Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
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Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Mais um vídeo adicionado ao dia 5
You're a car, you're a sitting room, you're a bedroom, you're a frigde, you're a powerstation that charges up my phone every night, but most of all, what you are, what you've become... is a mate. And that's what makes a car special. That's what makes a car great. You start to think of it as a person... You start to love it.
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Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
O amortecedor foi retirado por TI, Meu Caro.
Como não consegui à 1ª ... nem me deste tempo para "retentar".
OBRIGADÍSSIMO.
És um Grande/Bom companheiro para estas expedições!!!
Abração
Eduardo
Como não consegui à 1ª ... nem me deste tempo para "retentar".
OBRIGADÍSSIMO.
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Abração
Eduardo
- rruirodrigues
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Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Olá companheiro,
Mais uma aventura mais um relato maravilhoso, eheheheheheheh….
Após tantas aventuras no Defender na primeira vez do «BJ» ia ficando «apeado» , sorte estar num grupo extraordinário e único.
Marco, só faltou mencionar que queriam colocar o «BJ» a consumir gasolina, ihihihihih .
Um abraço
RR
Mais uma aventura mais um relato maravilhoso, eheheheheheheh….
Após tantas aventuras no Defender na primeira vez do «BJ» ia ficando «apeado» , sorte estar num grupo extraordinário e único.
Marco, só faltou mencionar que queriam colocar o «BJ» a consumir gasolina, ihihihihih .
Um abraço
RR
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Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Xii...já nem me lembrava disso. Vou adicionarrruirodrigues Escreveu:(...)
Marco, só faltou mencionar que queriam colocar o «BJ» a consumir gasolina, ihihihihih .
Um abraço
RR
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Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Foram adicionados os dois últimos vídeos do dia 5 do relato, com o pessoal a curtir a imensidão da pista.
Foi um dia em cheio, com muito para filmar
Foi um dia em cheio, com muito para filmar
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Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Um vídeo adicionado ao dia 6 e outro adicionado ao dia 8.
Lentamente, os vídeos vão recuperando o atraso face ao relato
Lentamente, os vídeos vão recuperando o atraso face ao relato
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Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Dia 9 - Dakhla
O camping Moussafir não é grande coisa. Quando o pessoal foi tomar banho, não havia água quente e foram comprar gás. A água vem de um depósito que tem de ser enchido conforme vai sendo necessário. As zonas onde ficam as tendas e os carros tem umas divisórias onde é muito fácil tropeçar.
Na noite anterior, discutiu-se o que seria feito neste dia. Havia um objectivo da Expedição que passava por visitar a Montanha do Diabo. Pessoalmente era um objectivo que só ia decidir fazer ou não, quando chegasse a Dakhla e ia depender do cansaço e da vontade. É concerteza um sítio bastante interessante para visitar, mas os 300km para lá chegar e os 300km para regressar não me entusiasmavam muito, mesmo sabendo que eram em asfalto.
Foram colocadas várias hipóteses sobre a mesa, entre as quais, efectuar algumas pistas na zona, visitar algumas aldeias e até fazer a pista de Bin Anzarane que não tinha sido feita anteriormente, em duas etapas.
Como um dos meus objectivos pessoais era conhecer Dakhla, queria ficar pelo menos um dia aqui e então disse ao pessoal que passaria o dia em Dakhla e que depois, caso decidissem fazer a pista de Bin Anzarane, encontrar-me ia com eles em Layounne.
Ficou mais ou menos decidido que o pessoal iria fazer pistas depois das 13:00, dando tempo, pela manhã, para reparar o amortecedor do Eduardo Coelho e mais algumas pequenas coisas no Defender do Hugo.
O Jorge e a Susana tinham como objectivo pessoal ir à Montanha do Diabo e assim sendo, decidiram ir lá, a solo.
Nessa manhã, o Jorge arrancou para a Montanha do Diabo, e o resto do pessoal mudou de ideias quanto a fazer as pistas. Decidiram ficar um dia em Dakhla.
Mais uma vez, as fotos são poucas. Tenho apenas algumas que tirei com o telemóvel e outras de colegas expedicionários.
Logo pela manhã, aproveitei para dar um mergulho na praia ao lado do camping, com o Leonel, e que bem me soube o mergulho
Após o mergulho e um banho quente (já havia gás), o pessoal foi para o centro da cidade. Devo dizer que fiquei muito surpreendido. Uma cidade bastante bonita, limpa, com uma avenida central espectacular:
Os militares estão sempre presentes:
Como é uma zona muito frequentada por turistas europeus, é fácil encontrar pizzarias, pastelarias, etc. Estacionamos as viaturas:
O pessoal decidiu ir tomar o pequeno almoço no Restaurante Samarkand:
Com vista para a baía de Dakhla:
Enquanto uns comiam, outros aproveitaram para ir lubrificar cruzetas, abastecer e até fazer umas comprinhas no Souk.
Entretanto a hora de almoço chegou e almoçamos no mesmo sítio do pequeno almoço, onde foi possível comer uma bela Paella:
Depois do almoço, o pessoal foi para uma zona piscatória no limite da península de Dakhla. As condições, para nós, não eram as melhores, mas era o que havia:
A praia estava cheia de barcos:
E lá perto, era possível observar flamingos:
A viatura mais popular na zona:
Depois seguimos um trilho à beira mar:
Depois fomos a uma praia, onde está concentrada a grande maioria dos kitesurfers:
Ao largo, a ilha do Dragão, assim chamada devido à sua forma:
No parque junto à praia, estava este maquinão:
Após este passeio, regressamos ao centro da cidade e o pessoal foi para o Souk ver o movimento e fazer algumas compras.
Eu já andava há 3 anos a tentar fazer uma matrícula de Marrocos para o meu RR, mas ainda não tinha encontrado sítio para fazer. Em Layounne, encontrei uma casa que as fazia, mas não queriam fazer como eu queria, que era com o número '1' em árabe, entre os números e as letras.
Felizmente, em Dakhla, não foram tão rigorosos e fizeram a matrícula, após explicar que era apenas para efeito decorativo, exigindo apenas uma cópia do DUA:
O Parola também fez uma para o seu SA vimbi:
(a ideia destas fotos era parecermos uns presos ).
E depois da visita ao souk, regresso ao Camping para jantar, pois no dia seguinte haveria uma etapa muito longa.
