Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
-
- Site Admin
- Mensagens: 2445
- Registado: 03 ago 2005 13:04
- Land Rover: Range Rover Classic 300 Tdi 96
- Sócio LCP: 1462
- Localização: Aveiro
Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Mais um ano, mais uma viagem a Marrocos. Aceitei mais uma vez o convite do meu amigo Parola Gonçalves para uma viagem a Marrocos com alguns amigos (a maior parte, velhos conhecidos. Os que não o eram, são agora ).
A ideia principal desta expedição era explorar uma zona de Marrocos que normalmente não faz parte dos roteiros, dado que implica deslocações bastante para sul, com o respectivo custo, tanto em tempo, como em dinheiro.
Como de costume, este relato vai ser a minha visão sobre a viagem. Não tenho tantas fotos como nos anos anteriores, pois este ano fui a solo, e fotografar enquanto se conduz não é uma coisa que aconselhe (apesar de mais para o fim, já ser quase um profissional ).
Dia 1 - Aveiro - Tânger.
Deste dia, nunca há muito a dizer. É uma viagem chata e longa, que atravessa Portugal e Espanha, debaixo de muito calor.
Arranquei logo pela manhã, rumo à área de serviço da Mealhada, na A1 para me encontrar lá com o Leonel Sousa e com o Paulo Moreno (estreante nas Expedições).
A sombra mais bonita dessa manhã:
O percurso incluíu a A1, depois a A23 (raio de pórticos caros!), IP2, etc.
Um alentejo verdinho:
E a entrada em Espanha às 11:44 portuguesas:
Em Espanha, as paisagens não eram menos feias:
O primeiro ponto de encontro com o Parola Gonçalves e com o Hugo Calisto, aconteceu em Zafra, que já é um ponto de paragem habitual para abastecimento.
Mais à frente, depois de Sevilha, encontramo-nos com o resto dos membros da expedição, na área de serviço de Los Palácios, na AP4, rumo a Jerez.
Algumas horas de viagem depois, estavamos em Algeciras a tratar dos bilhetes para Marrocos, onde entraríamos pelo Porto de Tânger-MED.
À semelhança dos anos anteriores, tivermos a preciosa colaboração do Al Hassam Leonel no processamento dos bilhetes:
O reagrupamento foi feito antes da entrada no barco.
Marco (Range Rover) e Viriato e Lena (Discovery 300):
Parola Gonçalves e Rosa Maria (Defender 90 TD5):
Hugo Calisto e Daniela Barata (Defender 90 300):
Eduardo Coelho (Discovery 200):
Leonel Sousa e Paulo Moreno (Discovery 300):
Jorge Pinto e Susana (Defender 110 TD5):
Ainda faltava um carro na Expedição, que só iria juntar-se a nós no dia seguinte.
O barco que nos levaria a Marrocos era o buque "Ciudad de Malaga":
Onde o pessoal aproveitou para relaxar e pôr a conversa em dia:
Ao contrário dos outros anos, em que entramos sempre por Ceuta, este ano optamos por desembarcar no porto de Tanger-MED, já em território marroquino. As grandes diferenças são que as burocracias dos passaportes são tratadas dentro do navio e as burocracias das viaturas são tratadas no porto de Tanger-MED, num ambiente muito mais relaxado do que na fronteira de Ceuta. Os bilhetes também são consideravelmente mais baratos (110 euros por 1 viatura e duas pessoas).
As desvantagens da utilização deste porto, a meu ver, estão relacionadas com os atrasos no embarque (fiquei com a ideia que acontecem sempre) e o facto de serem ferrys mais lentos (a travessia demora hora e meia). Há uma grande desvantagem no regresso, mas disso falo mais lá para o final da reportagem.
Ao chegarmos a Marrocos, o destino foi o Camping Achakar, em Tânger.
Chegamos lá já algo tarde, mas entramos. Algum pessoal ficou em tendas, outros (como eu), optaram por partilhar uns quartos, com casa de banho e duche privativos.
Dia 2 - Tânger - Marrakech
Como havia alguma folga porque ainda faltava o último carro, o acordar no camping decorreu sem stress.
O camping até tem boas instalações, sendo que os quartos têm água quente. Penso que também havia água quente nos balneários, mas não me lembro.
Associado ao Camping, existe um café com muito bom aspecto onde é possível tomar um pequeno almoço. Tem café, panikes, etc.
Na zona do parque existiam indicações para a Gruta de Hércules e então fomos dar uma vista de olhos. Sinceramente, não vi nada de especial. Apenas uma zona à beira mar onde havia alguns cafés e onde alguns pescadores tentavam a sorte:
Se calhar devia ter procurado melhor. Não sei
Encontramo-nos com o Rui Rodrigues e com a Sílvia numa das áreas de serviço da AE e o resto do dia foi passado em viagem rumo a Marrakech:
Numa das paragens para descanso, deu para presenciar um bonito pôr-do-sol:
O destino final para esse dia era o camping Le Relais de Marrakech, e fica localizado aqui.Um bom camping, com quartos, piscina, restaurante e umas tendas a fazer de bungalows. Altamente recomendado.
Nessa noite, algum pessoal decidiu jantar no camping, enquanto eu, o Leonel e o Paulo optamos por chamar um taxi e ir ver a animação nocturna na praça Jema El Fna. Infelizmente, não levei máquina fotográfica e como tal, não há fotos dessa viagem. Devo dizer no entanto que ir de grand taxi até ao centro de marraquexe, a um sábado à noite é uma aventura digna de se perder uns anos de vida
A ideia principal desta expedição era explorar uma zona de Marrocos que normalmente não faz parte dos roteiros, dado que implica deslocações bastante para sul, com o respectivo custo, tanto em tempo, como em dinheiro.
Como de costume, este relato vai ser a minha visão sobre a viagem. Não tenho tantas fotos como nos anos anteriores, pois este ano fui a solo, e fotografar enquanto se conduz não é uma coisa que aconselhe (apesar de mais para o fim, já ser quase um profissional ).
Dia 1 - Aveiro - Tânger.
Deste dia, nunca há muito a dizer. É uma viagem chata e longa, que atravessa Portugal e Espanha, debaixo de muito calor.
Arranquei logo pela manhã, rumo à área de serviço da Mealhada, na A1 para me encontrar lá com o Leonel Sousa e com o Paulo Moreno (estreante nas Expedições).
A sombra mais bonita dessa manhã:
O percurso incluíu a A1, depois a A23 (raio de pórticos caros!), IP2, etc.
Um alentejo verdinho:
E a entrada em Espanha às 11:44 portuguesas:
Em Espanha, as paisagens não eram menos feias:
O primeiro ponto de encontro com o Parola Gonçalves e com o Hugo Calisto, aconteceu em Zafra, que já é um ponto de paragem habitual para abastecimento.
Mais à frente, depois de Sevilha, encontramo-nos com o resto dos membros da expedição, na área de serviço de Los Palácios, na AP4, rumo a Jerez.
Algumas horas de viagem depois, estavamos em Algeciras a tratar dos bilhetes para Marrocos, onde entraríamos pelo Porto de Tânger-MED.
À semelhança dos anos anteriores, tivermos a preciosa colaboração do Al Hassam Leonel no processamento dos bilhetes:
O reagrupamento foi feito antes da entrada no barco.
Marco (Range Rover) e Viriato e Lena (Discovery 300):
Parola Gonçalves e Rosa Maria (Defender 90 TD5):
Hugo Calisto e Daniela Barata (Defender 90 300):
Eduardo Coelho (Discovery 200):
Leonel Sousa e Paulo Moreno (Discovery 300):
Jorge Pinto e Susana (Defender 110 TD5):
Ainda faltava um carro na Expedição, que só iria juntar-se a nós no dia seguinte.
