das ruas e os degraus convidam à fotografia:
Depois era hora de jantar e de regressar ao parque. O dia seguinte seria o último dia em Marrocos e devido aos compromissos de cada um, o regresso não seria feito em grupo. O pessoal fez as despedidas nessa noite.
Dia 14 - Chefchaouen - Porto
COmo disse anteriormente, cada um era livre de sair de Chefchaouen à hora que lhe apetecesse. Depois de uma passagem bastante tranquila pela fronteira, ao chegar ao ferry, ainda encontrei o Ventura e o Acácio e lá aguardamos a entrada no parque de estacionamento do porto de Ceuta:
O estado do meu RR após esta grandiosa Expedição:
E já dentro do ferry, o cansaço era grande, mas o ânimo também estava em alta:
E pronto. Foi mais uma Expedição a Marrocos. Começo por agradecer a todos os que me acompanharam durante esta fantástica viagem. Sei que vou encontrar muitos em futuras expedições e fico feliz por isso. Tenho de fazer um agradecimento especial ao Grande Mestre Parola Gonçalves e a sua LandLousã por nos proporcionarem mais uma Expedição fantástica. Muito obrigado! Marrocos 2013 espera por nós.
E claro, agradeço a todos os que foram lendo este relato, e peço desculpa pela demora em terminar. Este ano foi um caso de preguicite aguda
E claro, já é uma tradição acabar os relatos com uma foto da minha viatura na garagem. Não tenho palavras para descrever o orgulho no carro que já me levou a Marrocos 4 vezes e trouxe-me de regresso a casa sem o mínimo problema mecânico. É verdade que estas coisas não acontecem por acaso, pois ando sempre em cima dele, mas ainda assim, é uma grande máquina! Espero que para o ano se porte da mesma forma
MAQUINÃO!!!
Dia 12 - Ilmilchill - Azrou
Acordar no Lago Tislit é sempre um espanto:
A noite tinha sido fria, por isso o sol era bem vindo:
Depois do pequeno almoço pusemo-nos a caminho e já na estrada, a vista sobre o lago era magnífica:
Mas as outras não ficavam atrás:
A primeira paragem ocorreu pouco depois, naquilo que resta de um marco (geodésico?):
Não sei o que aconteceu. Terá sido erosão? Vandalismo? Alguma pedra que caíu da encosta? Não sei, mas em 2009, o mesmo marco tinha este aspecto:
A maior parte do percurso foi feito em estradas de terra em bom estado, passando por aldeias:
E por uns ciclistas (isto é que é gente de coragem ):
A descida para um rio:
Que seríamos obrigados a atravessar devido a obras:
Mais um desfiladeiro:
Como é possível ver na imagem acima, o percurso para este dia foi feito na maior parte do tempo, em estrada, e como tal, chegamos ao parque de campismo bastante cedo:
O Camping Amazigh fica a norte de Azrou, na estrada para Ifrane. Tem quartos, água bem quente, aquecida por uma salamandra continuamente alimentada a lenha, casas de banho limpas e uma boa zona de acampamento. Recomendado.
DEpois dos banhos, algum pessoal foi visiar Ifrane enquanto outros foram para Azrou (não levei máquina, por isso, não há fotos)
Dia 13 - Azrou - Chefchaouen
A manhã foi iniciada com uma visita ao Bosque dos Cedros, onde é possível admirar a imponência destas árvores. Infelizmente, mais uma vez, não tenho fotos
Depois da visita, pusemo-nos a caminho das ruínas romanas de Volubilis:
É uma zona claramente turística, com arrumadores cá fora e tudo. É possível visitar as ruínas sem pagar, mas o bilhete é tão barato (se bem me lembro, é tipo um euro ou 50 cêntimos por pessoa) que mais vale comprar, pois o dinheiro é utilizado na manutenção do espaço. Lá dentro também existem guias (pagos). Nós optamos por visitar livremente o espaço (que, por sinal, é bem grande):
A grande porta de Volubilis:
A avenida principal:
Não tenho grande experiência na visita de ruínas romanas, mas este pareceu-me ser um espaço bem conservado. Aconselho vivamente uma visita!
Volubilis lá em baixo:
Após o almoço uma parte da tarde foi passada em viagem para Chefchaouen:
Dirigimo-nos ao parque de campismo e depois descemos a pé até à cidade:
A tarde/noite foi passada a passear pelas ruas de Chefchaouen e algum pessoal aproveitou para fazer algumas compras de útima hora. O azul das ruas e os degraus convidam à fotografia:
Depois era hora de jantar e de regressar ao parque. O dia seguinte seria o último dia em Marrocos e devido aos compromissos de cada um, o regresso não seria feito em grupo. O pessoal fez as despedidas nessa noite.
Dia 14 - Chefchaouen - Porto
COmo disse anteriormente, cada um era livre de sair de Chefchaouen à hora que lhe apetecesse. Depois de uma passagem bastante tranquila pela fronteira, ao chegar ao ferry, ainda encontrei o Ventura e o Acácio e lá aguardamos a entrada no parque de estacionamento do porto de Ceuta:
O estado do meu RR após esta grandiosa Expedição:
E já dentro do ferry, o cansaço era grande, mas o ânimo também estava em alta:
E pronto. Foi mais uma Expedição a Marrocos. Começo por agradecer a todos os que me acompanharam durante esta fantástica viagem. Sei que vou encontrar muitos em futuras expedições e fico feliz por isso. Tenho de fazer um agradecimento especial ao Grande Mestre Parola Gonçalves e a sua LandLousã por nos proporcionarem mais uma Expedição fantástica. Muito obrigado! Marrocos 2013 espera por nós.
E claro, agradeço a todos os que foram lendo este relato, e peço desculpa pela demora em terminar. Este ano foi um caso de preguicite aguda
E claro, já é uma tradição acabar os relatos com uma foto da minha viatura na garagem. Não tenho palavras para descrever o orgulho no carro que já me levou a Marrocos 4 vezes e trouxe-me de regresso a casa sem o mínimo problema mecânico. É verdade que estas coisas não acontecem por acaso, pois ando sempre em cima dele, mas ainda assim, é uma grande máquina! Espero que para o ano se porte da mesma forma
MAQUINÃO!!!
You're a car, you're a sitting room, you're a bedroom, you're a frigde, you're a powerstation that charges up my phone every night, but most of all, what you are, what you've become... is a mate. And that's what makes a car special. That's what makes a car great. You start to think of it as a person... You start to love it.
- EDUARDO COELHO
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Re: Marrocos Oriental 2012 - by LandLousã
Huf. Estava dificil. Abraço