O Jorge e a Susana regressaram já depois das 22h. Não conseguiram visitar a Montanha do Diabo, tendo ficado a 10km do objectivo, pois a zona estava interdita por militares. Antes de os militares os deixarem regressar, tiveram de enfrentar uma longa maratona de perguntas relativamente ao que estavam ali a fazer, de onde vinham para onde iam. Segundo eles, foram sempre muito bem tratados tendo apenas apanhado uma grande seca, à espera da luz verde para regressarem a Dakhla.
O camping Moussafir não é grande coisa. Quando o pessoal foi tomar banho, não havia água quente e foram comprar gás. A água vem de um depósito que tem de ser enchido conforme vai sendo necessário. As zonas onde ficam as tendas e os carros tem umas divisórias onde é muito fácil tropeçar.
Na noite anterior, discutiu-se o que seria feito neste dia. Havia um objectivo da Expedição que passava por visitar a Montanha do Diabo. Pessoalmente era um objectivo que só ia decidir fazer ou não, quando chegasse a Dakhla e ia depender do cansaço e da vontade. É concerteza um sítio bastante interessante para visitar, mas os 300km para lá chegar e os 300km para regressar não me entusiasmavam muito, mesmo sabendo que eram em asfalto.
Foram colocadas várias hipóteses sobre a mesa, entre as quais, efectuar algumas pistas na zona, visitar algumas aldeias e até fazer a pista de Bin Anzarane que não tinha sido feita anteriormente, em duas etapas.
Como um dos meus objectivos pessoais era conhecer Dakhla, queria ficar pelo menos um dia aqui e então disse ao pessoal que passaria o dia em Dakhla e que depois, caso decidissem fazer a pista de Bin Anzarane, encontrar-me ia com eles em Layounne.
Ficou mais ou menos decidido que o pessoal iria fazer pistas depois das 13:00, dando tempo, pela manhã, para reparar o amortecedor do Eduardo Coelho e mais algumas pequenas coisas no Defender do Hugo.
O Jorge e a Susana tinham como objectivo pessoal ir à Montanha do Diabo e assim sendo, decidiram ir lá, a solo.
Nessa manhã, o Jorge arrancou para a Montanha do Diabo, e o resto do pessoal mudou de ideias quanto a fazer as pistas. Decidiram ficar um dia em Dakhla.
Mais uma vez, as fotos são poucas. Tenho apenas algumas que tirei com o telemóvel e outras de colegas expedicionários.
Logo pela manhã, aproveitei para dar um mergulho na praia ao lado do camping, com o Leonel, e que bem me soube o mergulho
Após o mergulho e um banho quente (já havia gás), o pessoal foi para o centro da cidade. Devo dizer que fiquei muito surpreendido. Uma cidade bastante bonita, limpa, com uma avenida central espectacular:
Os militares estão sempre presentes:
Como é uma zona muito frequentada por turistas europeus, é fácil encontrar pizzarias, pastelarias, etc. Estacionamos as viaturas:
O pessoal decidiu ir tomar o pequeno almoço no Restaurante Samarkand:
Com vista para a baía de Dakhla:
Enquanto uns comiam, outros aproveitaram para ir lubrificar cruzetas, abastecer e até fazer umas comprinhas no Souk.
Entretanto a hora de almoço chegou e almoçamos no mesmo sítio do pequeno almoço, onde foi possível comer uma bela Paella:
Depois do almoço, o pessoal foi para uma zona piscatória no limite da península de Dakhla. As condições, para nós, não eram as melhores, mas era o que havia:
A praia estava cheia de barcos:
E lá perto, era possível observar flamingos:
A viatura mais popular na zona:
Depois seguimos um trilho à beira mar:
Depois fomos a uma praia, onde está concentrada a grande maioria dos kitesurfers:
Ao largo, a ilha do Dragão, assim chamada devido à sua forma:
No parque junto à praia, estava este maquinão:
Após este passeio, regressamos ao centro da cidade e o pessoal foi para o Souk ver o movimento e fazer algumas compras.
Eu já andava há 3 anos a tentar fazer uma matrícula de Marrocos para o meu RR, mas ainda não tinha encontrado sítio para fazer. Em Layounne, encontrei uma casa que as fazia, mas não queriam fazer como eu queria, que era com o número '1' em árabe, entre os números e as letras.
Felizmente, em Dakhla, não foram tão rigorosos e fizeram a matrícula, após explicar que era apenas para efeito decorativo, exigindo apenas uma cópia do DUA:
O Parola também fez uma para o seu SA vimbi:
(a ideia destas fotos era parecermos uns presos ).
E depois da visita ao souk, regresso ao Camping para jantar, pois no dia seguinte haveria uma etapa muito longa.
O Jorge e a Susana regressaram já depois das 22h. Não conseguiram visitar a Montanha do Diabo, tendo ficado a 10km do objectivo, pois a zona estava interdita por militares. Antes de os militares os deixarem regressar, tiveram de enfrentar uma longa maratona de perguntas relativamente ao que estavam ali a fazer, de onde vinham para onde iam. Segundo eles, foram sempre muito bem tratados tendo apenas apanhado uma grande seca, à espera da luz verde para regressarem a Dakhla.
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Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Essas matriculas estão geniais!!!!
"Quem em pequeno brincou com lego e gostou em grande compra um DEFENDER"
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Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Dia 10 - Dakhla - Layounne
Este dia é sempre um misto de emoções. Por um lado, o cansaço acumulado agradece o início do regresso a Portugal. Por outro, começa esse regresso e a nostalgia aparece.
Mas pronto. Ainda havia muito para fazer antes de chegar a Portugal. Como disse anteriormente, já que não se fez a pista no sentido Norte-Sul, ficou combinado fazê-la em sentido contrário.
A ida até Bir Anzarane foi feita por uma estrada asfaltada e recente, em substituição da pista que tínhamos nos GPS, mas sempre com a companhia de camelos:
Em Bir Anzarane, não vi mais que meia dúzia de construções e muitas barracas que presumo serem de militares. O que se destacava no meio daquilo tudo era a construção de um hotel/restaurante/mercearia que vai dar muito jeito a muita gente que fizer a pista, especialmente em sentido contrário. É uma pista com uma extensão muito grande e encontrar um sítio destes no final de um dia vai saber bem!
Para já, ainda só havia mercearia, café e um talho (onde compramos costoletas de borrego para fazer uma churrascada). A parte do hotel ainda está em construção, mas já estavam lá os colchões todos.