O barco que nos levaria a Marrocos era o buque "Ciudad de Malaga":
Onde o pessoal aproveitou para relaxar e pôr a conversa em dia:
Ao contrário dos outros anos, em que entramos sempre por Ceuta, este ano optamos por desembarcar no porto de Tanger-MED, já em território marroquino. As grandes diferenças são que as burocracias dos passaportes são tratadas dentro do navio e as burocracias das viaturas são tratadas no porto de Tanger-MED, num ambiente muito mais relaxado do que na fronteira de Ceuta. Os bilhetes também são consideravelmente mais baratos (110 euros por 1 viatura e duas pessoas).
As desvantagens da utilização deste porto, a meu ver, estão relacionadas com os atrasos no embarque (fiquei com a ideia que acontecem sempre) e o facto de serem ferrys mais lentos (a travessia demora hora e meia). Há uma grande desvantagem no regresso, mas disso falo mais lá para o final da reportagem.
Ao chegarmos a Marrocos, o destino foi o Camping Achakar, em Tânger.
Chegamos lá já algo tarde, mas entramos. Algum pessoal ficou em tendas, outros (como eu), optaram por partilhar uns quartos, com casa de banho e duche privativos.
Dia 2 - Tânger - Marrakech
Como havia alguma folga porque ainda faltava o último carro, o acordar no camping decorreu sem stress.
O camping até tem boas instalações, sendo que os quartos têm água quente. Penso que também havia água quente nos balneários, mas não me lembro.
Associado ao Camping, existe um café com muito bom aspecto onde é possível tomar um pequeno almoço. Tem café, panikes, etc.
Na zona do parque existiam indicações para a Gruta de Hércules e então fomos dar uma vista de olhos. Sinceramente, não vi nada de especial. Apenas uma zona à beira mar onde havia alguns cafés e onde alguns pescadores tentavam a sorte:
Se calhar devia ter procurado melhor. Não sei
Encontramo-nos com o Rui Rodrigues e com a Sílvia numa das áreas de serviço da AE e o resto do dia foi passado em viagem rumo a Marrakech:
Numa das paragens para descanso, deu para presenciar um bonito pôr-do-sol:
O destino final para esse dia era o camping Le Relais de Marrakech, e fica localizado aqui.Um bom camping, com quartos, piscina, restaurante e umas tendas a fazer de bungalows. Altamente recomendado.
Nessa noite, algum pessoal decidiu jantar no camping, enquanto eu, o Leonel e o Paulo optamos por chamar um taxi e ir ver a animação nocturna na praça Jema El Fna. Infelizmente, não levei máquina fotográfica e como tal, não há fotos dessa viagem. Devo dizer no entanto que ir de grand taxi até ao centro de marraquexe, a um sábado à noite é uma aventura digna de se perder uns anos de vida
You're a car, you're a sitting room, you're a bedroom, you're a frigde, you're a powerstation that charges up my phone every night, but most of all, what you are, what you've become... is a mate. And that's what makes a car special. That's what makes a car great. You start to think of it as a person... You start to love it.
- mig.ang.santos
- júnior TT
- Mensagens: 172
- Registado: 17 out 2007 23:34
- Land Rover: Discovery 300 Tdi '97
- Sócio LCP: 1798
- RTI: 0
- Localização: Jovim - Gondomar
Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Como já sabes, estou cheiiiiiiiiiiiiinho de inveja. Naturalmente não perderei o relato dessa fantastica viagem...
-
- júnior TT
- Mensagens: 380
- Registado: 12 abr 2011 01:23
- Land Rover: Range Rover DSE '99
- Sócio LCP: 2517
- RTI: 0
- Localização: Setubal
Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Bem vindo de regresso!
Aguardamos com expectativa o resto do relato!
Aguardamos com expectativa o resto do relato!
-
- Site Admin
- Mensagens: 2445
- Registado: 03 ago 2005 13:04
- Land Rover: Range Rover Classic 300 Tdi 96
- Sócio LCP: 1462
- Localização: Aveiro
Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Dia 3 - Marrakech - Tafraoute
A saída do camping Relais de Marrakech aconteceu lá pelas 09:00 da manhã:
O dia reservava mais uma etapa de estrada até Tafraoute, via Taroudant. O percurso implicava passagens por zonas de montanha e planaltos:
Uma mesquita e o resto de um Series:
Neste dia deparamo-nos com muitos ciclistas na estrada. No início, vimos bastantes que pareciam estar a participar numa prova. Depois, começamos a ver muitos cliclistas europeus (assumo eu), de BTT a fazer o mesmo percurso que nós:
Eu fico sempre fascinado com estas aldeias junto aos rios, rodeadas de verde:
No topo de um monte. Um forte? Uma mesquita?? Não sei...
Pelo caminho, deparamos com uma placa que indicava uma mesquita do Sec XII e fizemos um pequeno desvio para a visitar:
É uma das únicas mesquitas que podem ser visitadas por não muçulmanos e claro que todos aproveitamos para a visitar e tirar umas fotos:
O único tecto que ainda é original:
Desta mesquita, era possível ver o outro edifício:
Mais informações sobre esta mesquita podem ser obtidas aqui
Paisagens sempre espectaculares:
Ainda não tinha apresentado o t#y#t@ VX do Rui e da Sílvia
Até que chegamos à zona mais alta. Tizi n' Test, com 2100 metros.
Aqui tem um bar onde o pessoal parou para descansar, tirar umas fotos e beber um suminho de laranja.
Aqui ocorreu um episódio mais ou menos caricato. Tinha pousado a minha máquina fotográfica no balcão do bar e entretanto fui ao carro buscar dinheiro para pagar a conta. Quando regressei, ela não estava lá e quando perguntei a alguém se tinham pegado na máquina, o empregado apercebeu-se que eu estava a perguntar pela máquina e quando me dirigi a ele fez-em sinal de máquina fotográfica e foi buscá-la atrás da máquina de café, onde a tinha "colocado"... Se não soubesse onde a tinha deixado e se saísse dali sem ela, bem que podia dizer adeus...
A partir daí, começou a descida rumo a Taroudant, numa estrada espectacular:
Se o piso estivesse em bom estado, qual Stelvio Pass, qual carapuça...
Após Taroudant passamos por um planalto enorme:
Este foi o dia mais quente de toda a expedição, tendo atingido temperaturas próximas dos 40 graus. Felizmento, com o entardecer, a temperatura ficou bastante mais agradável e o facto de andarmos nas montanhas novamente, ajudou:
Já era quase de noite quando chegamos ao Camping L'Arganier D'Ammelne. Depois de tudo tratado, o pessoal saiu rumo ao centro de Tafraout onde aproveitamos para abastecer, fazer umas compras e jantar:
No regresso ao Camping, detectou-se que o Defender 90 do Hugo tinha uma folga numa roda traseira. Foi (quase) tudo desmontado e reapertado, e o problema ficou resolvido
Já algo tarde, o pessoal foi deitar-se. Uns em tendas, outros em quartos.
A saída do camping Relais de Marrakech aconteceu lá pelas 09:00 da manhã:
O dia reservava mais uma etapa de estrada até Tafraoute, via Taroudant. O percurso implicava passagens por zonas de montanha e planaltos:
Uma mesquita e o resto de um Series:
Neste dia deparamo-nos com muitos ciclistas na estrada. No início, vimos bastantes que pareciam estar a participar numa prova. Depois, começamos a ver muitos cliclistas europeus (assumo eu), de BTT a fazer o mesmo percurso que nós:
Eu fico sempre fascinado com estas aldeias junto aos rios, rodeadas de verde:
No topo de um monte. Um forte? Uma mesquita?? Não sei...
Pelo caminho, deparamos com uma placa que indicava uma mesquita do Sec XII e fizemos um pequeno desvio para a visitar:
É uma das únicas mesquitas que podem ser visitadas por não muçulmanos e claro que todos aproveitamos para a visitar e tirar umas fotos:
O único tecto que ainda é original:
Desta mesquita, era possível ver o outro edifício:
Mais informações sobre esta mesquita podem ser obtidas aqui
Paisagens sempre espectaculares:
Ainda não tinha apresentado o t#y#t@ VX do Rui e da Sílvia
Até que chegamos à zona mais alta. Tizi n' Test, com 2100 metros.