Aqui começava a pista:
O outro lado da placa:
O que dizer sobre esta pista? Bem, tem um início algo lento devido a algumas obras que provocam muito pó no ar. Mas a partir de determinada altura, é só curtir... Deve ser a melhor pista que já fiz em Marrocos e proporciona momentos de diversão espectaculares, devido à boa qualidade do piso (na maior parte do percurso) que permite atingir velocidade bastante simpáticas (mais de 100km/h para os corajosos).
Um filme para resumir a pista:
As fotos possíveis, em andamento:
Lá pelo meio, uma enorme cáfila a abastecer:
O padrinho Eduardo Coelho:
E o Toy do RRui:
Basicamente, passamos o dia todo nesta pista. Pelo meio, foi necessário substituir os casquilhos de um dos amortecedores que estava ovalizado e tapar um furo no meu RR (já começa a ser tradição):
Foi com uma enorme felicidade que o pessoal chegou ao asfalto no mesmo ponto onde dias antes, o t#y#t@ do RRui tinha avariado. Para mim, foi como que um exorcismo, afastando todas e quaisquer dúvidas quanto à fiabilidade da máquina.
O regresso a Layounne por asfalto prometia ser uma viagem descontraída e sem histórias.
Errado! Ao sair da pista, o meu RR estava com o gasóleo a um quarto. TInha um jerrycan com 20 litros e vai de o esvaziar. A viagem até Layounne eram 160km e assim garantia que não haveria problemas.
Como eu, o Leonel e o RRui tínhamos feito aquele caminho uns dias antes a um ritmo muito lento, passamos para a frente da caravana e aumentamos o ritmo o que fez com que nos afastássemos do resto do pessoal.
Aos poucos, vou verificando o ponteiro do gasóleo a descer mais depressa do que seria normal. Aquele quarto de depósito mais os 20 litros deviam ser mais que suficientes para a viagem toda, mas a realidade é que o ponteiro aproxima-se perigosamente da reserva e ainda havia algum caminho a percorrer.
Quando mencionei este facto no CB, o Rui diz-me que tem o mesmo problema. Era certo que estávamos a andar contra o vento, a um ritmo de 100-120 mas isso não explicava tudo... Depois lembrei-me que o gasóleo do jerrycan tinha sido comprado em Smara, logo, devia ser muito manhoso e isso de certeza que estava a contribuir para o consumo elevado.
Diminuimos o ritmo para os 80km/h e assim era garantido que chegava ao destino. Só que o t#y#t@ consome um pouco mais e tivemos mesmo que parar, pois o depósito estava quase seco.
Restou-nos esperar pelo resto da caravana. O primeiro a aparecer foi o Discovery do Firmino que tinha gasóleo nos jerry-cans. Fez-se a trasfega, e mesmo antes de arrancar, o Paulo Moreno repara num líquido debaixo do Disco do Firmino. Perguntou se eles vinham com o AC ligado e a resposta foi negativa. Ao inspeccionarem mais de perto, verificou-se que era óleo.
Depois de abrir o capot, verificou-se que era um problema na bomba de vácuo. Bomba essa que já tinha sido reparada numa das viagens anteriores. Foi feita uma reparação rápida no sítio e foi possível prosseguir a viagem até Layounne. Ainda bem que o RRui ficou sem gasóleo ou o Disco podia ter ficado sem travões...
Ao chegar a Layounne, paramos na área de serviço onde já tínhamos parado uns dias antes, para avaliar a situação e reatestar os depósitos.
Tal como na nossa visita anterior, ficou decidido pernoitarmos no mesmo hotel e tratar das reparações no dia seguinte. Não me recordo do nome do hotel e não consigo localizar no Google Maps, pois as imagens estão desactualizadas. No entanto, era pouco depois da entrada em Layounne, no lado direito. O Hotel é altamente recomendado, moderno, limpo, com quartos e casas de banho dignas de um hotel europeu.
Negociamos o preço dos quartos e do jantar, tomamos banho, jantamos e o pessoal foi dormir, depois de uma etapa de 680km, com alguns 400km numa das melhores pistas de sempre, em Marrocos
Este dia é sempre um misto de emoções. Por um lado, o cansaço acumulado agradece o início do regresso a Portugal. Por outro, começa esse regresso e a nostalgia aparece.
Mas pronto. Ainda havia muito para fazer antes de chegar a Portugal. Como disse anteriormente, já que não se fez a pista no sentido Norte-Sul, ficou combinado fazê-la em sentido contrário.
A ida até Bir Anzarane foi feita por uma estrada asfaltada e recente, em substituição da pista que tínhamos nos GPS, mas sempre com a companhia de camelos:
Em Bir Anzarane, não vi mais que meia dúzia de construções e muitas barracas que presumo serem de militares. O que se destacava no meio daquilo tudo era a construção de um hotel/restaurante/mercearia que vai dar muito jeito a muita gente que fizer a pista, especialmente em sentido contrário. É uma pista com uma extensão muito grande e encontrar um sítio destes no final de um dia vai saber bem!
Para já, ainda só havia mercearia, café e um talho (onde compramos costoletas de borrego para fazer uma churrascada). A parte do hotel ainda está em construção, mas já estavam lá os colchões todos.
Aqui começava a pista:
O outro lado da placa:
O que dizer sobre esta pista? Bem, tem um início algo lento devido a algumas obras que provocam muito pó no ar. Mas a partir de determinada altura, é só curtir... Deve ser a melhor pista que já fiz em Marrocos e proporciona momentos de diversão espectaculares, devido à boa qualidade do piso (na maior parte do percurso) que permite atingir velocidade bastante simpáticas (mais de 100km/h para os corajosos).
Um filme para resumir a pista:
As fotos possíveis, em andamento:
Lá pelo meio, uma enorme cáfila a abastecer:
O padrinho Eduardo Coelho:
E o Toy do RRui:
Basicamente, passamos o dia todo nesta pista. Pelo meio, foi necessário substituir os casquilhos de um dos amortecedores que estava ovalizado e tapar um furo no meu RR (já começa a ser tradição):
Foi com uma enorme felicidade que o pessoal chegou ao asfalto no mesmo ponto onde dias antes, o t#y#t@ do RRui tinha avariado. Para mim, foi como que um exorcismo, afastando todas e quaisquer dúvidas quanto à fiabilidade da máquina.
O regresso a Layounne por asfalto prometia ser uma viagem descontraída e sem histórias.
Errado! Ao sair da pista, o meu RR estava com o gasóleo a um quarto. TInha um jerrycan com 20 litros e vai de o esvaziar. A viagem até Layounne eram 160km e assim garantia que não haveria problemas.
Como eu, o Leonel e o RRui tínhamos feito aquele caminho uns dias antes a um ritmo muito lento, passamos para a frente da caravana e aumentamos o ritmo o que fez com que nos afastássemos do resto do pessoal.
Aos poucos, vou verificando o ponteiro do gasóleo a descer mais depressa do que seria normal. Aquele quarto de depósito mais os 20 litros deviam ser mais que suficientes para a viagem toda, mas a realidade é que o ponteiro aproxima-se perigosamente da reserva e ainda havia algum caminho a percorrer.
Quando mencionei este facto no CB, o Rui diz-me que tem o mesmo problema. Era certo que estávamos a andar contra o vento, a um ritmo de 100-120 mas isso não explicava tudo... Depois lembrei-me que o gasóleo do jerrycan tinha sido comprado em Smara, logo, devia ser muito manhoso e isso de certeza que estava a contribuir para o consumo elevado.
Diminuimos o ritmo para os 80km/h e assim era garantido que chegava ao destino. Só que o t#y#t@ consome um pouco mais e tivemos mesmo que parar, pois o depósito estava quase seco.
Restou-nos esperar pelo resto da caravana. O primeiro a aparecer foi o Discovery do Firmino que tinha gasóleo nos jerry-cans. Fez-se a trasfega, e mesmo antes de arrancar, o Paulo Moreno repara num líquido debaixo do Disco do Firmino. Perguntou se eles vinham com o AC ligado e a resposta foi negativa. Ao inspeccionarem mais de perto, verificou-se que era óleo.
Depois de abrir o capot, verificou-se que era um problema na bomba de vácuo. Bomba essa que já tinha sido reparada numa das viagens anteriores. Foi feita uma reparação rápida no sítio e foi possível prosseguir a viagem até Layounne. Ainda bem que o RRui ficou sem gasóleo ou o Disco podia ter ficado sem travões...
Ao chegar a Layounne, paramos na área de serviço onde já tínhamos parado uns dias antes, para avaliar a situação e reatestar os depósitos.
Tal como na nossa visita anterior, ficou decidido pernoitarmos no mesmo hotel e tratar das reparações no dia seguinte. Não me recordo do nome do hotel e não consigo localizar no Google Maps, pois as imagens estão desactualizadas. No entanto, era pouco depois da entrada em Layounne, no lado direito. O Hotel é altamente recomendado, moderno, limpo, com quartos e casas de banho dignas de um hotel europeu.
Negociamos o preço dos quartos e do jantar, tomamos banho, jantamos e o pessoal foi dormir, depois de uma etapa de 680km, com alguns 400km numa das melhores pistas de sempre, em Marrocos
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- Mário Antão
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Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Para variar... fantástico
- rruirodrigues
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Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Com o divido «respeito» amigo Marco , anexo estas fotos obtidas nessa extraordinária pista, é qualquer coisa de
Um abraço amigo
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Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Ora essa. Quanto mais fotos, melhor
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Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Dia 11 - Layounne - Tan-Tan Plage
Como o Viriato ia tratar do problema do Discovery, foi uma manhã bastante preguiçosa. O pessoal foi-se levantando com tempo e depois foram indo para o centro de LAyounne queimar tempo.
Como eu estava com uma barba que metia medo, toca de ir procurar um barbeiro. Não foi preciso procurar muito e demos com o Salon La Fontaine:
Fazer a barba em Marrocos é muito diferente de fazer em Portugal. O nível de cuidado que eles têm é fenomenal. No meu caso, o gajo andou à minha volta bem mais que meia hora e o resultado final foi isto:
Sim, eu sei que mesmo o melhor barbeiro não faz milagres
A título de curiosidade, após a ida ao barbeiro, fui a um quiosque comprar um cartão para carregar o telemóvel e uma das raparigas que lá estava pediu-me para eu converter-me para muçulmano para poder casar com ela. Eu disse-lhe que para o ano passava lá outra vez, já convertido
É ou não é um bom barbeiro????
Entretanto o Disco do Viriato ficou pronto. Segundo me lembro, levou uma rela na bomba de vácuo e ainda hoje circula sem problemas Por volta da uma da tarde arrancamos de Layounne rumo a Tan-Tan.
Da última vez que saímos de LAyounne era noite e nem deu para ver a estrada que nos levaria à beira-mar. Uma avenida cheia de dunas dos dois lados:
Era um dia muito ventoso e com muita areia no ar, e junto à praia, na parte inicial do caminho, havia uma autêntica tempestade de areia:
A estrada à beira-mar era também ela rodeada por dunas, que, em muitos casos, até ocupavam grande parte do caminho:
Cá vai um vídeo-resumo do dia:
No vídeo, a partir do minuto 6, é possível ver uma coluna de polícia em sentido contrário. Presumimos que era polícia a caminho de Layounne, porque estavam previstas manifestações no dia do Trabalhador.
A primeira paragem do dia ocorreu perto de Tarfaya, junto a um navio encalhado na costa Marroquina. O naufrágio do Assalama ocorreu em 2008 e ainda hoje, está encalhado. Segundo parece, o governo marroquino vai retirar todos os navios encalhados da costa, reduzindo os momentos kodak:
Aqui aproveitamos para almoçar, antes de rumarmos a Tarfaya para um café e para ver a Casa Mar, um forte construído por um escocês na década de 1880:
Duas grande máquinas:
Nesta zona existe também este monumento em memória de Saint-Exupéry:
.
Mais informação sobre Tarfaya e os monumentos, aqui.
Continuando à beira mar, efectuamos uma pequena paragem no Parque Nacional Khnifiss:
Mais à frente, nova paragem no "Buraco do Diabo":
A explicação estava neste sinal:
O resto do dia foi passado a um ritmo calmo, aproveitando as paisagens ao final do dia:
O ponto alto dessa final de tarde foi uma paragem numa zona de dunas:
Ao início, as nuvens não estavam a colaborar com os fotógrafos, mas pouco antes de arrancarmos da zona, tivemos um pequeno momento de luz:
O destino final para esse dia era o já conhecido (entre nós) Parque de Campismo Deux Chameaux que é propriedade de uma senhora Belga, estabelecida em Marrocos há uns anos e que trabalha com pessoas locais.