Aqui tem um bar onde o pessoal parou para descansar, tirar umas fotos e beber um suminho de laranja.
Aqui ocorreu um episódio mais ou menos caricato. Tinha pousado a minha máquina fotográfica no balcão do bar e entretanto fui ao carro buscar dinheiro para pagar a conta. Quando regressei, ela não estava lá e quando perguntei a alguém se tinham pegado na máquina, o empregado apercebeu-se que eu estava a perguntar pela máquina e quando me dirigi a ele fez-em sinal de máquina fotográfica e foi buscá-la atrás da máquina de café, onde a tinha "colocado"... Se não soubesse onde a tinha deixado e se saísse dali sem ela, bem que podia dizer adeus...
A partir daí, começou a descida rumo a Taroudant, numa estrada espectacular:
Se o piso estivesse em bom estado, qual Stelvio Pass, qual carapuça...
Após Taroudant passamos por um planalto enorme:
Este foi o dia mais quente de toda a expedição, tendo atingido temperaturas próximas dos 40 graus. Felizmento, com o entardecer, a temperatura ficou bastante mais agradável e o facto de andarmos nas montanhas novamente, ajudou:
Já era quase de noite quando chegamos ao Camping L'Arganier D'Ammelne. Depois de tudo tratado, o pessoal saiu rumo ao centro de Tafraout onde aproveitamos para abastecer, fazer umas compras e jantar:
No regresso ao Camping, detectou-se que o Defender 90 do Hugo tinha uma folga numa roda traseira. Foi (quase) tudo desmontado e reapertado, e o problema ficou resolvido
Já algo tarde, o pessoal foi deitar-se. Uns em tendas, outros em quartos.
You're a car, you're a sitting room, you're a bedroom, you're a frigde, you're a powerstation that charges up my phone every night, but most of all, what you are, what you've become... is a mate. And that's what makes a car special. That's what makes a car great. You start to think of it as a person... You start to love it.
- EDUARDO COELHO
- júnior TT
- Mensagens: 320
- Registado: 29 set 2005 16:15
- Land Rover: Discovery 200 Tdi 92
- Sócio LCP: 407
- RTI: 0
- Localização: LINDA A VELHA
Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Aqui está o início de mais uma das tuas excelentes reportagens.
Vou acompanhar ... pois há coisas que a minha memória não registou tão bem quanto a tua.
Obrigadíssimo pela companhia.
Abração
Vou acompanhar ... pois há coisas que a minha memória não registou tão bem quanto a tua.
Obrigadíssimo pela companhia.
Abração
- ParolaGoncalves
- pleno TT
- Mensagens: 544
- Registado: 03 ago 2005 12:59
- Land Rover: LAND ROVER Defender Td5
- Sócio LCP: 782
- Localização: Lousã/ANGOLA
- Contacto:
Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Boas.
Obrigado Marco pelo relato.
Inté
Obrigado Marco pelo relato.
Inté
-
- Site Admin
- Mensagens: 2445
- Registado: 03 ago 2005 13:04
- Land Rover: Range Rover Classic 300 Tdi 96
- Sócio LCP: 1462
- Localização: Aveiro
Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Dia 4 - Tafraoute - Bivouac
Como é normal nas Expdições, em dias de pista, a alvorada ocorre bastante cedo. Esta foto foi tirada às 06:44 da manhã (hora portuguesa):
Como era barato (não me recordo o preço), pedimos ao pessoal do Camping para nos preparar o pequeno almoço para as 07:00
Quando chegamos ao salão, uma mesa com muito bom aspecto esperava por nós:
Aconselho vivamente este camping. Asseado, tem quartos com casa de banho e água quente, wi-fi, restaurante, etc. Fica localizado aqui
Após o pequeno almoço, pusemo-nos a caminho, iniciando aquele que era considerado o dia 1 da Expedição, pois hoje seria o primeiro dia com pistas. Antes destas, ainda tivemos uma parte em asfalto:
O objectivo era o oásis de Ait-Mansour, que não pudemos visitar 2 anos antes pois o caminho estava barrado. Aos poucos, fomos descendo e entrando num vale:
A imensidão da paisagem era impressionante:
E finalmente a entrada o Oásis:
Uma estrada sempre no meio de palmeiras, espectacular. Cá vai um vídeo da zona:
E algumas fotos:
Depois do Oásis, a estrada leva-nos por um vale cheio de aldeias e momentos Kodak:
No final desta estrada, entramos na primeira pista propriamente dia. Era o leito de um rio, cheio de pedra e muito duro para os carros:
Cá vai um vídeo do início da pista:
Neste percurso houve um problema com um tubo de travões de um Defender. Fez-se uma reparação na pista e o carro prosseguiu com uma capacidade de travagem temporariamente reduzida.
Enquanto decorria a reparação:
O Rui experimentava o seu VX no estradão que estava a fazer ao lado da pista:
A pista continuava:
Até que chegamos a uma estrada que nos levaria à próxima pista:
Esta pista levar-nos-ia a Lebouriat e estava em muito boas condições o que fez com que se pudessem atingir velocidades bastante altas.
Lá pelo meio, paramos perto de um camião e descobrimos que estava avariado:
Agora mais de perto, apresento o t#y#t@ VX do Rui e da Sílvia. Grande máquina:
O problema com o camião era relacionado com as baterias. Tentamos ajudar com uns cabos, mas uma das baterias estava completamente morta e não havia hipótese. O motor de arranque até funcionava, mas não havia força suficente para pegar:
Então, como ia a solo, dei boleia a um dos marroquinos do camião, para que ele pudesse ir a Lebouriat pedir ajuda. Deixei-o ficar junto a uma torre de comunicações onde havia uma pickup. Se não éramos nós, ainda iam demorar a obter ajuda já que estavam a alguns 50km da aldeia e aparentemente, sem rede de telemóvel.
Passagem por Lebouriat:
Como o dia estava a acabar, o passo seguinte foi encontrar um sítio onde acampar, na pista. Após alguma pesquisa, encontrou-se uma zona protegida por arbustos e com areia, onde se montaram as barracas e onde foi feito um belo dum churrasco de picanha:
Este tipo de convívio é uma das partes mais importantes das expedições. Sós, no meio do nada, com boa comida e boa bebida. Espectacular. Alguns só se deitaram pela madrugada
Como é normal nas Expdições, em dias de pista, a alvorada ocorre bastante cedo. Esta foto foi tirada às 06:44 da manhã (hora portuguesa):
Como era barato (não me recordo o preço), pedimos ao pessoal do Camping para nos preparar o pequeno almoço para as 07:00
Quando chegamos ao salão, uma mesa com muito bom aspecto esperava por nós:
Aconselho vivamente este camping. Asseado, tem quartos com casa de banho e água quente, wi-fi, restaurante, etc. Fica localizado aqui
Após o pequeno almoço, pusemo-nos a caminho, iniciando aquele que era considerado o dia 1 da Expedição, pois hoje seria o primeiro dia com pistas. Antes destas, ainda tivemos uma parte em asfalto:
O objectivo era o oásis de Ait-Mansour, que não pudemos visitar 2 anos antes pois o caminho estava barrado. Aos poucos, fomos descendo e entrando num vale:
A imensidão da paisagem era impressionante:
E finalmente a entrada o Oásis:
Uma estrada sempre no meio de palmeiras, espectacular. Cá vai um vídeo da zona:
E algumas fotos:
Depois do Oásis, a estrada leva-nos por um vale cheio de aldeias e momentos Kodak:
No final desta estrada, entramos na primeira pista propriamente dia. Era o leito de um rio, cheio de pedra e muito duro para os carros:
Cá vai um vídeo do início da pista:
Neste percurso houve um problema com um tubo de travões de um Defender. Fez-se uma reparação na pista e o carro prosseguiu com uma capacidade de travagem temporariamente reduzida.