O parque tem condições muito boas, com quartos duplos disponíveis e camas em quartos com 4 camas. Casas de banho e duches sempre impecavelmente limpos e o pessoal que lá trabalha é muito simpático. Tem internet disponível. Mesmo ao lado, há uma estação de serviço onde é possível abastecer, lavar e lubrificar os carros. O restaurante também é bom, apesar de neste ano, optarmos por fazer uma churrascada para acabar com a carne que ainda tínhamos.
Os gelados também são bons:
Mais uma vez, altamente recomendado!
A noite terminou com o pessoal a cantar os parabéns ao Jorge Pinto que fazia anos
Como o Viriato ia tratar do problema do Discovery, foi uma manhã bastante preguiçosa. O pessoal foi-se levantando com tempo e depois foram indo para o centro de LAyounne queimar tempo.
Como eu estava com uma barba que metia medo, toca de ir procurar um barbeiro. Não foi preciso procurar muito e demos com o Salon La Fontaine:
Fazer a barba em Marrocos é muito diferente de fazer em Portugal. O nível de cuidado que eles têm é fenomenal. No meu caso, o gajo andou à minha volta bem mais que meia hora e o resultado final foi isto:
Sim, eu sei que mesmo o melhor barbeiro não faz milagres
A título de curiosidade, após a ida ao barbeiro, fui a um quiosque comprar um cartão para carregar o telemóvel e uma das raparigas que lá estava pediu-me para eu converter-me para muçulmano para poder casar com ela. Eu disse-lhe que para o ano passava lá outra vez, já convertido
É ou não é um bom barbeiro????
Entretanto o Disco do Viriato ficou pronto. Segundo me lembro, levou uma rela na bomba de vácuo e ainda hoje circula sem problemas Por volta da uma da tarde arrancamos de Layounne rumo a Tan-Tan.
Da última vez que saímos de LAyounne era noite e nem deu para ver a estrada que nos levaria à beira-mar. Uma avenida cheia de dunas dos dois lados:
Era um dia muito ventoso e com muita areia no ar, e junto à praia, na parte inicial do caminho, havia uma autêntica tempestade de areia:
A estrada à beira-mar era também ela rodeada por dunas, que, em muitos casos, até ocupavam grande parte do caminho:
Cá vai um vídeo-resumo do dia:
No vídeo, a partir do minuto 6, é possível ver uma coluna de polícia em sentido contrário. Presumimos que era polícia a caminho de Layounne, porque estavam previstas manifestações no dia do Trabalhador.
A primeira paragem do dia ocorreu perto de Tarfaya, junto a um navio encalhado na costa Marroquina. O naufrágio do Assalama ocorreu em 2008 e ainda hoje, está encalhado. Segundo parece, o governo marroquino vai retirar todos os navios encalhados da costa, reduzindo os momentos kodak:
Aqui aproveitamos para almoçar, antes de rumarmos a Tarfaya para um café e para ver a Casa Mar, um forte construído por um escocês na década de 1880:
Duas grande máquinas:
Nesta zona existe também este monumento em memória de Saint-Exupéry:
.
Mais informação sobre Tarfaya e os monumentos, aqui.
Continuando à beira mar, efectuamos uma pequena paragem no Parque Nacional Khnifiss:
Mais à frente, nova paragem no "Buraco do Diabo":
A explicação estava neste sinal:
O resto do dia foi passado a um ritmo calmo, aproveitando as paisagens ao final do dia:
O ponto alto dessa final de tarde foi uma paragem numa zona de dunas:
Ao início, as nuvens não estavam a colaborar com os fotógrafos, mas pouco antes de arrancarmos da zona, tivemos um pequeno momento de luz:
O destino final para esse dia era o já conhecido (entre nós) Parque de Campismo Deux Chameaux que é propriedade de uma senhora Belga, estabelecida em Marrocos há uns anos e que trabalha com pessoas locais.
O parque tem condições muito boas, com quartos duplos disponíveis e camas em quartos com 4 camas. Casas de banho e duches sempre impecavelmente limpos e o pessoal que lá trabalha é muito simpático. Tem internet disponível. Mesmo ao lado, há uma estação de serviço onde é possível abastecer, lavar e lubrificar os carros. O restaurante também é bom, apesar de neste ano, optarmos por fazer uma churrascada para acabar com a carne que ainda tínhamos.
Os gelados também são bons:
Mais uma vez, altamente recomendado!
A noite terminou com o pessoal a cantar os parabéns ao Jorge Pinto que fazia anos
You're a car, you're a sitting room, you're a bedroom, you're a frigde, you're a powerstation that charges up my phone every night, but most of all, what you are, what you've become... is a mate. And that's what makes a car special. That's what makes a car great. You start to think of it as a person... You start to love it.
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Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Dia 12 - Tan-Tan - Agadir
Tal como na última visita, tínhamos o parque de campismo só para nós:
A primeira paragem do dia foi em Tan-Tan onde o pessoal tomou café enquanto o Parola e o Jorge iam à procura de uma casa para alinhar a direcção da 110.
À saída de Tan Tan
A segunda paragem dessa manhã foi no Ksar Tafildint, uma fortaleza alguns km depois de Tan-tan, ao qual é possível aceder por uma pista:
Perto do Ksar, existe também um hotel, apesar de os acessos não serem os melhores:
Após esta visita ao Ksar, na estrada nacional para Guelmim, o Defender do Hugo Calisto começou a ter uns problemas com a direcção que tornavam o carro quase impossível de controlar, obrigando-o a quase parar para ganhar novamente o controlo.
Com uns reapertos na zona das rodas e barra de direcção, lá fomos continuando rumo a Guelmin, onde paramos para almoçar num restaurante.
Mais uma vez, o serviço deixou um pouco a desejar. Mesmo depois de explicar repetidamente o que queríamos, eles conseguiram enganar-se. Depois o Viriato quase teve de ir à cozinha mostrar como se fritava um ovo... Enfim
Cá vai um vídeo-resumo entre TanTan e Guelmin
Após este almoço, a caravana rumou a Agadir pela estrada nacional. Foi neste percurso que atingi os 5.000 km de Expedição:
Mais à frente, ao final da tarde, antes de Tiznit, o Parola propõe flectirmos para a costa para fazer uma pista à beira-mar. Confesso que na altura a proposta não me entusiamou muito pois o cansaço já era algum, mas ainda bem que o fizemos.
Em Tiznit viramos para Oeste, rumo a Aglou, uma zona de praia bastante engraçada:
Onde a malta aproveitou para relaxar um pouco:
E as viaturas também:
Arrancamos desta praia rumo à pista. Toda e qualquer dúvida e cansaço sobre esta pista desapareceram no momento em que a iniciamos. Uma pista sempre à beira-mar, com muitas zonas de areia. Um fim de tarde espectacular com uma pista a condizer:
Cá vão os filmes feitos na pista:
Com direito a um por-do-sol magnífico:
Infelizmente, a noite chegou e tivemos que flectir para o asfalto, para chegar a Agadir (e ao camping) a horas decentes.
Já pelas 23:00, chegamos ao Camping Aourir, à saída de Agadir. Camping muito bom, apesar de não ter zonas com sombra (pelo menos na área onde ficamos), mas com umas casas de banho e balneários limpíssimos e com um aspecto como nunca tinho visto em nenhum camping em Marrocos. Decididamente, um bom lugar para pernoitar depois de uma etapa longa e espectacular.
Tal como na última visita, tínhamos o parque de campismo só para nós:
A primeira paragem do dia foi em Tan-Tan onde o pessoal tomou café enquanto o Parola e o Jorge iam à procura de uma casa para alinhar a direcção da 110.
À saída de Tan Tan
A segunda paragem dessa manhã foi no Ksar Tafildint, uma fortaleza alguns km depois de Tan-tan, ao qual é possível aceder por uma pista:
Perto do Ksar, existe também um hotel, apesar de os acessos não serem os melhores:
Após esta visita ao Ksar, na estrada nacional para Guelmim, o Defender do Hugo Calisto começou a ter uns problemas com a direcção que tornavam o carro quase impossível de controlar, obrigando-o a quase parar para ganhar novamente o controlo.
Com uns reapertos na zona das rodas e barra de direcção, lá fomos continuando rumo a Guelmin, onde paramos para almoçar num restaurante.
Mais uma vez, o serviço deixou um pouco a desejar. Mesmo depois de explicar repetidamente o que queríamos, eles conseguiram enganar-se. Depois o Viriato quase teve de ir à cozinha mostrar como se fritava um ovo... Enfim
Cá vai um vídeo-resumo entre TanTan e Guelmin
Após este almoço, a caravana rumou a Agadir pela estrada nacional. Foi neste percurso que atingi os 5.000 km de Expedição:
Mais à frente, ao final da tarde, antes de Tiznit, o Parola propõe flectirmos para a costa para fazer uma pista à beira-mar. Confesso que na altura a proposta não me entusiamou muito pois o cansaço já era algum, mas ainda bem que o fizemos.
Em Tiznit viramos para Oeste, rumo a Aglou, uma zona de praia bastante engraçada:
Onde a malta aproveitou para relaxar um pouco:
E as viaturas também:
Arrancamos desta praia rumo à pista. Toda e qualquer dúvida e cansaço sobre esta pista desapareceram no momento em que a iniciamos. Uma pista sempre à beira-mar, com muitas zonas de areia. Um fim de tarde espectacular com uma pista a condizer:
Cá vão os filmes feitos na pista:
Com direito a um por-do-sol magnífico:
Infelizmente, a noite chegou e tivemos que flectir para o asfalto, para chegar a Agadir (e ao camping) a horas decentes.
Já pelas 23:00, chegamos ao Camping Aourir, à saída de Agadir. Camping muito bom, apesar de não ter zonas com sombra (pelo menos na área onde ficamos), mas com umas casas de banho e balneários limpíssimos e com um aspecto como nunca tinho visto em nenhum camping em Marrocos. Decididamente, um bom lugar para pernoitar depois de uma etapa longa e espectacular.
You're a car, you're a sitting room, you're a bedroom, you're a frigde, you're a powerstation that charges up my phone every night, but most of all, what you are, what you've become... is a mate. And that's what makes a car special. That's what makes a car great. You start to think of it as a person... You start to love it.
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Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Dia 13 - Agadir - Essaouira
Mais uma manhã preguiçosa (pelo menos comparada com o resto da expedição). O pessoal foi acordando, tomando o pequeno almoço e arrumando sem pressas.
Arrancamos do parque rumo ao Vale do Paraíso. Saindo do parque, é só virar à esquerda e seguir a estrada. É um longo vale, onde no início andamos sempre ao lado de um pequeno rio onde só apetece mergulhar, rodeados de encostas rochosas muito altas. Depois, à medida que começamos a subir, somos rodeados por árvores e é uma sensação de sossego muito porreira. É uma zona bastante frequentada por turistas, com inúmeros café, albergues, restaurantes.
Paramos num bar, para tomar uns cafés e uns suminhos de laranja. O café tinha um terraço com esta vista sobre o vale:
Um dos hóteis onde só apetecia parar e ficar ali para sempre:
Um pouco mais acima, outra vista do vale:
E lá no topo, antes de começarmos a descer a outra encosta:
Cá vai um vídeo da passagem no vale:
Vale bem a pena fazer uma passagem por este vale.
Ao chegarmos ao topo, íamos fazer uma pista. Entramos no acesso e havia dois caminhos. Seguimos pelo da direita, que depois revelou-se não ser o caminho correcto, mas decidimos prosseguir. E ainda bem que o fizemos, mais uma vez. O início da pista era um percurso em betão na encosta da montanha:
Depois entramos numa pista de terra sempre a descer, que nos levaria a uma pequena aldeia (Timkti), que ficava no fundo do vale:
Uma pista sempre aos ziguezagues, lenta mas com umas vistas espectaculares:
Já perto da aldeia:
Não chegamos a entrar na aldeia, pois teríamos de fazer inversão de marcha e por isso seguimos o caminho pela encosta, rumo a Targa Injaaf:
Sempre com paisagens brutais:
A caravana aguardava pelos atrasados que tinham ficado a tirar fotografias:
Cá vai um resumo da descida:
Almoçamos nessa zona, junto ao rio e depois de algumas ofertas de roupa, o RRui saca de uma bola de futebol que foi enchida e também oferecida ao miúdos que andavam à nossa volta. Oportunidade para fazer uma foto com a equipa toda:
Mais à frente, tiramos a última foto de grupo (com excepção do Rrui que estava junto à máquina) da Expedição:
Antes de rumarmos a Essaouira, uma pequena paragem em Tamri, onde o pessoal aproveitou para abastecer e fazer algumas compras:
O resto do dia foi passado em viagem por asfalto, rumo ao camping Sidi Kaouki, a 25km de Essaouira e junto a uma praia:
Como era final do dia, algumas pessoas do grupo decidiram ir directamente para Essaouira para aproveitar a luz do entardecer para tirar algumas fotografias e dar um passeio pela Medina de Essaouira. Sendo uma zona de pesca por excelência, a zona dos barcos é um spot de fotografia muito bom:
Na entrada da Medina:
Depois de jantarmos, mais um passeio a pé pela Medina, sempre bastante movimentada:
No final do passeio, o pessoal decidiu não regressar ao Camping Sidi Kaouki, pois as condições para as tendas não eram as melhores (o chão é de gravilha), e então fomos procurar um hotel onde dormir.