Enquanto decorria a reparação:
O Rui experimentava o seu VX no estradão que estava a fazer ao lado da pista:
A pista continuava:
Até que chegamos a uma estrada que nos levaria à próxima pista:
Esta pista levar-nos-ia a Lebouriat e estava em muito boas condições o que fez com que se pudessem atingir velocidades bastante altas.
Lá pelo meio, paramos perto de um camião e descobrimos que estava avariado:
Agora mais de perto, apresento o t#y#t@ VX do Rui e da Sílvia. Grande máquina:
O problema com o camião era relacionado com as baterias. Tentamos ajudar com uns cabos, mas uma das baterias estava completamente morta e não havia hipótese. O motor de arranque até funcionava, mas não havia força suficente para pegar:
Então, como ia a solo, dei boleia a um dos marroquinos do camião, para que ele pudesse ir a Lebouriat pedir ajuda. Deixei-o ficar junto a uma torre de comunicações onde havia uma pickup. Se não éramos nós, ainda iam demorar a obter ajuda já que estavam a alguns 50km da aldeia e aparentemente, sem rede de telemóvel.
Passagem por Lebouriat:
Como o dia estava a acabar, o passo seguinte foi encontrar um sítio onde acampar, na pista. Após alguma pesquisa, encontrou-se uma zona protegida por arbustos e com areia, onde se montaram as barracas e onde foi feito um belo dum churrasco de picanha:
Este tipo de convívio é uma das partes mais importantes das expedições. Sós, no meio do nada, com boa comida e boa bebida. Espectacular. Alguns só se deitaram pela madrugada
You're a car, you're a sitting room, you're a bedroom, you're a frigde, you're a powerstation that charges up my phone every night, but most of all, what you are, what you've become... is a mate. And that's what makes a car special. That's what makes a car great. You start to think of it as a person... You start to love it.
-
- Site Admin
- Mensagens: 2445
- Registado: 03 ago 2005 13:04
- Land Rover: Range Rover Classic 300 Tdi 96
- Sócio LCP: 1462
- Localização: Aveiro
Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Dia 5 - Bivouac - Es-Smara
Camping selvagem, no meio do nada:
Mais uma vez, bem cedinho, seguimos a pista rumo a Smara. Uma pista a espaços bastante dura, com muita pedra:
Uma paragem no meio da pista:
O 110 bem que procurou sombra:
Os inevitáveis camelos (ou dromedários):
Uma vista mais alargada da pista:
Um vídeo-resumo da parte da manhã:
Pistas sempre demolidoras, para as viaturas:
Antes de rumarmos a Smara, paramos numa zona onde havia um aquartelamento militar.
Depois de deixarmos as fichas com os nossos dados, os militares convidaram-nos a entrar e ofereceram-nos um chá:
Aliás, devo mencionar que em todas as alturas que lidamos com militares, foram sempre muito simpáticos e profissionais. Já os polícias...
Depois de nos indicarem o caminho, seguimos por umas pistas muito más, que levaram os carros ao limite. Felizmente aguentaram bem a porrada. Mas toda essa porrada valeu a pena, pois mais à frente apanhamos uma extensão de planície fantástica onde deu para abusar um pouco da velocidade:
Depois dessa fase, paramos no meio de um lago seco e estava toda a gente eufórica com a pista por onde tínhamos passado:
Depois, um momento de descontracção:
Um pouco mais à frente tiramos uma foto de grupo junto a uma placa:
Algum tempo depois regressamos ao asfalto:
Rumo a Smara:
Pessoalmente, não tinha saudades nenhumas desta terra. Há dois anos fomos lá com um Defender com o turbo partido e fomos muito mal recebidos. Normalmente, em qualquer terra, independentemente da hora a que chegamos, se quisermos comer ou beber, alguém acaba sempre por nos desenrascar, preparando um jantar tardio. Ali, a meio da tarde, ninguém quis mexer uma palha para nos servir um almoço, ou umas sandes, nada.
A ideia original era só ir a Smara abastecer e depois seguir para a pista e fazer novo acampamento selvagem. Na entrada da cidade, o polícia que validou os nossos passaportes recomendou-nos um camping que havia antes de se chegar à cidade. Ligamos para lá, e aquilo era só mesmo um sítio onde montar a tenda. Nem tinha casas de banho nem nada.
Já começava a ficar tarde e havia muito vento e decidimos ir ver o hotel, depois de abastecermos. Na bomba de gasolina, houve um marroquino que meteu conversa comigo, "que era família do dono do hotel" e que nos arranjava um preço especial de corrida, etc.
Lá fomos nós ver o hotel. Bem. Um hotel com 4 andares. Apenas o primeiro andar tem quartos com casa de banho privada com duche. Os outros andares só possuem camas e nem há um duche comum. Apenas casas de banho comuns.
Apesar de tudo, optamos por ficar com os quartos. Ficamos com os últimos dois do primeiro andar para que toda a gente pudesse tomar um banho e depois com vários quartos nos restantes pisos.
Chama-se Hotel Amine e fica aqui, e rua é esta:
Porta do hotel:
Os carros ficaram parados em frente ao hotel:
Depois de negociarmos um jantar, fomos dar uma volta pelas ruas. A minha impressão da cidade não melhorou muito:
O jantar foi muito bom:
Comemos bastante bem (sopa, tajine, bebidas, café, pão, etc), por uns 3,5 euros. Depois do jantar fomos dar nova voltinha pela cidade, desta vez guiados pelo marroquino e a impressão melhorou um pouco. As ruas já tinham mais pessoas, havia bastante mais movimento:
Levou-nos pelo mercado, mas a ideia geral é que é uma cidade com um ambiente muito próprio e algo hostil. Talvez por ser uma zona altamente militarizada, com um povo que, segundo o nosso guia, não se identifica muito com o resto de Marrocos (são sarahuis). A ideia geral é que não gostam muito de receber pessoas.
Paulo Moreno e o Tufrik:
Era um tipo simpático, mas um pouco chato, e que só pedia cerveja e para lhe atestarem o copo de vinho
Camping selvagem, no meio do nada:
Mais uma vez, bem cedinho, seguimos a pista rumo a Smara. Uma pista a espaços bastante dura, com muita pedra:
Uma paragem no meio da pista:
O 110 bem que procurou sombra:
Os inevitáveis camelos (ou dromedários):
Uma vista mais alargada da pista:
Um vídeo-resumo da parte da manhã:
Pistas sempre demolidoras, para as viaturas:
Antes de rumarmos a Smara, paramos numa zona onde havia um aquartelamento militar.
Depois de deixarmos as fichas com os nossos dados, os militares convidaram-nos a entrar e ofereceram-nos um chá:
Aliás, devo mencionar que em todas as alturas que lidamos com militares, foram sempre muito simpáticos e profissionais. Já os polícias...
Depois de nos indicarem o caminho, seguimos por umas pistas muito más, que levaram os carros ao limite. Felizmente aguentaram bem a porrada. Mas toda essa porrada valeu a pena, pois mais à frente apanhamos uma extensão de planície fantástica onde deu para abusar um pouco da velocidade:
Depois dessa fase, paramos no meio de um lago seco e estava toda a gente eufórica com a pista por onde tínhamos passado:
Depois, um momento de descontracção:
Um pouco mais à frente tiramos uma foto de grupo junto a uma placa:
Algum tempo depois regressamos ao asfalto:
Rumo a Smara:
Pessoalmente, não tinha saudades nenhumas desta terra. Há dois anos fomos lá com um Defender com o turbo partido e fomos muito mal recebidos. Normalmente, em qualquer terra, independentemente da hora a que chegamos, se quisermos comer ou beber, alguém acaba sempre por nos desenrascar, preparando um jantar tardio. Ali, a meio da tarde, ninguém quis mexer uma palha para nos servir um almoço, ou umas sandes, nada.
A ideia original era só ir a Smara abastecer e depois seguir para a pista e fazer novo acampamento selvagem. Na entrada da cidade, o polícia que validou os nossos passaportes recomendou-nos um camping que havia antes de se chegar à cidade. Ligamos para lá, e aquilo era só mesmo um sítio onde montar a tenda. Nem tinha casas de banho nem nada.
Já começava a ficar tarde e havia muito vento e decidimos ir ver o hotel, depois de abastecermos. Na bomba de gasolina, houve um marroquino que meteu conversa comigo, "que era família do dono do hotel" e que nos arranjava um preço especial de corrida, etc.
Lá fomos nós ver o hotel. Bem. Um hotel com 4 andares. Apenas o primeiro andar tem quartos com casa de banho privada com duche. Os outros andares só possuem camas e nem há um duche comum. Apenas casas de banho comuns.
Apesar de tudo, optamos por ficar com os quartos. Ficamos com os últimos dois do primeiro andar para que toda a gente pudesse tomar um banho e depois com vários quartos nos restantes pisos.
Chama-se Hotel Amine e fica aqui, e rua é esta:
Porta do hotel:
Os carros ficaram parados em frente ao hotel:
Depois de negociarmos um jantar, fomos dar uma volta pelas ruas. A minha impressão da cidade não melhorou muito:
O jantar foi muito bom:
Comemos bastante bem (sopa, tajine, bebidas, café, pão, etc), por uns 3,5 euros. Depois do jantar fomos dar nova voltinha pela cidade, desta vez guiados pelo marroquino e a impressão melhorou um pouco. As ruas já tinham mais pessoas, havia bastante mais movimento:
Levou-nos pelo mercado, mas a ideia geral é que é uma cidade com um ambiente muito próprio e algo hostil. Talvez por ser uma zona altamente militarizada, com um povo que, segundo o nosso guia, não se identifica muito com o resto de Marrocos (são sarahuis). A ideia geral é que não gostam muito de receber pessoas.
Paulo Moreno e o Tufrik:
Era um tipo simpático, mas um pouco chato, e que só pedia cerveja e para lhe atestarem o copo de vinho
You're a car, you're a sitting room, you're a bedroom, you're a frigde, you're a powerstation that charges up my phone every night, but most of all, what you are, what you've become... is a mate. And that's what makes a car special. That's what makes a car great. You start to think of it as a person... You start to love it.
-
- maníaco TT
- Mensagens: 4830
- Registado: 16 jan 2006 20:23
- Land Rover: Ex-S. III 88 de 77 / Disco 300 tdi
Namorada- Free 2.0Di
Pai- RR Classic 300 tdi
Actual-Série III 109 - 82 - Sócio LCP: 373
- RTI: 0
Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Boas fotos e que saudades....
- aferrao
- iniciante TT
- Mensagens: 21
- Registado: 28 nov 2005 21:19
- Land Rover: Discovery TD5
- RTI: 0
- Localização: Luso / Lousã
- Contacto:
Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Estou a gostar deste diário de fazer inveja!
Prometo acompanhar o restante.
Abraço
Prometo acompanhar o restante.
Abraço
-
- Site Admin
- Mensagens: 2445
- Registado: 03 ago 2005 13:04
- Land Rover: Range Rover Classic 300 Tdi 96
- Sócio LCP: 1462
- Localização: Aveiro
Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Adicionei um vídeo do Oasis de Ait-Mansour, ao relato do quarto dia
You're a car, you're a sitting room, you're a bedroom, you're a frigde, you're a powerstation that charges up my phone every night, but most of all, what you are, what you've become... is a mate. And that's what makes a car special. That's what makes a car great. You start to think of it as a person... You start to love it.
- FLG
- MesTTre Supremo da Pesquisa
- Mensagens: 24071
- Registado: 06 ago 2005 09:26
- Land Rover: Discovery 300 tdi
Freelander 2.0 di - Sócio LCP: 1244
- RTI: 1078
- Localização: Viana do Castelo
- Contacto:
Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
MuiTTo obrigado Marco por mais uma viagem...
Resumindo no meio de tão boa gente... dos quais algum deles tenho-os como Aqueles Amigos... o mais para o "assim assim" eras tu...
Deixa lá que deve ser a embeija a falar Quando for grande o meu Discoverique há de calcar essa Terra
Resumindo no meio de tão boa gente... dos quais algum deles tenho-os como Aqueles Amigos... o mais para o "assim assim" eras tu...
Deixa lá que deve ser a embeija a falar Quando for grande o meu Discoverique há de calcar essa Terra
-
- Site Admin
- Mensagens: 2445
- Registado: 03 ago 2005 13:04
- Land Rover: Range Rover Classic 300 Tdi 96
- Sócio LCP: 1462
- Localização: Aveiro
Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Mais um vídeo adicionado ao quarto dia, da descida do rio.
Obrigado a todos os que vão lendo
Marco
Obrigado a todos os que vão lendo
Marco
You're a car, you're a sitting room, you're a bedroom, you're a frigde, you're a powerstation that charges up my phone every night, but most of all, what you are, what you've become... is a mate. And that's what makes a car special. That's what makes a car great. You start to think of it as a person... You start to love it.
- Fabio Prata
- master TT
- Mensagens: 1518
- Registado: 31 jan 2008 11:17
- Land Rover: Ex Defender 90 300tdi 1995,defender 90 td5 2005,defender 110 td5 2006.Discovery 3 SE 2007.actual defender 110xs 2011
- Sócio LCP: 2400
- RTI: 0
- Localização: England
Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Boas Marco
Belas fotos. Obrigado pela partilha!!
Cumprimentos
Fabio
Belas fotos. Obrigado pela partilha!!
Cumprimentos
Fabio
-
- Site Admin
- Mensagens: 2445
- Registado: 03 ago 2005 13:04
- Land Rover: Range Rover Classic 300 Tdi 96
- Sócio LCP: 1462
- Localização: Aveiro
Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Dia 6 - Es-Smara - Layoune
Smara não era mais bonito pela manhã:
Assim sendo, após o pequeno almoço, nada como uma pista para alegrar as hostes. Isto era no início da pista e o pessoal estava à espera do Jorge, pois durante a noite tentaram roubar um dos faróis do tecto da sua 110. Smara não deixa saudades a ninguém, mesmo...
Estas pistas do Sahara Ocidental são brilhantes. Momentos de areia, momentos de pedra, momentos de estradão. A sério, é só curtir
Ao longo da pista, aparecem estes sinais:
Aqui aproveitamos para mais uma foto de grupo:
Apesar de tudo, tivemos muita sorte com o tempo. Estava um dia completamente aberto, mas a temperatura era completamente suportável, andando sempre à volta dos 30º. Por esta razão é que escolhemos estas datas para a Expedição
A determinada altura, fizemos vários km sempre com um muro como companhia. Este muro, que na maior parte do tempo não é mais do que um monte de areia, é uma estrutura com 2700km de comprimento e que serve (supostamente) de barreira e fronteira entre as parte do Sahara Ocidental controlada por Marrocos e a parte controlada pela Frente Polisário. Mais informações, aqui.
Ao longo do muro existem diversas torres:
O muro de um lado, visto do cimo da torre:
E o outro lado:
Depois do almoço, e já perto do asfalto, o Rui Rodrigues começou a queixar-se de problemas no seu t#y#t@. A viatura perdia algum rendimento e ele era obrigado a parar e a desligar o carro para prosseguir. Como pouco tempo depois íamos chegar à estrada, esperamos até lá para ver o que se passava.
Na estrada, o carro funcionou a 100% e decidimos continuar o percurso definido para entrarmos na pista que nos levaria a Bir Anzarane, com uma noite de campismo selvagem pelo meio.
Só que, ao entrarmos na pista, o carro voltou a ter o mesmo comportamento. O erro no tablier dizia que era qualquer coisa relacionada com a "wastegate valve". Foram feitas diversas tentativas para resolver a situação. O resultado era o mesmo: o carro arrancava, andávamos alguns km e o problema aparecia novamente. A determinada altura, entrou em safe-mode e nem sequer pegava.