Acabamos por encontrar um hotel barato, que custou 10 euros por pessoa com direito a pequeno almoço.
Mais uma manhã preguiçosa (pelo menos comparada com o resto da expedição). O pessoal foi acordando, tomando o pequeno almoço e arrumando sem pressas.
Arrancamos do parque rumo ao Vale do Paraíso. Saindo do parque, é só virar à esquerda e seguir a estrada. É um longo vale, onde no início andamos sempre ao lado de um pequeno rio onde só apetece mergulhar, rodeados de encostas rochosas muito altas. Depois, à medida que começamos a subir, somos rodeados por árvores e é uma sensação de sossego muito porreira. É uma zona bastante frequentada por turistas, com inúmeros café, albergues, restaurantes.
Paramos num bar, para tomar uns cafés e uns suminhos de laranja. O café tinha um terraço com esta vista sobre o vale:
Um dos hóteis onde só apetecia parar e ficar ali para sempre:
Um pouco mais acima, outra vista do vale:
E lá no topo, antes de começarmos a descer a outra encosta:
Cá vai um vídeo da passagem no vale:
Vale bem a pena fazer uma passagem por este vale.
Ao chegarmos ao topo, íamos fazer uma pista. Entramos no acesso e havia dois caminhos. Seguimos pelo da direita, que depois revelou-se não ser o caminho correcto, mas decidimos prosseguir. E ainda bem que o fizemos, mais uma vez. O início da pista era um percurso em betão na encosta da montanha:
Depois entramos numa pista de terra sempre a descer, que nos levaria a uma pequena aldeia (Timkti), que ficava no fundo do vale:
Uma pista sempre aos ziguezagues, lenta mas com umas vistas espectaculares:
Já perto da aldeia:
Não chegamos a entrar na aldeia, pois teríamos de fazer inversão de marcha e por isso seguimos o caminho pela encosta, rumo a Targa Injaaf:
Sempre com paisagens brutais:
A caravana aguardava pelos atrasados que tinham ficado a tirar fotografias:
Cá vai um resumo da descida:
Almoçamos nessa zona, junto ao rio e depois de algumas ofertas de roupa, o RRui saca de uma bola de futebol que foi enchida e também oferecida ao miúdos que andavam à nossa volta. Oportunidade para fazer uma foto com a equipa toda:
Mais à frente, tiramos a última foto de grupo (com excepção do Rrui que estava junto à máquina) da Expedição:
Antes de rumarmos a Essaouira, uma pequena paragem em Tamri, onde o pessoal aproveitou para abastecer e fazer algumas compras:
O resto do dia foi passado em viagem por asfalto, rumo ao camping Sidi Kaouki, a 25km de Essaouira e junto a uma praia:
Como era final do dia, algumas pessoas do grupo decidiram ir directamente para Essaouira para aproveitar a luz do entardecer para tirar algumas fotografias e dar um passeio pela Medina de Essaouira. Sendo uma zona de pesca por excelência, a zona dos barcos é um spot de fotografia muito bom:
Na entrada da Medina:
Depois de jantarmos, mais um passeio a pé pela Medina, sempre bastante movimentada:
No final do passeio, o pessoal decidiu não regressar ao Camping Sidi Kaouki, pois as condições para as tendas não eram as melhores (o chão é de gravilha), e então fomos procurar um hotel onde dormir.
Acabamos por encontrar um hotel barato, que custou 10 euros por pessoa com direito a pequeno almoço.
You're a car, you're a sitting room, you're a bedroom, you're a frigde, you're a powerstation that charges up my phone every night, but most of all, what you are, what you've become... is a mate. And that's what makes a car special. That's what makes a car great. You start to think of it as a person... You start to love it.
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Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Dia 14 e 15 - Essaouira - Tarifa - Aveiro
Para mim, a viagem terminava neste dia. Como queria ter pelo menos dois dias de descanso em Portugal após a Expedição, optei por arrancar de Essaouira rumo a Tânger-MED. O resto do pessoal ainda ia fazer um pouco de turismo em El Jadida e Asilah e só sairiam de Marrocos no dia seguinte.
Assim sendo, arranquei de Essaouira por volta das 09:00, seguindo pela N1 até El Jadida onde apanhei a autoestrada rumo a Tanger-MED.
Uma viagem tranquila, tendo apenas que ter em atenção os muitos controlos de velocidade por radar, efectuados pela polícia, tanto em Nacionais, como em AE. A fiscalização é realmente apertada, especialmente na circular de Rabat.
Felizmente, correu tudo bem, e cheguei ao Porto de Tanger-MED pelas 18:00. Sorte a minha, havia um barco às 19:00
Mais uma vez, toda a burocracia no porto foi feita sem qualquer stress. O Porto estava vazio e só tive que esperar algum tempo (uns 10 minutos) quando o carro passou pelo scanner.
O que demorou mais tempo, e não sei se é uma característica deste porto, foi o embarque. Havia alguns camiões para embarcar e este processo demora bastante tempo.
Enquanto esperava, deu para tirar algumas fotos e inclusivé falar com outros portugueses que também estavam de saída de Marrocos.
O estado do carro quase no final de mais uma Expedição:
As matrículas:
E já no barco (com mais de uma hora de atraso), a despedida de Marrocos:
E umas fotos no barco:
Algeciras de um lado:
Gibraltar do outro:
A operação de desembarque foi lenta... Muito lenta. Talvez esteja mal habituado às travessias por Ceuta, mas tanto o embarque em Algeciras rumo a Ceuta e vice-versa, foram sempre operações muito rápidas. O facto de já se estar em Espanha talvez ajude à celeridade das operações, mas neste dia, desembarcar do ferry atrás de não sei quantos camiões foi uma treta...