Restava então uma solução, que era rebocar o carro novamente até à estrada e definir um novo plano. Devido à experiência obtida num reboque de quase 300km dois anos antes, o Leonel foi o escolhido para efectuar a operação. A mim coube-me ir à frente a escolher o melhor caminho na pista para conseguirmos chegar à estrada sem mais problemas.
Resumo da tarde. Nos primeiros minutos é possível ver o muro que nos acompanha no lado esquerdo:
A paisagem que nos rodeava era bem inóspita:
Chegados À estrada, nova tentativa de colocar o carro a trabalhar, e eis que funcionou! O t#y#t@ pegou! O Rui foi então fazer um teste no alcatrão, andou algumas centenas de metros e o problema voltou a manifestar-se...
Não havia hipótese. Tínhamos de rebocar o carro. Após perguntarmos a militares e a um carro que passou na estrada, fomos informados que em Layounne havia um concessionário oficial da t#y#t@. Era a melhor solução. Um concessionário teria as ferramentas necessárias para nos ajudarem. O dia já estava a terminar:
Cinta desde o Disco para o Toy:
E siga para Layounne:
Já chegamos a Layounne bem de noite. O pessoal envolvido na operação de reboque pernoitou num hotel pertíssimo da t#y#t@ e o resto do pessoal foi para um parque de campismo nos arredores. No dia seguinte, voltaríamos a estar juntos.
Fez-nos bem o hotel. Depois da dureza das pistas, das chatices com a avaria e de um longo reboque, e apesar de chegarmos tarde, o pessoal do hotel foi-nos comprar umas pizzas (aquilo que eu digo, acerca da hospitalidade Marroquina, e que só não existe em Smara) enquanto tomávamos um banho retemperador. Quando descemos dos quartos, as pizzas esperavam por nós. Tudo isto e uma garrafinha de vinho, fez com que a boa disposição predominasse:
No dia seguinte ver-se-ia o que fazer com o t#y#t@
Smara não era mais bonito pela manhã:
Assim sendo, após o pequeno almoço, nada como uma pista para alegrar as hostes. Isto era no início da pista e o pessoal estava à espera do Jorge, pois durante a noite tentaram roubar um dos faróis do tecto da sua 110. Smara não deixa saudades a ninguém, mesmo...
Estas pistas do Sahara Ocidental são brilhantes. Momentos de areia, momentos de pedra, momentos de estradão. A sério, é só curtir
Ao longo da pista, aparecem estes sinais:
Aqui aproveitamos para mais uma foto de grupo:
Apesar de tudo, tivemos muita sorte com o tempo. Estava um dia completamente aberto, mas a temperatura era completamente suportável, andando sempre à volta dos 30º. Por esta razão é que escolhemos estas datas para a Expedição
A determinada altura, fizemos vários km sempre com um muro como companhia. Este muro, que na maior parte do tempo não é mais do que um monte de areia, é uma estrutura com 2700km de comprimento e que serve (supostamente) de barreira e fronteira entre as parte do Sahara Ocidental controlada por Marrocos e a parte controlada pela Frente Polisário. Mais informações, aqui.
Ao longo do muro existem diversas torres:
O muro de um lado, visto do cimo da torre:
E o outro lado:
Depois do almoço, e já perto do asfalto, o Rui Rodrigues começou a queixar-se de problemas no seu t#y#t@. A viatura perdia algum rendimento e ele era obrigado a parar e a desligar o carro para prosseguir. Como pouco tempo depois íamos chegar à estrada, esperamos até lá para ver o que se passava.
Na estrada, o carro funcionou a 100% e decidimos continuar o percurso definido para entrarmos na pista que nos levaria a Bir Anzarane, com uma noite de campismo selvagem pelo meio.
Só que, ao entrarmos na pista, o carro voltou a ter o mesmo comportamento. O erro no tablier dizia que era qualquer coisa relacionada com a "wastegate valve". Foram feitas diversas tentativas para resolver a situação. O resultado era o mesmo: o carro arrancava, andávamos alguns km e o problema aparecia novamente. A determinada altura, entrou em safe-mode e nem sequer pegava.
Restava então uma solução, que era rebocar o carro novamente até à estrada e definir um novo plano. Devido à experiência obtida num reboque de quase 300km dois anos antes, o Leonel foi o escolhido para efectuar a operação. A mim coube-me ir à frente a escolher o melhor caminho na pista para conseguirmos chegar à estrada sem mais problemas.
Resumo da tarde. Nos primeiros minutos é possível ver o muro que nos acompanha no lado esquerdo:
A paisagem que nos rodeava era bem inóspita:
Chegados À estrada, nova tentativa de colocar o carro a trabalhar, e eis que funcionou! O t#y#t@ pegou! O Rui foi então fazer um teste no alcatrão, andou algumas centenas de metros e o problema voltou a manifestar-se...
Não havia hipótese. Tínhamos de rebocar o carro. Após perguntarmos a militares e a um carro que passou na estrada, fomos informados que em Layounne havia um concessionário oficial da t#y#t@. Era a melhor solução. Um concessionário teria as ferramentas necessárias para nos ajudarem. O dia já estava a terminar:
Cinta desde o Disco para o Toy:
E siga para Layounne:
Já chegamos a Layounne bem de noite. O pessoal envolvido na operação de reboque pernoitou num hotel pertíssimo da t#y#t@ e o resto do pessoal foi para um parque de campismo nos arredores. No dia seguinte, voltaríamos a estar juntos.
Fez-nos bem o hotel. Depois da dureza das pistas, das chatices com a avaria e de um longo reboque, e apesar de chegarmos tarde, o pessoal do hotel foi-nos comprar umas pizzas (aquilo que eu digo, acerca da hospitalidade Marroquina, e que só não existe em Smara) enquanto tomávamos um banho retemperador. Quando descemos dos quartos, as pizzas esperavam por nós. Tudo isto e uma garrafinha de vinho, fez com que a boa disposição predominasse:
No dia seguinte ver-se-ia o que fazer com o t#y#t@
You're a car, you're a sitting room, you're a bedroom, you're a frigde, you're a powerstation that charges up my phone every night, but most of all, what you are, what you've become... is a mate. And that's what makes a car special. That's what makes a car great. You start to think of it as a person... You start to love it.
- FLG
- MesTTre Supremo da Pesquisa
- Mensagens: 24071
- Registado: 06 ago 2005 09:26
- Land Rover: Discovery 300 tdi
Freelander 2.0 di - Sócio LCP: 1244
- RTI: 1078
- Localização: Viana do Castelo
- Contacto:
Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Só podia ser um Disco a puxar o Toyo
Ah Grande Leonel
Ah Grande Leonel
-
- Site Admin
- Mensagens: 2445
- Registado: 03 ago 2005 13:04
- Land Rover: Range Rover Classic 300 Tdi 96
- Sócio LCP: 1462
- Localização: Aveiro
Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Vídeo adicionado ao relato do dia 5
You're a car, you're a sitting room, you're a bedroom, you're a frigde, you're a powerstation that charges up my phone every night, but most of all, what you are, what you've become... is a mate. And that's what makes a car special. That's what makes a car great. You start to think of it as a person... You start to love it.
-
- Site Admin
- Mensagens: 2445
- Registado: 03 ago 2005 13:04
- Land Rover: Range Rover Classic 300 Tdi 96
- Sócio LCP: 1462
- Localização: Aveiro
Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Dia 7 - Layounne - Boujdour
Deste dia não tenho qualquer foto, por isso vou socorrer-me de algumas tiradas por amigos expedicionários... A manhã começou com mais uma operação de reboque desde o hotel até à t#y#t@.
Realmente existe um concessionário da t#y#t@ em Layounne e até tem uma oficina, mas que só deve ser utilizada para as coisas mais básicas, tipo trocas de óleo, etc. O mecânico fez uns testes, andou para lá a mexer e até conseguiu que o carro pegasse. Foi fazer um test-drive e o problema voltou a acontecer.