Todos (ou quase todos) os camiões (e carros, mas especialmente os camiões) são alvo de uma inspecção (pelo menos visual) no porto de Algeciras. Além dessa inspecção, ainda verificam alguns documentos (normalmente aos Marroquinos). Tudo isto, vezes não sei quantos camiões, torna esta operação desesperante. É um pára-arranca (mais pára que arranca) o que aliado a um dia inteiro de condução e de cansaço, é uma bela de uma porcaria...
Demorei mais de uma hora entre a saída do barco e a passagem pelo controlo alfandegário, num percurso de uns 500 metros, se tanto...
Realmente, embarcar em Algeciras, tratar das burocracias no barco e já sair em Marrocos é uma mais valia, mas em tudo o resto (excepto no preço), a ligação para Tanger-MED perde para a ligação com Ceuta.
Depois de finalmente sair do porto, rumei a Tarifa, onde pernotei num parque de campismo. No outro dia, às 09:00 arranquei rumo a Aveiro, numa viagem sem sobressaltos, onde cheguei às 17:30
Para mim, a viagem terminava neste dia. Como queria ter pelo menos dois dias de descanso em Portugal após a Expedição, optei por arrancar de Essaouira rumo a Tânger-MED. O resto do pessoal ainda ia fazer um pouco de turismo em El Jadida e Asilah e só sairiam de Marrocos no dia seguinte.
Assim sendo, arranquei de Essaouira por volta das 09:00, seguindo pela N1 até El Jadida onde apanhei a autoestrada rumo a Tanger-MED.
Uma viagem tranquila, tendo apenas que ter em atenção os muitos controlos de velocidade por radar, efectuados pela polícia, tanto em Nacionais, como em AE. A fiscalização é realmente apertada, especialmente na circular de Rabat.
Felizmente, correu tudo bem, e cheguei ao Porto de Tanger-MED pelas 18:00. Sorte a minha, havia um barco às 19:00
Mais uma vez, toda a burocracia no porto foi feita sem qualquer stress. O Porto estava vazio e só tive que esperar algum tempo (uns 10 minutos) quando o carro passou pelo scanner.
O que demorou mais tempo, e não sei se é uma característica deste porto, foi o embarque. Havia alguns camiões para embarcar e este processo demora bastante tempo.
Enquanto esperava, deu para tirar algumas fotos e inclusivé falar com outros portugueses que também estavam de saída de Marrocos.
O estado do carro quase no final de mais uma Expedição:
As matrículas:
E já no barco (com mais de uma hora de atraso), a despedida de Marrocos:
E umas fotos no barco:
Algeciras de um lado:
Gibraltar do outro:
A operação de desembarque foi lenta... Muito lenta. Talvez esteja mal habituado às travessias por Ceuta, mas tanto o embarque em Algeciras rumo a Ceuta e vice-versa, foram sempre operações muito rápidas. O facto de já se estar em Espanha talvez ajude à celeridade das operações, mas neste dia, desembarcar do ferry atrás de não sei quantos camiões foi uma treta...
Todos (ou quase todos) os camiões (e carros, mas especialmente os camiões) são alvo de uma inspecção (pelo menos visual) no porto de Algeciras. Além dessa inspecção, ainda verificam alguns documentos (normalmente aos Marroquinos). Tudo isto, vezes não sei quantos camiões, torna esta operação desesperante. É um pára-arranca (mais pára que arranca) o que aliado a um dia inteiro de condução e de cansaço, é uma bela de uma porcaria...
Demorei mais de uma hora entre a saída do barco e a passagem pelo controlo alfandegário, num percurso de uns 500 metros, se tanto...
Realmente, embarcar em Algeciras, tratar das burocracias no barco e já sair em Marrocos é uma mais valia, mas em tudo o resto (excepto no preço), a ligação para Tanger-MED perde para a ligação com Ceuta.
Depois de finalmente sair do porto, rumei a Tarifa, onde pernotei num parque de campismo. No outro dia, às 09:00 arranquei rumo a Aveiro, numa viagem sem sobressaltos, onde cheguei às 17:30
You're a car, you're a sitting room, you're a bedroom, you're a frigde, you're a powerstation that charges up my phone every night, but most of all, what you are, what you've become... is a mate. And that's what makes a car special. That's what makes a car great. You start to think of it as a person... You start to love it.
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Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
E assim acabou a minha Expedição de 2013 (e o relato). Posso dizer com toda a certeza que está no topo de todas as minhas viagens a Marrocos. O grupo foi (é sempre) espectacular e apesar de ter ido a solo, em momento algum me senti sozinho. Obrigado pessoal, por me aturarem!
Um agradecimento muito especial ao Parola Gonçalves, mentor da Expedição e do percurso, pela paciência (e em momentos, foi precisa muita). Continua a brindar-nos com pistas improvisadas ao final do dia, que o pessoal agradece
Para terminar, uma homenagem muito especial ao meu Range Rover, que, pela quinta vez me levou a Marrocos e me trouxe de volta sem qualquer problema mecânico:
5 anos, 27.000km aproximadamente, 3 furos, muito gasóleo e acima de tudo, muita diversão com grande amigos.
E outro agradecimento a todos os que foram tendo pachorra para ler este relato. Este ano fui mais rápido que no ano passado
Até Marrocos 2014!
Um agradecimento muito especial ao Parola Gonçalves, mentor da Expedição e do percurso, pela paciência (e em momentos, foi precisa muita). Continua a brindar-nos com pistas improvisadas ao final do dia, que o pessoal agradece
Para terminar, uma homenagem muito especial ao meu Range Rover, que, pela quinta vez me levou a Marrocos e me trouxe de volta sem qualquer problema mecânico:
5 anos, 27.000km aproximadamente, 3 furos, muito gasóleo e acima de tudo, muita diversão com grande amigos.
E outro agradecimento a todos os que foram tendo pachorra para ler este relato. Este ano fui mais rápido que no ano passado
Até Marrocos 2014!
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Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
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Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Parabéns Marco.
Mais uma "obra de arte"
Mais uma "obra de arte"
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- caloiro TT
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Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Boas Marco,
Voltamos a fazer a viagem,
desta vez nas calmas eheheheh.
Excelente foto-reportagem
Abração
Jorge Pinto
Voltamos a fazer a viagem,
desta vez nas calmas eheheheh.
Excelente foto-reportagem
Abração
Jorge Pinto