Como não tinham máquina de diagnóstico, lá sugeriu irmos a outra oficina onde haveria uma máquina. Mais uma operação de reboque complicadíssima, já que esta oficina ficava num quarteirão um pouco longe, com montes de rotundas e cruzamentos pelo meio.
Mas lá conseguimos chegar à Extreme Auto:
Aqui tinham uma máquina da t#y#t@, mas a máquina não corrigia erros, apenas os mostrava. O carro esteve lá algum tempo, mas não conseguiram fazer nada. Resultado? Vamos a outra oficina. Mais uma operação de reboque, ainda mais complicada porque obrigou-nos a passar por ruas em obras, com carros estacionados dos dois lados, enfim.. Um inferno.
Nesta, também não fizeram nada, a não ser chamar um reboque "oficial", um Serie III, e lá foi o Toy para outra oficina:
Esta já tinha uma máquina da Bosch, que lia e limpava os erros.
Depois de algum tempo (já depois do almoço), aparentemente o problema tinha sido resolvido. O Rui levou o carro para um test-drive e o carro comportou-se muito bem sem dar qualquer erro. Dado que o t#y#t@ tinha estado no mecânico, o Hugo aproveitou para ir lubrificar as cruzetas do seu Defender 90 e resolver alguns problemas (rolamentos, reapertar, etc).
Tudo isto junto fez com que só lá mais para o final da tarde (16-17 horas) é que o pessoal (reagrupado numa área de serviço) estivesse mais ou menos pronto para partir. Nisto, e enquanto eu e o Jorge procurávamos um filtro de ar para o 110 TD5, o Rui decide ir novamente ao centro da cidade e o problema no t#y#t@ voltou a acontecer. O carro desligou-se.
Nesta altura, a moral levou um grande tombo e o Rui só pensava em limpar o erro e tentar regressar para Portugal o mais rápido possível. Nova operação de reboque ao mecânico com a máquina da Bosch.
Entretanto, no rádio, o Hugo e a Daniela dizem que procuraram na net e descobriram umas informações que poderiam ajudar a resolver o problema. Era decididamente algo relacionado com a electrónica e com a cablagem.
A informação foi passada ao mecânico que já não estava com tanta vontade de ajudar, pois queria fechar a oficina às 18:00, mas com insistência lá fez a intervenção necessária e descrita na internet.
O carro pegou e parecia estar a funcionar bem. Mas o Rui e a Sílvia não queriam continuar pois a confiança no carro estava perdida. Felizmente, o mestre Parola conseguiu-os convencer a continuar connosco. A etapa do final desse dia seria sempre feita por estrada, até Boujdour, e se houvesse algum problema, estaríamos todos juntos para ajudar.
E assim foi. Já de noite, pusemo-nos a caminho de Boujdour. Num dos controlos policiais, um dos polícias viu que eu estava a viajar só e perguntou se não me importava de dar boleia a um polícia que também ia para Boujdour. Após consultar o resto da caravana, foi dado o ok e passei a ter como companheiro de viagem, um guarda da Sûreté National.
Pelo caminho, paramos na Josefina para comer uma bela de uma lagosta:
g]
(foto tirada noutra altura)
Já bastante tarde, e depois de uma viagem cansativa em que nos cruzamos com dezenas de camiões, entramos em Boujdour.
Depois de deixar o polícia, fomos directos ao camping, onde nos deixaram entrar, apesar do adiantado da hora (já passava da uma da manhã).
Deste dia não tenho qualquer foto, por isso vou socorrer-me de algumas tiradas por amigos expedicionários... A manhã começou com mais uma operação de reboque desde o hotel até à t#y#t@.
Realmente existe um concessionário da t#y#t@ em Layounne e até tem uma oficina, mas que só deve ser utilizada para as coisas mais básicas, tipo trocas de óleo, etc. O mecânico fez uns testes, andou para lá a mexer e até conseguiu que o carro pegasse. Foi fazer um test-drive e o problema voltou a acontecer.
Como não tinham máquina de diagnóstico, lá sugeriu irmos a outra oficina onde haveria uma máquina. Mais uma operação de reboque complicadíssima, já que esta oficina ficava num quarteirão um pouco longe, com montes de rotundas e cruzamentos pelo meio.
Mas lá conseguimos chegar à Extreme Auto:
Aqui tinham uma máquina da t#y#t@, mas a máquina não corrigia erros, apenas os mostrava. O carro esteve lá algum tempo, mas não conseguiram fazer nada. Resultado? Vamos a outra oficina. Mais uma operação de reboque, ainda mais complicada porque obrigou-nos a passar por ruas em obras, com carros estacionados dos dois lados, enfim.. Um inferno.
Nesta, também não fizeram nada, a não ser chamar um reboque "oficial", um Serie III, e lá foi o Toy para outra oficina:
Esta já tinha uma máquina da Bosch, que lia e limpava os erros.
Depois de algum tempo (já depois do almoço), aparentemente o problema tinha sido resolvido. O Rui levou o carro para um test-drive e o carro comportou-se muito bem sem dar qualquer erro. Dado que o t#y#t@ tinha estado no mecânico, o Hugo aproveitou para ir lubrificar as cruzetas do seu Defender 90 e resolver alguns problemas (rolamentos, reapertar, etc).
Tudo isto junto fez com que só lá mais para o final da tarde (16-17 horas) é que o pessoal (reagrupado numa área de serviço) estivesse mais ou menos pronto para partir. Nisto, e enquanto eu e o Jorge procurávamos um filtro de ar para o 110 TD5, o Rui decide ir novamente ao centro da cidade e o problema no t#y#t@ voltou a acontecer. O carro desligou-se.
Nesta altura, a moral levou um grande tombo e o Rui só pensava em limpar o erro e tentar regressar para Portugal o mais rápido possível. Nova operação de reboque ao mecânico com a máquina da Bosch.
Entretanto, no rádio, o Hugo e a Daniela dizem que procuraram na net e descobriram umas informações que poderiam ajudar a resolver o problema. Era decididamente algo relacionado com a electrónica e com a cablagem.
A informação foi passada ao mecânico que já não estava com tanta vontade de ajudar, pois queria fechar a oficina às 18:00, mas com insistência lá fez a intervenção necessária e descrita na internet.
O carro pegou e parecia estar a funcionar bem. Mas o Rui e a Sílvia não queriam continuar pois a confiança no carro estava perdida. Felizmente, o mestre Parola conseguiu-os convencer a continuar connosco. A etapa do final desse dia seria sempre feita por estrada, até Boujdour, e se houvesse algum problema, estaríamos todos juntos para ajudar.
E assim foi. Já de noite, pusemo-nos a caminho de Boujdour. Num dos controlos policiais, um dos polícias viu que eu estava a viajar só e perguntou se não me importava de dar boleia a um polícia que também ia para Boujdour. Após consultar o resto da caravana, foi dado o ok e passei a ter como companheiro de viagem, um guarda da Sûreté National.
Pelo caminho, paramos na Josefina para comer uma bela de uma lagosta:
g]
(foto tirada noutra altura)
Já bastante tarde, e depois de uma viagem cansativa em que nos cruzamos com dezenas de camiões, entramos em Boujdour.
Depois de deixar o polícia, fomos directos ao camping, onde nos deixaram entrar, apesar do adiantado da hora (já passava da uma da manhã).
You're a car, you're a sitting room, you're a bedroom, you're a frigde, you're a powerstation that charges up my phone every night, but most of all, what you are, what you've become... is a mate. And that's what makes a car special. That's what makes a car great. You start to think of it as a person... You start to love it.
- EDUARDO COELHO
- júnior TT
- Mensagens: 320
- Registado: 29 set 2005 16:15
- Land Rover: Discovery 200 Tdi 92
- Sócio LCP: 407
- RTI: 0
- Localização: LINDA A VELHA
Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Obrigadíssimo, Marco.
Está a saber-me muito bem ..., recordar.
Um elogio à tua capacidade para registar e relatar.
Abração
Está a saber-me muito bem ..., recordar.
Um elogio à tua capacidade para registar e relatar.
Abração
-
- Site Admin
- Mensagens: 2445
- Registado: 03 ago 2005 13:04
- Land Rover: Range Rover Classic 300 Tdi 96
- Sócio LCP: 1462
- Localização: Aveiro
Re: Marrocos 2013 - As pistas do Sahara
Dia 8 - Boujdour - Dakhla
Dado que não foi possível fazer a etapa prevista até Bir Anzarane e posteriormente Dakhla, a alternativa passou por fazer o percurso no sentido inverso, ou seja, Layounne - Dakhla por estrada e no regresso fazia-se a pista.
Assim sendo, o acordar em Boujdour foi feito com tempo. O parque de campismo era porreiro, apesar de não ter sombras:
Havia água quente e as instalações sanitárias eram limpas. Após o check-out, fomos logo para a zona que tem o monumento do Cabo Bojador, um cabo muito importante na História Portuguesa:
Em seguida, apanhamos a N1 rumo a Dakhla. Uma estrada que em grande parte se situa à beira-mar:
Deu para fazer uma condução relaxada e recuperar dos stresses do dia anterior, aproveitando o bom tempo:
Onde também há dromedários:
Aqui ainda se considerou rumar a Bin Anzarane para retomar a pista, mas a confiança no t#y#t@ ainda não estava a 100% e foi mantida a decisão de continuar por estrada:
Pelo meio, paramos numa pequena enseada cheia de pescadores:
Decidimos meter conversa para tentar comprar um peixinho para o jantar. Primeiro tentaram-nos vender uma mega-corvina:
Só que era grande demais para a nossa capacidade de refrigeração Então tivemos que nos contentar com outros peixes mais pequenos e uns chocos:
Compramos uma quantidade enorme de peixe, que foi amanhado nas rochas junto ao mar por menos de 10 euros e uma garrafa de vinho verde. Quando nos disseram o preço, nem tivemos coragem de negociar:
Ali, ainda havia muito trabalho feito à força de braços:
Pelo caminho paramos numa área de serviço para abastecer. Como se já não fossem suficientes todas as chatices com o t#y#t@, o gajo da bomba de gasolina achou que o que ficava bem naquele depósito eram 11 litros de gasolina... Grande nabo. Ainda bem que o Rui se apercebeu a tempo. Lá metemos um pouco de óleo no depósito e voltamos a arrancar para fazer o resto da viagem. O Rui foi parando em todas as áreas de serviço para meter mais gasóleo e ir diluindo a mistura... Num dos abastecimentos, se bem me lembro, meteu 6 litros de gasóleo Felizmente, a gasolina não fez mossa num depósito com capacidade para 96 litros.
Além das invevitáveis pistas do Sahara, outro dos objectivos desta Expedição era ir ao Trópico de Câncer. Em 2012, na nossa breve passagem pelo Sahara Ocidental, o Leonel levantou esse objectivo. Alguns cumpriram-no no ano passado, outros só este ano é que lá chegaram.
Dakhla ao fundo:
E finalmente, o Trópico, onde toda a gente aproveitou para tirar uma foto:
No regresso, mais um fim de tarde magnífico:
Ainda antes de Dakhla, demos um saltinho à Duna Branca. Para lá chegar há que fazer uma pequena pista de areia, com algumas armadilhas.
Foi numa destas armadilhas que se partiu o amortecedor traseiro direito do Discovery do Eduardo Coelho. O amortecedor foi desmontado no local, e o resto da pista foi feito apenas em cima da mola, sem problemas. Infelizmente não tenho nenhuma foto da duna, pois quando lá cheguei já estava um pouco escuro e não dava para fotografar.
A ideia inicial era acampar na zona, mas já chegamos um pouco tarde e fazia muito vento e toca de abalar para o Camping Moussafir em Dakhla.
Nessa noite fizemos um belíssimo jantar com o peixe que tínhamos comprado. O Eduardo ainda foi procurar alguém que lhe soldasse o amortecedor, mas só no dia seguinte é que seria reparado.
Dado que não foi possível fazer a etapa prevista até Bir Anzarane e posteriormente Dakhla, a alternativa passou por fazer o percurso no sentido inverso, ou seja, Layounne - Dakhla por estrada e no regresso fazia-se a pista.
Assim sendo, o acordar em Boujdour foi feito com tempo. O parque de campismo era porreiro, apesar de não ter sombras:
Havia água quente e as instalações sanitárias eram limpas. Após o check-out, fomos logo para a zona que tem o monumento do Cabo Bojador, um cabo muito importante na História Portuguesa:
Em seguida, apanhamos a N1 rumo a Dakhla. Uma estrada que em grande parte se situa à beira-mar:
Deu para fazer uma condução relaxada e recuperar dos stresses do dia anterior, aproveitando o bom tempo:
Onde também há dromedários:
Aqui ainda se considerou rumar a Bin Anzarane para retomar a pista, mas a confiança no t#y#t@ ainda não estava a 100% e foi mantida a decisão de continuar por estrada:
Pelo meio, paramos numa pequena enseada cheia de pescadores:
Decidimos meter conversa para tentar comprar um peixinho para o jantar. Primeiro tentaram-nos vender uma mega-corvina:
Só que era grande demais para a nossa capacidade de refrigeração Então tivemos que nos contentar com outros peixes mais pequenos e uns chocos:
Compramos uma quantidade enorme de peixe, que foi amanhado nas rochas junto ao mar por menos de 10 euros e uma garrafa de vinho verde. Quando nos disseram o preço, nem tivemos coragem de negociar:
Ali, ainda havia muito trabalho feito à força de braços:
Pelo caminho paramos numa área de serviço para abastecer. Como se já não fossem suficientes todas as chatices com o t#y#t@, o gajo da bomba de gasolina achou que o que ficava bem naquele depósito eram 11 litros de gasolina... Grande nabo. Ainda bem que o Rui se apercebeu a tempo. Lá metemos um pouco de óleo no depósito e voltamos a arrancar para fazer o resto da viagem. O Rui foi parando em todas as áreas de serviço para meter mais gasóleo e ir diluindo a mistura... Num dos abastecimentos, se bem me lembro, meteu 6 litros de gasóleo Felizmente, a gasolina não fez mossa num depósito com capacidade para 96 litros.
Além das invevitáveis pistas do Sahara, outro dos objectivos desta Expedição era ir ao Trópico de Câncer. Em 2012, na nossa breve passagem pelo Sahara Ocidental, o Leonel levantou esse objectivo. Alguns cumpriram-no no ano passado, outros só este ano é que lá chegaram.
Dakhla ao fundo:
E finalmente, o Trópico, onde toda a gente aproveitou para tirar uma foto:
No regresso, mais um fim de tarde magnífico:
Ainda antes de Dakhla, demos um saltinho à Duna Branca. Para lá chegar há que fazer uma pequena pista de areia, com algumas armadilhas.
Foi numa destas armadilhas que se partiu o amortecedor traseiro direito do Discovery do Eduardo Coelho. O amortecedor foi desmontado no local, e o resto da pista foi feito apenas em cima da mola, sem problemas. Infelizmente não tenho nenhuma foto da duna, pois quando lá cheguei já estava um pouco escuro e não dava para fotografar.
A ideia inicial era acampar na zona, mas já chegamos um pouco tarde e fazia muito vento e toca de abalar para o Camping Moussafir em Dakhla.
Nessa noite fizemos um belíssimo jantar com o peixe que tínhamos comprado. O Eduardo ainda foi procurar alguém que lhe soldasse o amortecedor, mas só no dia seguinte é que seria reparado.
You're a car, you're a sitting room, you're a bedroom, you're a frigde, you're a powerstation that charges up my phone every night, but most of all, what you are, what you've become... is a mate. And that's what makes a car special. That's what makes a car great. You start to think of it as a person... You start to love it.